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16 de Junho de 2024
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    Fórum dos Leitores

    Publicado por Estadão
    há 12 anos

    POLÍTICA ECONÔMICA

    Piada sem graça

    Depois de sua peroração no Dia do Trabalho, apontando, em tom populista, os bancos privados como os principais culpados pelo fato de que as taxas de juros cobradas nos financiamentos se vêm situando acima do nível ideal - esquecendo-se, convenientemente, do papel do governo nos altos tributos incidentes sobre operações de empréstimo e no excessivo depósito compulsório recolhido ao Banco Central -, a presidente Dilma Rousseff decidiu que agora é a vez de a sociedade pagar a conta pela irresponsabilidade do governo petista na gestão dos gastos públicos. Ora, dado que o governo tem de se financiar para pagar abusivos volumes de despesas (improdutivas na maioria dos casos) decorrentes de um Estado inchado como o nosso, nada melhor do que desestimular a poupança, que era a mais rentável e segura aplicação dentre as disponíveis para os pobres mortais pagadores de impostos! Nada mais confortável para o governo, não é mesmo? E se fosse um tucano que tivesse baixado uma medida como essa de mudança da poupança? Já estaríamos a ver furiosos dirigentes petistas vituperando contra o que eles certamente tachariam de "confisco"! Esse cinismo do PT é mesmo uma piada sem graça...

    HENRIQUE BRIGATTE

    hbrigatte@yahoo.com.br

    Pindamonhangaba

    Poupança

    Em vez de cortar os abusivos impostos e cobrar dos bancos taxas menores de administração dos fundos de investimento, o governo, para encher ainda mais a pança, não poupou a poupança. E ó, nós, os poupadores pé-de-meia... O Brasil já viu esse filme.

    J. S. DECOL

    decoljs@globo.com

    São Paulo

    Hood Robin

    O que estamos assistindo é a um Robin Hood ao contrário! Enquanto o herói inglês tirava dos ricos para dar aos pobres, o governo Dillma tira dos pobres - aplicadores na poupança - para remunerar os ricos - aplicadores em fundos! Esse é o governo popular e democrático do PT!

    MARCELO DA ROCHA AZEVEDO

    marcelo@xelcon.com.br

    São Paulo

    Os vilões da economia

    Para o governo Dilma, a remuneração (arrochada) dos aposentados e pensionistas do INSS está para a inflação assim como o rendimento (agora ainda mais reduzido) das cadernetas de poupança está para os juros bancários.

    ROBERTO TWIASCHOR

    rtwiaschor@uol.com.br

    São Paulo

    De dar inveja

    Gostaria que a nossa presidenta Dilma providenciasse a imediata diminuição do valor das multas e dos juros (altíssimos) cobrados de quem deve impostos atrasados. Isso é de dar inveja aos bancos privados.

    ROBERTO BRODOLONI

    r.brodoloni@ig.com.br

    Bragança Paulista

    Juros bancários

    Tem plena e total razão a presidenta em querer a redução dos juros bancários, que, de fato, são os mais altos do mundo. Mas a redução da carga tributária, que também é uma das mais altas do mundo, nem pensar...

    BATISTA CASSIANO

    batistacassiano@hotmail.com

    São Paulo

    Cesta básica

    Só haverá concorrência entre os bancos quando forem divulgadas regularmente as taxas mínimas e máximas dos produtos que efetivamente interessam às pessoas, que são os juros cobradas no cheque especial, no cartão de crédito, no crédito direto ao consumidor e o custo mensal de manutenção da conta corrente, a famosa cesta de serviços. Aliás, uma cesta composta pelos mesmos itens básicos (sei que existem, mas quem sabe seu custo?) para todos os bancos, que se poderia chamar Cesta Básica Bancária (CBB), e divulgada mensalmente seria muito salutar. Sem isso assistiremos à divulgação das taxas do consignado, do financiamento de veículos, do crédito imobiliário, que têm ampla garantia, mas não fazem parte do dia a dia da maioria da população.

    GUSTAVO GUIMARAES DA VEIGA

    gjgveiga@hotmail.com

    São Paulo

    Deseducação financeira

    Como explicar os quase R$ 200 bilhões por ano que os brasileiros gastam com juros, diante da inundação de ofertas de produtos e serviços "sem juros", "com taxa zero", com "preço à vista igual ao financiado" e assemelhados? Se o governo realmente deseja o apoio da população na questão dos juros, deveria acabar com o maior programa de deseducação financeira do mundo, obrigando à abertura das taxas de juros efetivas que, inexoravelmente, incidem sobre todo e qualquer financiamento.

    CARLOS E. LESSA BRANDAO

    celb@iname.com

    São Paulo

    De ganância

    A presidente Dilma deveria explicar-nos por que os bancos públicos operavam com juros tão elevados antes deste levante, já que o assunto é agora considerado ganância dos banqueiros. Além de reduzir a taxa Selic, por que não baixar os impostos, reduzir os depósitos compulsórios e regulamentar o Cadastro Positivo, contribuindo assim, efetivamente, para a redução dos spreads?

    FLAVIO LANGER

    diretoria@spaal.com.br

    São Paulo

    Bondades oficiais

    Os bancos privados agradecem: os inadimplentes farão empréstimos com mais facilidade e com juros mais baratos, pagarão aos bancos privados e darão calote nos bancos oficiais.

    CARLOS NORBERTO VETORAZZI

    cnorbertovetorazzi@yahoo.com.br

    São José do Rio Preto

    INFRAESTRUTURA

    TAP e Viracopos

    A iniciativa da TAP, empresa portuguesa de transporte aéreo, de não mais utilizar o aeroporto "internacional" de Campinas ilustra bem como a Infraero "administra" o que lhe compete. Um aeroporto internacional sem free shop chega a ser motivo de piada. Mas o pior é a lentidão dessa gente incompetente para implementar o óbvio. Esse é o Brasil de todos. Eta, nóis...

    ADEMAR MONTEIRO DE MORAES

    ammoraes57@hotmail.com

    São Paulo

    Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

    QUEM VAI PAGAR A CONTA DA AVENTURA? A previsão oficial do Ministério do Esporte para a reforma e construção dos estádios para a Copa do Mundo de 2004 foi atualizada para R$6,9 bilhões. Que é pouco mais de R$1 bilhão maior do que a prevista em janeiro de 2010. Porém é mais de 3 vezes, isso mesmo, três vezes, maior do que a CBF previu e informou à Fifa em 2007 quando o Brasil foi escolhido como sede do Mundial. Isso tudo sem se falar das obras e custos de infraestrutura que serão necessários, e que também estão atrasados. Muitos vêm alertando da verdadeira aventura que é essa Copa do Mundo. Tanto dinheiro investido que terá um retorno mínimo e deixará às moscas grande parte dos estádios construídos. Dinheiro esse que está fazendo falta para educação e saúde, dentre outras. O triste de tudo isso é que 97% (quase tudo) desse valor está saindo dos cofres públicos. O mais triste ainda é saber (ou desconfiar) que boa parte desse dinheiro é desviado para propinas e favorecimentos políticos ou não. A resposta à pergunta acima é muito simples: seremos nós, o povo que pagará a conta com os exorbitantes impostos e com os miseráveis aumentos em nossos salários e aposentadorias. Enquanto isso os membros dos 3 Poderes continuam tendo aumentos salariais generosos, além de novos benefícios criados com muita facilidade, algumas vezes na calada da noite. Apesar de todo esse "esforço", ainda seremos motivo de chacota dos demais países do mundo, pelas falhas que já vêm ocorrendo e que, muito provavelmente, ocorrerão com falta de vagas em hotéis, aeroportos saturados, assaltos, congestionamentos de trânsito, etc.

    Edison Roberto Morais ermorais@uol.com.br

    São Paulo

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    BURACO SEM FUNDO

    A Fifa vai perceber o tamanho do buraco em que se enfiou ao confiar a realização da Copa do Mundo ao Brasil quando a Delta abandonar as obras e as subcontratadas pela Delta também. Caso os estádios sejam entregues no prazo, o restante das obras necessárias não sairá do papel, talvez em duas ou três sedes, no máximo, contando com São Paulo. O mais lógico é realizar a Copa no Catar: em 18 meses tudo estará pronto. E a Copa no Brasil fica para quando o País estiver preparado para recebê-la. Sr. Blatter, se a Fifa já recebeu algum adiantamento, seja oficialmente ou extra oficialmente, já está no lucro. Se não recebeu, o Catar paga à vista. É pegar ou se melecar na lama junto com a CBF.

    Luiz Ress Erdei gzero@zipmail.com.br

    Osasco

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    O ENTERRO É NOSSO

    O povo brasileiro se parece muito com aquelas pessoas que, ao longo do trajeto de um enterro, ficam assistindo o cortejo. Com um pouco de dó do falecido, mas com o sentimento de "não é comigo", então tudo bem. No caso, o enterro é do Brasil e nós vamos, impassíveis, acompanhando o andar vagaroso, mas rumo a um destino que não queremos. Quando nos candidatamos a país-sede da Copa do Mundo, foram unânimes os comentários de que as obras seriam um motivo para desvio de verbas públicas. O que todo mundo previa, ou melhor, já sabia, está acontecendo com a maior naturalidade. Vemos um estádio que vai sediar a abertura ter mais verba pública para incentivo do que o custo total de outro, na mesma cidade, e com mais obras a fazer, contando departamentos, quadras, além da demolição do antigo. Agora vem a notícia de que a previsão dos custos é três vezes a estimativa inicial da CBF. Sem contar que uma empreiteira envolvida num dos maiores escândalos do país está cuidando de parte dos trabalhos. Os políticos, cientes da impunidade, não se preocupam porque a sociedade fica fazendo reverência respeitosa e silenciosa ao defunto. Sabemos que as construções estão atrasadas e, como já disse um ministro, daremos um "jeitinho". Parece piada, mas esse "jeitinho" será um novo aumento sem licitação e os bolsos (deles) cheios. Aí, quando nos tornarmos uma nova Grécia, sairemos às ruas lutando contra medidas para evitar a quebradeira na pátria amada. Ficaremos valentes porque quem eles estarão querendo por no caixão seremos nós.

    Vanderley Jordão vanjord@ig.com.br

    São João da Boa Vista

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    ENCONTRO COM JERÔME VALCKE

    Aldo Rebelo engoliu o certeiro chute no traseiro.

    Roberto Twiaschor rtwiaschor@uol.com.br

    São Paulo

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    O SEGREDO NA CPI

    Pedra atirada e notícia vazada são coisas sobre as quais não se tem o menor controle. Cientes...

    Ver notícia na íntegra em Estadão

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