Frente Parlamentar do Agronegócio faz reunião na Tecnoshow, em Rio Verde
A Frente Parlamentar de Agronegócio da Assembleia Legislativa realizou sua segunda reunião nessa segunda-feira, 13, em Rio Verde, numa parceria com a Comissão de Grãos da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). O eventou aconteceu no estande do sistema Faeg montado na Tecnoshow Comigo, a maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste Brasileiro, que prossegue até o dia 17.
A possibilidade da redução do ICMS do óleo diesel ao produtor rural, a criação do Fundo de Incentivo à Cultura da Soja, a escassez e qualidade ruim da energia e o atual modelo do seguro rural foram alguns dos pontos debatidos durante a reunião.
O presidente da Frente do Agronegócio, deputado Lissauer Vieira (PSD), filho de produtores rurais, abriu a reunião discorrendo sobre a minuta de um projeto que pretende sugerir ao Governo do Estado a desoneração do ICMS sobre o óleo diesel aos produtores e transportadores do Estado.
“O gasto com combustível é um dos maiores custos operacionais da lavoura a penalizar os produtores. Dessa forma, a redução da alíquota do ICMS do óleo diesel terá forte impacto positivo, proporcionando assim um maior investimento na produção que, por consequência, elevará a produtividade, gerando mais divisas para o Estado e diminuindo o valor do alimento ao consumidor final”, argumentou.
Lissauer reafirmou, em um auditório com mais de 50 pessoas ligadas ao campo, que o produtor não pode mais ser visto apenas como um homem simples, mas como um empresário, seja pequeno ou grande. Para isso, ele levantou questões como a necessidade de investimento em assistência técnica e da concessão, por parte do Governo Estadual, de mais suporte ao pequeno produtor rural.
“Como disse a ministra da Agricultura, Kátia Abreu: o pequeno e médio produtor não quer benesses e sim oportunidade de trabalho e de crescer”, lembrou o parlamentar.
Ascenção dos produtores
O presidente da Faeg, José Mário Schreiner, também se posicionou sobre o tema, lembrando que apenas 15% dos produtores no Estado estão nas categorias A e B, ou seja, 85% dos produtores estão nas classes C, D e E. "A nossa meta, acima de tudo, é fazer com que parte desses produtores das D e E subam para a Classe C e os da Classe C para B e A”, completou.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Goiás (Aprosoja Goiás) e vice-presidente da Faeg, Bartolomeu Braz Pereira, discorreu sobre a criação do Fundo de Incentivo à Cultura da Soja, que será gerido por um Conselho formado por diversos segmentos organizados da sociedade e dos poderes constituídos.
“Precisamos de leis que possibilitem o crescimento da produção, aumento de empregos e, como consequência, geração de renda. Também vamos buscar a implantação do Fundo da Soja, para atender a pesquisa, assistência técnica e os pequenos produtores”, disse Bartolomeu Pereira.
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