GCM acusado de matar ajudante geral tem prisão temporária decretada pela Justiça
Crime ocorreu sábado (24), na zona norte da capital
A Justiça decretou hoje (27) a prisão temporária do Guarda Civil, de 46 anos, acusado de executar um ajudante geral, de 31, em uma feira livre da Vila Brasilândia, zona norte da capital. O crime ocorreu no último sábado (24) e o período de detenção é válido por 30 dias. Em interrogatório no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o autor do homicídio afirmou ter atirado na vítima por estar sob efeito de cocaína e álcool.
Vídeo mostrando a execução circulou pelas redes sociais e causou grande impacto pela frieza do ato. O crime foi registrado às 7h de sábado (24/10), na rua Hélcio da Silva, onde funciona a feira livre. Os PMs que atenderam a ocorrência acionaram a equipe de investigação da 1ª Delegacia da Divisão de Homicídios do DHPP, que identificou o autor.
“Ela sabia que estava sendo procurado pelo DHPP e decidiu se apresentar à Polícia”, contou o diretor do DHPP, Fábio Pinheiro Lopes. O CGM disse no interrogatório que bebia cerveja com o amigo e usava drogas desde às 5h30min. “Se ele usou álcool e tóxico, não poderia estar armado, ainda mais com uma arma da corporação”, afirmou o diretor.
O indiciado não apresentou motivo para o assassinato e afirmou possuir antecedentes pelo uso de bebidas alcoólicas. O guarda civil foi indiciado no crime de homicídio qualificado, por motivo torpe (desprezível) e foi encaminhado para a cadeia do 2º Distrito Policial (Bom Retiro). A arma usada no crime, de propriedade da GCM de São Paulo, foi apreendida para perícia.
Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública
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