General concentra poderes no Egito após golpe de Estado
KAREEM FAHIM
DO "NEW YORK TIMES"
CAIRO - Quando o primeiro presidente eleito do Egito, Mohamed Mursi, promoveu o general Abdul Fatah al-Sisi a ministro da Defesa, quase um ano atrás, muitos viram nisso uma vitória do presidente islâmico e de uma democracia incipiente.
Mursi havia recuperado os amplos poderes da velha guarda, e o general Sisi parecia ter uma relação estreita com o novo presidente, chegando a enviar para Mursi um telegrama elogioso: "Os homens das Forças Armadas confirmam a Sua Excelência sua absoluta lealdade ao Egito e a seu povo, apoiando sua liderança como guardiães da responsabilidade patriótica".
Hoje Mursi é um prisioneiro dos militares, deposto pelo general Sisi em 3 de julho. E o general telegênico, que se projetou como protetor da segurança do Egito e de sua própria identidade, cavalga uma onda de vigoroso nacionalismo e sentimento pró-militar.
As percepções conflitantes do general Sisi -um oficial tarimbado que responde com relutân...
Ver notícia na íntegra em Folha Online
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.