Grupos de direitos animais protestam em abertura de pista de corrida de cães

No dia de abertura do Clube Canil Sarasota, que promove corridas de cães galgos (um tipo de “cão de caça”), ativistas de direitos animais foram aos portões da pista com placas de protesto afim de informar o público melhor sobre os horrores das corridas. As informações são do site Care2.

O protesto foi organizado por Carolyn Repeta, que passou mais de 20 anos planejando e executando protestos contra não só o Clube Sarasota, mas corridas de cães galgos em geral.

Há atualmente 21 pistas de corrida do tipo funcionando nos Estados Unidos, 12 desses sendo na Flórida. A maioria dos estados já baniu as corridas de Galgos. Durante sua carreira, os cães sofrem abusos diários desde quando nascem até se aposentarem. O protesto no clube ajudou a atrair atenção para esse tipo de abuso.

Antes mesmo de começarem sua carreira nas corridas, os cães têm que passar por um treinamento completo, que pode durar cerca de 18 meses. Os locais de treinamento são localizados separados das pistas de corrida, então eles têm que ser transportados — frequentemente em más condições. Há vários casos documentados em que mais de um cão morreu durante o processo de transporte.

Durante o seu tempo na pista, os cães são confinados em pequenas caixas por até 20 horas por dia e são obrigados a correr em clima de até 38º. É comum passarem mal de exaustão do calor. A dieta dos cães nas pistas de corridas é composta de carne que vem de animais doentes e desabilitados porque é mais barato para os treinadores.

Os cães de corrida também são frequentemente testados positivos para drogas. Há múltiplos casos onde os animais testaram positivo para cocaína e esteróides anabolizantes. Em setembro, 12 cães em uma pista em Iowa foram testados positivo para drogas para melhorar o desempenho nas corridas.

Cães galgos não são os únicos animais que sofrem abusos da indústria de corridas. Recentemente, pistas na Austrália viraram manchete por usar animais vivos como isca para treinar os cães. Os animais sofriam mortes violentas e horríveis, sem ter chance de se defender ou fugir já que eram amarrados e colocados para serem perseguidos, atacados e mortos pelos cães.