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16 de Junho de 2024
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    Guajará: Sentença condenatória inédita

    O Promotor de Justiça da Comarca do Ministério Público do Estado do Amazonas no Município de Guajará, a 1.476 Km de Manaus, denunciou no último dia 14 de fevereiro de 2011, por meio da Ação Penal nº 20/2010, uma tentativa de estupro ocorrida no dia 22 de janeiro de 2010 contra uma menina menor de idade, na época com 7 anos. O acusado, Aurélio Oliveira da Silva, foi preso em flagrante e alegou durante o interrogatório arrependimento do ato antes de consumá-lo. O MPE propôs a condenação de Aurélio por crime tipificado no art. 217-A, na forma tentada, isto é, apesar de não ter acontecido o estupro, o interrogado teve a pretensão em fazê-lo e o crime não se consumou por razões alheias à sua própria vontade. As testemunhas, Moacir Ferreira da Silva e Antônio Francisco Costa da Silva, declararam durante depoimento que Aurélio conduziu a menina até um matagal e a pediu que se despisse. Entretanto, ao perceber a presença de outras pessoas no local acabou por nao fazer nada, fugindo e deixando a criança ali. O acusado disse que estava fazendo aquele caminho pois iria à casa de uma conhecida, e que no momento teve sim vontade de cometer o crime, sentindo intenções ruins contra a garota, mas por arrependimento não o fez. A defesa alega reconhecimento da tese de arrependimento eficaz e pede pugnamente a absolvição do acusado.

    Segundo o Juiz de Direito Flávio Henrique Albuquerque de Freitas, titular da Comarca, ficou comprovado que a consumação não ocorreu por circunstância alheia à vontade do acusado, ou seja, a presença de testemunhas no local. "Não há como falar em desistência voluntária ou arrependimento eficaz, mas sim em tentativa da prática de estupro de vulnerável", disse o Juiz, que julgou procedente a punição pretendida pelo MPE e condenou o réu a 3 anos e 8 meses de reclusão.

    Essa é a primeira vez que na Comarca de Guajará, alguém é condenado. O episódio revela que a presença do Ministério Público em todos os municípios é direito dos municípes e os proteje contra a ação dos malfeitores.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/guajara-sentenca-condenatoria-inedita/2575517

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