Helena saúda Declaração Universal dos Direitos Humanos

A deputada Helena Barros Heluy (PT) pregou nesta quarta (10), na Assembléia, "a luta intransigente e se necessário intolerável em defesa dos direitos humanos".

O discurso fez parte das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A deputada saudou a história da humanidade, naquele ponto e naquele momento extraordinário em que as nações ditas civilizadas, ainda sob o impacto dos horrores da 2ª Guerra Mundial, definiram, decidiram uma declaração com caráter de universalidade em defesa dos direitos humanos.

Nas palavras da deputada, "é com este sentimento inicial de saudação a todos e a todas que vivenciaram aquele momento histórico que eu coloco esta reflexão. Sei que outros deputados e deputadas virão aqui para abordar a mesma causa e abordar a importância deste 10 de dezembro de 2008, quando comemoramos os 60 anos desse documento, dessa Declaração Universal.

Helena reverenciou a memória daqueles que já se foram" para que essa Declaração tenha cada vez mais vida, nos mais diversos países, entre as mais diversas nações, entre os mais diversos povos, mas principalmente na terra onde eu nasci, esta terra chamada Brasil, esta terra chamada Maranhão ".

A intenção do discurso, conforme disse, foi dar vida a todos aqueles itens, todos aqueles artigos que começam dizendo que todos são iguais." Todos são iguais, todos os homens, todas as mulheres, de todas as etnias, todas as categorias e segmentos sociais ", comemorou.

Ao falar sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Helena disse que o fazia vivenciando todas as grandes lutas do povo brasileiro nesse sentido." E vivencio com todo entusiasmo ante a determinação do governo Lula de diminuir essas desigualdades para começar a dar vida mesmo a esses direitos, diminuindo diferenças, aproximando uns e outros que vivem separados por um fosso imenso, sobretudo as desigualdades sociais e econômicas.

A deputada cumprimentou, "fazendo memória", aqueles que tombaram na história deste país, lutando pela liberdade, por independência, por democracia, por igualdade, enfim, por tudo quanto está consubstanciado na Declaração, ao longo do tempo, ao longo da nossa história. E com um destaque a mais: "muitos dos que tombaram nós conhecemos e com eles convivemos aqui neste país, lutando por democracia, enfrentando a ditadura militar, o AI - 5 , querendo a plenitude de direitos para todos e para todas".

Para Helena, entretanto, ainda há muito por que lutar, como a igualdade dos que trabalham no campo e na cidade, a dignidade dos homens e mulheres que ainda são torturados nos cárceres e xadrezes do país. Segundo ela, lutar também para abrir a consciência humana de todos e de todas para que entendam que a tortura é crime, que torturar uma pessoa sob custódia do Estado é crime. "Para além do criminoso está uma pessoa humana, senhora de direitos e do respeito à dignidade humana", finalizou