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17 de Maio de 2024
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    Henriqueta Cavalcante: “Se for para morrer, eu prefiro morrer, mas não calar”

    Publicado por Justificando
    há 7 anos

    Solo le pido a Dios

    Que el dolor no me sea indiferente

    Que la reseca muerte no me encuentre

    Vacia y sola sin haber hecho lo suficiente

    Solo le pido a Dios

    Que lo injusto no me sea indiferente…

    (Solo le pido a Dios – Mercedes Sosa)

    No dia 01 de fevereiro de 2017, nós, que somos amigas e Juízas do Trabalho no norte do Brasil, estreamos nossa parceria nesta coluna com o texto Não foi Boto Sinhá, quando retratamos a violência contra meninas e mulheres ribeirinhas, reforçadas culturalmente pela lenda do Boto na Amazônia. Esse tema passou a nos tocar a partir de um contato mais direto com as atividades de Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante, freira da Congregação de Nossa Senhora Menina, referência no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado Pará e coordenadora da Comissão Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

    Entre uma viagem e outra para os municípios do Marajó, onde a irmã é presença constante por conta de sua intensa atuação, ela nos recebeu na sede da CNBB em Belém-PA, para nos conceder a entrevista a seguir. A partir deste diálogo desejamos dar, ao mesmo tempo, visibilidade à coragem e luta da Irmã Henriqueta, uma mulher amazônida que dedica a sua vida em resgatar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no Norte do país, e reforçar, em exercício de Sororidade [3], a necessidade de combatermos essa chaga social que é violência contra a mulher.

    Conte-nos um pouco de sua história.

    Marie Henriqueta – Eu nasci em um Município do Estado do Amazonas chamado Eirunepé, que fica na divisa com o Peru. Eu vivi nesse município até os 12 anos de idade. Depois meus pais, muito preocupados com nossos estudos, sempre quando íamos chegando nessa idade, nos levavam para Manaus, onde tínhamos casa e então meu pai resolveu mandar minha mãe conosco, para nos acompanhar nos estudos. Vivi em Manaus até meus 18 anos.

    O que lhe motivou a escolher a vida religiosa? Por que saiu do Estado do Amazonas?

    A partir dos 14 anos comecei um processo de discernimento vocacional, mas depois achava que não era isso, enfim. Daí me desliguei um pouco, mas não do compromisso na minha comunidade como cristã. Sempre fui catequista, trabalhava no grupo de jovens, passei minha adolescência me dedicando sábado e domingo para a igreja. Eu vivia intensamente dentro da comunidade da qual eu pertencia, ajudava os ministros a levar eucaristia para os doentes e sempre procurava me envolver com pessoas do bem, sempre tive esse cuidado, sempre muito seletiva nas minhas escolhas.

    Com 17 anos começou mesmo a se intensificar a identificação pela vocação religiosa e eu comecei um processo de escolha pela congregação. E eu escolhi a Congregação de Nossa Senhora Menina, que é uma congregação italiana, fundada em 1832 e a vida da fundadora me chamava bastante atenção, por ser uma menina muito jovem, muito perspicaz, muito inteligente e com escolhas bem definidas e a escolha era servir aos mais pobre. Eu me identifiquei muito e então resolvi ingressar nessa congregação aos 18 anos.

    Então sua vida, como religiosa começou em Manaus, nessa Congregação?

    Saí de Manaus para morar em São Paulo, onde comecei minha formação religiosa e aí fiz meu postulantado. Nesse período de discernimento da minha parte na congregação, passei para o noviciado, que são dois anos, conclui o noviciado e terminando o noviciado fiz meus primeiros votos e fui logo correr atrás da formação acadêmica. Então ingressei na universidade (sou bióloga, pela Universidade Metodista de Piracicaba), conclui a universidade e fui passar um período na Itália, também para estudar. Nesse período em que fiquei na Itália, foi muito bom e meu deu muita vontade de ser missionária na África. Mas como fui em um período muito delicado, em que havia acabado de perder minha mãe, eu estava muito sofrida e descobri que não tinha espírito missionário e que meu espírito era viver no Brasil.

    Então a senhora desistiu de trabalhar como missionária na África para atuar no Brasil em projetos sociais da Igreja? A senhora veio para trabalhar no Pará, em Belém nessa área?

    O que eu poderia fazer na África , que era meu sonho, eu poderia fazer com tranquilidade aqui no Brasil. Então eu concluí minha formação na Itália e voltei ao Brasil e morei na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo. Só quero ressaltar que antes da Itália, eu trabalhei durante minha formação na universidade, eu trabalhava em uma escola, pois eu tinha a formação em magistério, então eu trabalhava como pré escola, com crianças de 5 anos. Voltei para essa cidade de Rio Claro e continuei trabalhando na formação de outras jovens que ingressavam para a vida religiosa, que são as postulantes. Depois veio a proposta de transferência para Belém. Aí eu vim para Belém em 93, morei no bairro da Terra Firme (atual Montese), onde nós tínhamos casa e eu trabalhei intensamente com os meninos que eram organizados em gangues.

    Como foi sua experiência no trabalho com meninos e meninas em situação de risco em Belém, no bairro da Terra Firme?

    Os meninos gostavam muito de mim e tinham uma atração enorme. Eu por eles e eles por mim. Então foi quando eu consegui, com o trabalho de reuni-los, de conversar, passar filme, conseguimos tirar muitos meninos da marginalidade, do mundo das drogas, das gangues. Aí veio uma proposta para mim, para ir pra Índia para fazer um curso. Quando voltei da Índia, voltei à Belém apenas para apanhar minhas coisas e voltei a ser transferida para São Paulo.

    A sua transferência para São Paulo foi para atuar em projeto semelhante ao que a senhora desempenhava em Belém, com meninos e meninas em situação de risco? Como foi essa experiência?

    Em São Paulo, eu morei na Zona Leste. Fui direcionar uma casa, que até hoje existe e acolhe. É um projeto de um centro social, que acolhe meninos e meninas em situação de vulnerabilidade e são projetos sociais que têm nesse espaço. Eu direcionei essa casa e lá eu vivi um tempo muito feliz, um momento muito importante na minha vida porque eu me dedicava de manhã até a noite nesse projeto e eu me dediquei intensamente porque tinham menina que viviam em uma situação muito gritante, por ser uma região pobre, que é São Miguel Paulista, os meninos viviam envolvidos com drogas, as meninas fugiam e iam à noite para os viadutos e nós tínhamos parceria com a fundação Abrinq.

    Esse trabalho como meninos e meninas na periferia de São Paulo lidava também com a prevenção à exploração sexual? Houve alguma abordagem a respeito dessa temática?

    A fundação Abrinq estimulava a todos nós que trabalhávamos nesses espaços, para procurar as crianças e quantas noites, nas noites de frio em São Paulo eu ia procurar as meninas, que hoje me marcaram muito, que marcaram profundamente a minha vida, que saíram da situação de rua e elas passaram a frequentar os nossos projetos, que já frequentavam, abandonavam por conta do uso de droga e conseguiam pai e mãe de rua. E esse movimento me fez muito bem, em perceber que eu poderia dar muito mais, que eu poderia me envolver muito mais com essas questões gritantes. A gente fazia todo um trabalho preventivo contra a exploração sexual, a violência sexual também no âmbito familiar.

    Por que a senhora voltou para Belém, uma vez que o trabalho em São Paulo era importante para resgatar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade?

    Depois veio novamente a proposta de ser transferida para Belém e eu dei uma resistida nessa proposta, mas como tinha feito voto de obediência, tem que ter essa clareza de que para onde eu for mandada eu tenho que ir e seguir. Ai eu aceitei e vim para Belém (2000), de novo na Terra Firme, mas não mais como moradora da Terra Firme, pois em razão da violência, nós tivemos que sair de lá, porque várias Irmãs foram assaltadas de forma muito bruta e então nós decidimos não morar lá, mas trabalhar lá.

    Aí eu trabalhei na Terra Firme em um projeto social em parceria com a FUNPAPA (Fundação Papa João XXIII), e foi muito legal pois já sou muito conhecida lá no bairro, mas aí eu comecei a ser chamada aqui pelos Bispos da CNBB e fazia tempo que alguns deles estavam de olho em mim para eu assumir um trabalho aqui na Conferência e eu resisti muito. Confesso que eu não queria vir aqui para a CNBB porque achava que ficaria muito presa, iria largar a minha ação, que eu iria ficar muito bitolada a ficar só denunciando. E D. José (D. José Azcona, responsável pela Comissão de Justiça e Paz da CNBB), principalmente D. José, D. Flávio, outros bispos que estão aqui dentro, falaram que aqui não e que aos poucos eu iria ter conhecimento da dimensão dessa Comissão a qual eu coordeno, que é a Comissão de Justiça e Paz.

    Então seu retorno para Belém motivou de certa forma, o convite para assumir a coordenação da Comissão de Justiça e Paz da CNBB da Região?

    Aí eu vim para cá, para CNBB (2009), assumir esse trabalho, e então eu fui entrando aos poucos e eu achava que eu era corajosa, mas nem tanto, eu achava que eu tinha medo, mas não era medrosa, foi quando eu fui mergulhando num processo de trabalho intenso como é esse trabalho aqui.

    O que a levou, no âmbito da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, a trabalhar no combate à violência sexual e ao tráfico de pessoas?

    Aí nós tivemos uma preocupação. Foi quando fizemos uma análise crítica do contexto em que o Estado do Pará vive e da dimensão que a igreja tem, a capacidade que a igreja tem de incidir politicamente, aí nós decidimos então alguns eixos de ação, que é essa questão de enfrentar a violência sexual. Isso começou mesmo em 2009 com a CPI da Pedofilia, quando nós denunciamos.

    Como foi a atuação da Comissão, através da senhora, a partir da CPI da Pedofilia?

    A CPI foi instalada em razão das denúncias que saíram daqui. Eu acompanhei a CPI, nós pedimos prorrogação, depois insisti para que fosse instalada outra CPI, a partir das denúncias também sobre tráfico de pessoas. Então passamos a acompanhar esses casos da violência sexual, mas denunciar também, e hoje nós temos essa capacidade de adentrar nessas questões nos Estados do Pará e do Amapá, pois o Regional compreende esses dois Estados e não posso me preocupar apenas com as questões do Pará e também nessa questão do tráfico de pessoas, que é um crime muito bem organizado, com uma capilaridade enorme tanto aqui no Estado como no mundo e nós estamos fazendo esse trabalho.

    Mas temos conhecimento que a Comissão de Justiça e Paz fez um trabalho contra corrupção eleitoral em conjunto com a OAB. É uma linha de atuação também?

    Tem uma outra questão que requer daqui de nossa parte atenção, que é o combate à corrupção eleitoral, que é uma parceria que temos com o Tribunal Regional Eleitoral e com o Ministério Público Federal; muitas denúncias de desvios chegam a essa comissão e a gente faz todo um levantamento dessas denúncias, pega a equipe de advogados que são da comissão, analisa e a gente faz o procedimento.

    Como a senhora, através da Comissão trata as denúncias recebidas de violência sexual e tráfico humano? Como foi e está sendo a atenção para com a vítima?

    Trabalhar com essas questões requer muito, requer tempo, requer coragem, requer muita dedicação, muita lucidez, para não prejudicar ninguém. Nós temos um cuidado enorme, quando chegam as denúncias aqui, para não encaminhá-las de forma vazia, apurar a consistência da denúncia, que é justamente a materialidade. A gente tem cuidado primordial e isso é prioritário para nós é o cuidado com as vítimas desse crime; então a gente cuida deles; a gente não quer apenas que as pessoas que praticaram o crime contra a mulher, contra o homem, contra o travesti, contra o transexual seja lá quem for, todos têm a mesma dimensão de amor, de carinho, de cuidado, e nós temos esse cuidado, que é fazer o procedimento de denúncia, para também cuidar da proteção dessa pessoas para que elas não se sintam abandonadas; é o que a gente vê em algumas instituições onde se quer que as leis sejam aplicadas, mas não tem esse olhar de acompanhar e aqui a gente tem todo esse cuidado, essa atenção para as pessoas se sentirem bem.

    A senhora já sofreu ameaça à sua integridade física em razão desse trabalho?

    Esse trabalho tem exigido de minha parte não apenas dedicação, mas também eu digo, até um certo desgaste físico, mental porque ele traz as suas consequências, pois eu já recebi ameaças várias vezes, inclusive de pessoas perigosas que também tem certa influência, mas tenho minha consciência tranquila, de pensar que isso tudo é o preço da opção feita, mas eu faço isso com muita coragem, com muita consciência, faço isso com muita dedicação e eu sempre digo que a vida das pessoas é muito preciosa para ser violada.

    Portanto, eu só peço a Deus a graça da saúde e a capacidade de dar minha vida até as últimas consequências, mesmo que em um dia requeira d´eu entregá-la de forma brutal para quem que seja, mas não tenho como me calar diante da dor e do sofrimento de ninguém; então se for para morrer, eu prefiro morrer, mas não calar; não cabe em mim o silêncio e a capacidade de recuar, diante de quem quer que seja; por mim eu sempre digo, pode ser quem for, até meu pai, se for merecido ser denunciado por ter praticado crime, eu tenho que fazer isso com muita tranquilidade, até por conta de minha relação com Deus.

    Por que houve uma concentração do seu trabalho, através da Comissão de Justiça e Paz, no combate a violência e exploração sexual na região do Marajó, considerando que a atuação da comissão envolve os Estados do Pará e Amapá?

    Em relação ao Marajó, nós decidimos atuar de forma muito incisiva devido aos casos que chegam, as denúncias que chegam, com maior volume de violência sexual e de outras questões de violência. O maior volume é do Marajó, então nós priorizamos o Marajó, que tem uma característica própria que se diferencia de qualquer outra região do Estado: ele é uma região abandonada.

    Existe uma certa omissão por parte do Estado em relação a essa região; o Estado está omisso; o povo se silenciou por muito tempo; a violência sexual é uma questão cultural e existe uma questão de poder em relação a um ser indefeso, uma criança, então além de existir a questão do domínio, do pertencer, existe essa questão do poder; é aquela questão que chamamos de colonialismo: “isso é meu, vou usar e posso oferecer para quem eu quiser”. A gente bem que tenta desmitificar isso, mas no Marajó isso é muito forte. “A vida dessa criança é minha e eu vou fazer uso dela primeiro e depois passar para quem quiser”. Então foram essas questões que nos fizeram dar prioridade ao Marajó. Não há dúvida de que vamos continuar olhando.

    Nesse contexto de violência e exploração sexual de crianças, na região do Marajó, o que a senhora tem percebido com relação ao tratamento dado pela família para com o agressor dessa criança, quando ele é um familiar também?

    Um absurdo é a gente ter em um Município 12 crianças grávidas que foram violentadas sexualmente no âmbito familiar; descaso de agressores que continuam morando com essa vítima; a menina grávida o agressor está lá dentro; no Marajó tem muito dessas histórias: mães que estão abandonando suas filhas, porque o agressor é o companheiro dela, então ela prefere ficar com esse homem que causou um mal tão grande para essa criança e abandonar, inclusive expulsar essa criança. Em São Sebastião da Boa Vista, temos um caso em que a criança está fora do âmbito familiar e ela tem um sofrimento: ela teve a criança, não quer ficar com a criança de jeito nenhum. A promotora está lutando para resolver essa situação. A criança diz “não quero, ela não é minha filha”. Ela viveu todas as violências e a última violência que ela está vivendo é ter sido abandonada pela mãe, porque a mãe continua vivendo com o agressor. Então são esses casos que se repetem na região do Marajó e a gente dá prioridade sim, temos o olhar para todo o Estado, mas o Marajó requer de nós muita dedicação, muita.

    Por conta do trabalho que a senhora tem realizado, de combate a exploração e violência sexual, tráfico humano e corrupção eleitoral, bem como as ameaças que tem sofrido, qual o sentido de tudo isso para a sua vida religiosa?

    Eu sou uma mulher de muita oração e eu acordo de madrugada para isso, para me sustentar e que nada do que faço, nada, nada eu faço por conta própria, eu sempre me sinto muito iluminada, muito guiada, eu sinto os anjos e eu sempre digo “senhor como o senhor tem tantas pessoas para cuidar então mande anjos para mim” e eu me sinto guiada pelos anjos e os anjos me conduzem e isso é uma forma carinhosa de Deus também cuidar de mim e eu não me sinto desamparada e tudo vem dele, tudo; tudo ele põe a mão me livrando, me conduzindo, me apontando e às vezes também me permitindo a ter que sofrer; a vida não é só flores, ela tem esse sofrimento. E assim hoje eu me sinto muito feliz, muito realizada, não me vejo fazendo outra coisa a não ser me dedicar integralmente a cuidar da vida de outras pessoas, não tem outro olhar.

    Elinay Melo é Juíza do Trabalho Substituta no TRT 8ª Região. Especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo pelo CESIT/Unicamp. Diretora Financeira da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – AMATRA8 (Biênio 2016/2018). Membro da Associação Juízes para a Democracia – AJD) e Nubia Guedes é Juíza do Trabalho Titular da VT de Monte Dourado no TRT 8ª Região. Especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo pelo CESIT/Unicamp. Diretora para Juízes Fora de Sede da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – AMATRA8 (Biênio 2016/2018). Membro da Associação Juízes para a Democracia – AJD).

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