Homem é assaltado duas vezes em 10 minutos em Porto Alegre
Em menos de 700 metros, o gerente de estacionamento Luis Carlos da Silva, 27 de idade, enfrentou três assaltos na noite de ontem no bairro Rubem Berta, zona norte de Porto Alegre. O impressionante registro é do jornal Zero Hora, em sua edição de hoje (18). O texto é do jornalisya Gustavo Azevedo.
O rapaz, que voltava de moto para casa, às 21h, foi atacado por um homem na esquina da Estrada Martins Félix Berta com a Avenida Juscelino Kubitschek. Armado com uma faca, o ladrão levou a carteira da vítima.
Ainda se recuperando do primeiro susto, Silva andou menos de 50 metros até a próxima sinaleira. Foi assaltado novamente. Dois adolescentes armados com um revólver o abordam na esquina da Rua Vargas Neto.
Eles pediram o dinheiro, mas disse que já tinha sido assaltado antes. Resolveram pegar o meu celular e fugiram afirmou o rapaz, sem reação e surpreso.
Inconformado com o duplo azar, ele seguiu rumo a sua casa. Sem esperar mais nada para aquela noite, ele se deparou com um outro assalto. Na esquina da Rua Pontes de Miranda com a Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, ele parou novamente em uma sinaleira. Quando olhou para o lado, viu dois homens armados abordando uma mulher que dirigia um Celta vermelho. Eles atiraram na vítima, sem se importar com as testemunhas.
Não deu tempo para mulher nem tirar o cinto de segurança. Atiraram nela e a tiraram do carro como se fosse um saco relatou o rapaz, que minutos antes tinha sido alvo de dois assaltos.
Amedrontado ele, fugiu da mira dos assaltantes e foi até uma boate, onde ligou para o 190. Em seguida, Silva resolveu voltar para o local e tentar ajudar a mulher. Quando ele retornou, porém, ela agonizava na calçada com um tiro na barriga.
A dupla de criminosos fugiu levando o carro dela. A mulher, identificada pela Polícia Civil como Loraine das Neves Guimarães, 36 anos, foi levada para o Hospital Cristo Redentor, onde passava por cirurgia até a madrugada de hoje. Na rua onde aconteceu o assalto, a indignação dos moradores era geral.
São três a quatro roubos por dia nessa rua e ninguém faz nada gritava uma senhora do quarto andar de um prédio vizinho.
Depois da noite de fúria, Silva conseguiu voltar para casa e rever a filha e mulher. Foram menos de 10 minutos entre o primeiro ataque e o último, mas o suficiente para abalá-lo.
Não temos mais segurança aqui. Virou uma terra sem lei conformava-se.
1 Comentário
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Certamente, é muito aguentar a falta de respeito dos nossos governantes com o povo que o sustenta. As pessoas não param na sinaleira, principalmente à noite, em razão justamente do fato que os assaltantes se aproveitam para cometer os delitos.
Chega às raias da irresponsbilidade multar essas pessoas que apenas tentam resguardar a prova vida. Certamente se houvesse, em cada sinaleira um camburão da brigada, nós cidadãos pagadores de esmagadores impostos, certamente pararíamos.
O Sr. Crivelaro que disse parar em sinaleiras à noite, certamente anda armado, como os bandidos, enquanto os milhares de cidadãos que sustentam a parafernália incompente da governança fica ou à mercê da multa ou do assalto. continuar lendo