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17 de Junho de 2024
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    Homero Mafra fala sobre garantias constitucionais em entrega de carteiras

    há 8 anos

    Ao fazer seu discurso para os novos advogados durante a cerimônia de entrega de carteiras, nesta sexta-feira (30), o presidente da OAB-ES, Homero Junger Mafra, falou sobre a manutenção das garantias constitucionais e a aplicação das leis, afirmando que “o país não precisa de soluções excepcionais e sim do cumprimento da lei e do rigor no combate aos desvios da coisa pública.”

    Homero Mafra disse ainda: “Nós não podemos admitir que as garantias constitucionais sejam quebradas. Não se admite solução extraordinária, nosso marco é a Constituição da República, que nós então façamos uma emenda constitucional, alteremos a Constituição e façamos outro pacto social, mas dentro do modelo da Constituição. Temos que cumprir as leis.”

    Completando seu discurso, o presidente ressaltou a importância das liberdades. “Nós não podemos nessa quadra dura da vida política do país demonizar a classe política. Não podemos dizer que não queremos deputados, porque nós sabemos o que é viver na ditadura. O pior Congresso é muito melhor do que Congresso nenhum. Não é verdade que na ditadura não existia corrupção, só que ela estava abafada pelas botas da ditadura, pela força, pelo calar de uma parte da juventude, pela prisão de outra, pela tortura. Nada é pior que a supressão. Não aceitamos o limitar da liberdade”, frisou.

    Antes de terminar sua fala, Homero Mafra declarou sua paixão pela profissão, dizendo que “a advocacia é prazer, é levar o direito a quem não tem. Advocacia é diferente, é a única profissão que tem inserção na Constituição da República e pode propor Ação Direito de Inconstitucionalidade de temas não ligados à advocacia. Temos que ser atrevidos e fazer a revolução. Temos que dizer que não podemos conviver com pó preto e não podemos aceitar a violação de direitos humanos. Temos que dizer que queremos um meio ambiente equilibrado. Nós podemos dizer ao presidente da república que não se faz o equilíbrio econômico de um país a custa dos direitos da classe trabalhadora.”

    Durante a cerimônia também compuseram a mesa a vice-presidente da Ordem, Simone Silveira, a conselheira seccional e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Verônica Bezerra, que foi a paraninfa da turma, o conselheiro seccional Leonardo Carvalho da Silva, a presidente da CEAIC, Natálya Assunção, a advogada Raysa Geaquinto e o secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Coser, que entregou carteira à sua filha.

    Ao fazer seu discurso para os novos advogados durante a cerimônia de entrega de carteiras, nesta sexta-feira (30), o presidente da OAB-ES, Homero Junger Mafra, falou sobre a manutenção das garantias constitucionais e a aplicação das leis, afirmando que “o país não precisa de soluções excepcionais e sim do cumprimento da lei e do rigor no combate aos desvios da coisa pública.”

    Homero Mafra disse ainda: “Nós não podemos admitir que as garantias constitucionais sejam quebradas. Não se admite solução extraordinária, nosso marco é a Constituição da República, que nós então façamos uma emenda constitucional, alteremos a Constituição e façamos outro pacto social, mas dentro do modelo da Constituição. Temos que cumprir as leis.”

    Completando seu discurso, o presidente ressaltou a importância das liberdades. “Nós não podemos nessa quadra dura da vida política do país demonizar a classe política. Não podemos dizer que não queremos deputados, porque nós sabemos o que é viver na ditadura. O pior Congresso é muito melhor do que Congresso nenhum. Não é verdade que na ditadura não existia corrupção, só que ela estava abafada pelas botas da ditadura, pela força, pelo calar de uma parte da juventude, pela prisão de outra, pela tortura. Nada é pior que a supressão. Não aceitamos o limitar da liberdade”, frisou.

    Antes de terminar sua fala, Homero Mafra declarou sua paixão pela profissão, dizendo que “a advocacia é prazer, é levar o direito a quem não tem. Advocacia é diferente, é a única profissão que tem inserção na Constituição da República e pode propor Ação Direito de Inconstitucionalidade de temas não ligados à advocacia. Temos que ser atrevidos e fazer a revolução. Temos que dizer que não podemos conviver com pó preto e não podemos aceitar a violação de direitos humanos. Temos que dizer que queremos um meio ambiente equilibrado. Nós podemos dizer ao presidente da república que não se faz o equilíbrio econômico de um país a custa dos direitos da classe trabalhadora.”

    Durante a cerimônia também compuseram a mesa a vice-presidente da Ordem, Simone Silveira, a conselheira seccional e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Verônica Bezerra, que foi a paraninfa da turma, o conselheiro seccional Leonardo Carvalho da Silva, a presidente da CEAIC, Natálya Assunção, a advogada Raysa Geaquinto e o secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Coser, que entregou carteira à sua filha.

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