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5 de Maio de 2024
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    Impeachment da presidente Dilma Roussef repercute entre os deputados

    O impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovado no Senado Federal na tarde desta quarta-feira (31/08), repercutiu na Assembleia Legislativa.

    O presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), afirmou que, como defensor da democracia, acredita que ela sempre deve ser fortalecida. “Lamento que nosso País tenha passado por um processo cujo desfecho foi o que infelizmente agora conhecemos. Creio que é necessário, cada vez mais, consolidar o processo democrático e garantir respaldo àqueles que são eleitos pelo povo”, pontuou.

    O deputado Elmano Freitas (PT) disse lamentar profundamente o golpe parlamentar contra a presidente Dilma e a democracia brasileira; “golpe este arquitetado por uma maioria de pessoas comprometidas com interesses como a retirada dos direitos dos trabalhadores, conquistas garantidas pela CLT. Querem retirar o salário mínimo do aposentado, querem congelar todo o investimento novo em saúde e educação. Isso significa que nenhum prefeito, nenhum governador poderá comprar, em 2017, mais remédios do que comprou em 2016. Essa é a proposta do Michel Temer. É um projeto radical, contra os interesses do povo que pede mais educação, mais saúde, mais segurança, e o governo está vindo pra dizer: 'vamos investir menos em saúde, menos em educação e ter que tirar direitos do trabalhador'”, criticou.

    Já a deputada Dra. Silvana (PMDB), do mesmo partido do novo presidente da República, Michel Temer, avaliou como positiva a decisão do Senado. “O impeachment é um instrumento constitucional que nos liberta depois de 13 anos de desgoverno petista, um governo irresponsável”, afirmou.

    A parlamentar acredita que agora se levanta um novo tempo e que a democracia sai fortalecida. Segundo Dra. Silvana, a partir de agora, todos os gestores vão ter mais cuidado com o que é comum, com o que é do povo.

    Com relação aos direitos públicos e políticos mantidos pelo Senado para a ex-presidente, a parlamentar acredita que foi uma precipitação separar a votação. "Vejo que a presidente saiu tão desacreditada que não terá coragem de se candidatar a qualquer cargo. O País deu a resposta que o PT merecia", afirmou.

    Para o deputado Renato Roseno (Psol), que sempre se posicionou contrário ao governo da presidente Dilma Roussef, o impeachment "é oportunista, casuísta e covarde" e não tem nada com o combate à corrupção. Ainda de acordo com o parlamentar, o que o Plenário do Senado fez hoje foi um golpe parlamentar e uma covardia, prova disso é a manutenção dos direitos políticos da presidente Dilma. "Como não havia motivo para a sentença política, acabaram mantendo os direitos políticos da presidente", disse.

    O deputado Carlos Matos (PSDB) avaliou que a presidente Dilma Rousseff cometeu "muitos erros graves e perdeu a confiança do brasileiro para governar". A partir de agora, afirmou, “o presidente Michel Temer vai precisar de muita habilidade para promover as reformas política, previdenciária e trabalhista de que tanto o Brasil precisa”.

    WR/LS

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