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16 de Junho de 2024
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    Inquérito diz que manifestante preso no Rio não portava coquetel molotov

    Polícia Civil disse que estudante levava artefato ao ser preso. Depoimento de policial e vídeo contradizem essa versão oficial.

    Publicado por G1 - Globo.com
    há 11 anos

    Depoimento do policial militar que prendeu o estudante Bruno Ferreira Teles na segunda-feira (22) durante protesto perto do Palácio Guanabara contraria todas as notas divulgadas pelas polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro na noite de protesto e no dia seguinte.

    A declaração do policial consta de inquérito - ao qual o Jornal Nacional teve acesso com exclusividade - sobre a prisão de Bruno, que foi preso sob a suspeita de lançar coquetéis molotov contra policiais. Houve confronto na manifestação, e sete pessoas foram presas. Veja acima a reportagem completa.

    As duas polícias divulgaram, oficialmente, que coquetéis molotov haviam sido apreendidos com o estudante.

    Mas um policial afirma que nenhum coquetel molotov foi encontrado com o rapaz. O policial relata que um manifestante não-identificado lançou o primeiro coquetel molotov e que, logo depois, outra bomba foi acesa e entregue a Bruno, que a lançou.

    O Ministério Público disse que está analisando o processo sobre a prisão do manifestante e que deve anunciar uma decisão na próxima segunda-feira (29).

    Números divergentes

    Na noite de segunda, horas depois do início do tumulto na manifestação, a PM divulgou em seu twitter oficial a informação de que vinte coquetéis molotov tinham sido apreendidos com um manifestante. Minutos depois, uma nova mensagem: duas pessoas tinham sido presas. Uma portando material explosivo e outra por desacato.

    Por volta de meia noite, a Polícia Civil divulgou uma nota informando que 11 coquetéis molotov haviam sido apreendidos. Ainda segundo a Polícia Civil, havia duas pessoas presas, um menor apreendido e cinco pessoas autuadas. A mesma nota afirmava que Bruno Ferreira Teles era o único preso por portar artefato explosivo e que ele também estava sendo acusado de desacato.

    Na terça (23) de manhã, a PM reafirmou, em nota, que eram 20 os coquetéis molotov apreendidos com um dos presos.

    Madrugada na cadeia

    Bruno passou a madrugada na cadeia. O juiz que estava de plantão na noite da manifestação negou o pedido para libertá-lo. O juiz argumentou que, pelo relato dos policiais que o prenderam, o estudante te...

    Ver notícia na íntegra em G1 - Globo.com

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