Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
17 de Junho de 2024
    Adicione tópicos

    Investigações secretas não foram encomendadas pelo MPF, dizem auditores

    Publicado por Consultor Jurídico
    há 5 anos

    O Sindifisco, sindicato que representa auditores fiscais, disse nesta terça-feira (26/2) que as investigações secretas da Receita não foram encomendadas por membros do Ministério Público Federal e magistrados. Em nota, o sindicato diz que o ministro Gilmar Mendes, ao afirmar que eles agem como "milícia institucional", usa de linguagem "inusitadamente ofensiva".

    Na nota, o sindicato afirma que a Receita Federal adotou uma metodologia específica para detecção de ilícitos tributários de pessoas consideradas “politicamente expostas”, ou seja, agentes públicos que desempenham cargos e funções públicas relevantes, assim como seus familiares e pessoas do seu entorno.

    Entretanto, segundo a Nota Copes 48/2018, que descreve as atividades do grupo especial de fraudes da Receita, as investigações tiveram por base pessoas que ocupam cargos na administração pública. A base de dados inicial tinha 800 mil pessoas.

    Em reunião com Gilmar, os representantes das entidades de classe da Receita se mostraram tão preocupados quanto o ministro com as investigações e com os vazamentos de dados sigilosos. E reclamaram que o Ministério Público Federal vem usando de seu poder de requisição "com coisa que não dá resultado algum".

    Na nota divulgada nesta terça, disseram que trabalham para atender à sociedade: “É um clamor constante da sociedade que o Fisco se dedique de maneira mais atenta ao combate às fraudes tributárias, ainda mais depois do aprendizado institucional decorrente da operação 'lava jato'".

    "Não interessa à sociedade uma Receita Federal que, enquanto demonstra rigor com as declarações de imposto de renda de pequenos contribuintes, passa ao largo dos radares das grandes movimentações financeiras”, diz trecho da nota.

    No começo de fevereiro, a ConJur mostrou que a Receita criou a Equipe Especial de Programação de Combate a Fraudes Tributárias (EEP Fraude) com o objetivo de fazer uma devassa nos dados fiscais, tributários e bancários de agentes públicos ou relacionados a eles.

    A partir de critérios predefinidos, o grupo chegou a 134 nomes. Da relação, constam, por exemplo, ...

    Ver notícia na íntegra em Consultor Jurídico

    • Sobre o autorPublicação independente sobre direito e justiça
    • Publicações119348
    • Seguidores11018
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações22
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/investigacoes-secretas-nao-foram-encomendadas-pelo-mpf-dizem-auditores/680202094

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)