IV Mutirão Carcerário, realizado no Complexo de Gericinó, analisou processos de 22 unidades prisionais do Estado do Rio de Janeiro
Foi encerrado, na semana passada, o IV Mutirão Carcerário do Rio de Janeiro promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - uma ação conjunta da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Ministério Público, Vara de Execução Penais (VEP) do Rio de Janeiro e a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) -, no Presídio Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, em Bangu. Lá foram analisados, pela primeira vez, processos de 22 unidades prisionais de todo o estado, ao mesmo tempo.
No quarto mutirão, que começou em 1º de outubro, foram analisados mais de oito mil processos e concedidos mais de quatro mil benefícios, como livramento condicional, progressão de pena, visita periódica ao lar e trabalho extramuros, entre outros benefícios.
O Rio de Janeiro é um laboratório na realização dos mutirões carcerários do Conselho Nacional de Justiça. O trabalho de sucesso que o Rio de Janeiro vem fazendo está sendo replicado em todo o Brasil. O Estado é um exemplo na questão penitenciária, declarou o Ministro do STF e presidente do CNJ Gilmar Mendes.
Além do encerramento do mutirão, o presidente do CNJ aproveitou para lançar oficialmente no Rio de Janeiro a campanha do projeto Começar de Novo, com a assinatura do termo de cooperação técnica entre o CNJ e algumas instituições: Federação Brasileira de Bancos, Itaipu Binacional, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Fundação Santa Cabrini, Aloés e Aloés Indústria e Comércio e Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno.
O programa tem por objetivo promover a reinserção social de presos e egressos no mercado de trabalho e, por consequência, diminuir a reincidência criminal. Hoje, no Brasil, a reincidência chega a mais de 80%. O encerramento da cerimônia contou com a presença do ministro Gilmar Mendes; do coordenador do Núcleo do Sistema Penitenciário da Defensoria Pública, defensor público Leonardo Guida; o presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, defensor público Leandro Barboza; e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter, entre outras autoridades.
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