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Jarbas Vasconcelos considera "eleitoreiro" reajuste do Bolsa Família e da tabela do IR
Publicado por JurisWay
há 10 anos
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) considerou eleitoreiro o reajuste do Bolsa Família e da tabela do imposto de renda anunciado na véspera do Dia Internacional do Trabalho (1º/5) pela presidente Dilma Rousseff. Por isso, ele acha que a oposição fez bem ao pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que se manifeste sobre o caso.
Para Jarbas, em queda contínua e acentuada nas pesquisas de intenção de voto e de avaliação do governo, a Presidente perdeu completamente a compostura na sua fala à Nação que foi ao ar no dia 30 de abril, véspera do Dia do Trabalho.
Segundo o parlamentar não há porque falar em pacote de bondades, mas em incompetência, já que correção da tabela do imposto de renda foi tão pequena, a ponto de a presidente nem citar o índice de 4,5 % no pronunciamento. O parlamentar advertiu que esse reajuste é menor até que a estimativa de inflação para este ano, fixada em 6%. Ele informou que, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a defasagem acumulada na tabela do Imposto de Renda chega a 61%, na comparação com a inflação oficial, que, salientou, está muito distante da realidade das feiras e dos supermercados, da boca do caixa, onde brasileiros e brasileiras deixam, cada vez mais, grande parte dos seus salários.
O mesmo raciocínio, afirmou o representante pernambucano, se aplica ao reajuste do programa Bolsa Família. Jarbas observou que o reajuste de 10% anunciado não repõe as perdas causadas pela inflação, especialmente a inflação dos alimentos, que atinge os brasileiros mais pobres de forma devastadora. Também explicou que não existe ganho real para os beneficiários do programa, pois a inflação acumulada entre o último reajuste, em 2011, e o último mês de maio chegou a 19,5%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC.
Em linguagem direta, segundo o senador, vendida como medida redentora, a correção do Bolsa Família e da tabela do Imposto de Renda não chega nem perto de corrigir as perdas causadas pela inflação. De qualquer forma, o senador mostrou-se revoltado com a atitude da presidente, que evitou mencionar o percentual de reajuste da tabela do IR, por ser muito pequeno, e destacar o percentual de reajuste do Bolsa Família, por entender que isso renderia avaliações positivas.
- O eleitor brasileiro não é bobo. Ele não vai se iludir com essas medidas populistas. O governo deveria, isto sim, propor regras claras e definitivas para a correção do Bolsa Família e da tabela do imposto de renda. Dilma não o faz porque pretende continuar usando esse reajuste para politicagem, como se os recursos não fossem públicos, mas viessem de sua conta-corrente - alertou Jarbas Vasconcelos.
Ele chamou ainda a atenção para erros gerenciais da presidente na política de energia elétrica e na administração da Petrobras. E lamentou que Dilma Roussef e seu partido estejam relegando os aposentados a segundo plano.
Agência Senado
Para Jarbas, em queda contínua e acentuada nas pesquisas de intenção de voto e de avaliação do governo, a Presidente perdeu completamente a compostura na sua fala à Nação que foi ao ar no dia 30 de abril, véspera do Dia do Trabalho.
Segundo o parlamentar não há porque falar em pacote de bondades, mas em incompetência, já que correção da tabela do imposto de renda foi tão pequena, a ponto de a presidente nem citar o índice de 4,5 % no pronunciamento. O parlamentar advertiu que esse reajuste é menor até que a estimativa de inflação para este ano, fixada em 6%. Ele informou que, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a defasagem acumulada na tabela do Imposto de Renda chega a 61%, na comparação com a inflação oficial, que, salientou, está muito distante da realidade das feiras e dos supermercados, da boca do caixa, onde brasileiros e brasileiras deixam, cada vez mais, grande parte dos seus salários.
O mesmo raciocínio, afirmou o representante pernambucano, se aplica ao reajuste do programa Bolsa Família. Jarbas observou que o reajuste de 10% anunciado não repõe as perdas causadas pela inflação, especialmente a inflação dos alimentos, que atinge os brasileiros mais pobres de forma devastadora. Também explicou que não existe ganho real para os beneficiários do programa, pois a inflação acumulada entre o último reajuste, em 2011, e o último mês de maio chegou a 19,5%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC.
Em linguagem direta, segundo o senador, vendida como medida redentora, a correção do Bolsa Família e da tabela do Imposto de Renda não chega nem perto de corrigir as perdas causadas pela inflação. De qualquer forma, o senador mostrou-se revoltado com a atitude da presidente, que evitou mencionar o percentual de reajuste da tabela do IR, por ser muito pequeno, e destacar o percentual de reajuste do Bolsa Família, por entender que isso renderia avaliações positivas.
- O eleitor brasileiro não é bobo. Ele não vai se iludir com essas medidas populistas. O governo deveria, isto sim, propor regras claras e definitivas para a correção do Bolsa Família e da tabela do imposto de renda. Dilma não o faz porque pretende continuar usando esse reajuste para politicagem, como se os recursos não fossem públicos, mas viessem de sua conta-corrente - alertou Jarbas Vasconcelos.
Ele chamou ainda a atenção para erros gerenciais da presidente na política de energia elétrica e na administração da Petrobras. E lamentou que Dilma Roussef e seu partido estejam relegando os aposentados a segundo plano.
Agência Senado
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