JT cumpre 95,93% da meta de julgamentos no 1o semestre
17/10/2012 A Justiça do Trabalho cumpriu, no primeiro semestre deste ano, 95,93% da Meta 1, que prevê o julgamento de quantidade de ações maior do que o número de processos de conhecimento que ingressaram na Justiça no período. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (17/10), durante a reunião preparatória para o 6º Encontro Nacional do Poder Judiciário.
No total, os tribunais brasileiros cumpriram, de janeiro a julho, 88,04% da Meta 1. A Justiça Militar obteve o melhor índice (103,19%), seguida da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal (95,27%). Sete dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho já cumpriram a meta, segundo as informações lançadas até julho.
Outra importante meta voltada para a melhoria da produtividade dos tribunais e da celeridade nos julgamentos é a de nº 2, que fixa para parcela expressiva dos processos, tempo máximo para julgamento. Na Justiça do Trabalho, o cumprimento foi de 123,59% e apenas um TRT ainda está abaixo da meta.
O encontro preparatório promovido pelo CNJ reúne gestores de metas e responsáveis pelo planejamento estratégico dos tribunais brasileiros. O objetivo é possibilitar a troca de experiência para o melhor cumprimento das metas nacionais, assim como discutir temas prioritários para o Judiciário a serem tratados pelos presidentes das Cortes durante o encontro nacional, que será realizado em 5 e 6 de novembro em Aracaju-SE.
A abertura da reunião foi feita pelo presidente da comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ, ministro Carlos Alberto Reis de Paula. Ele adiantou que o Poder Judiciário deve estabelecer metas específicas de combate à corrupção e à improbidade administrativa durante o encontro, que definirá novas metas para 2014.
Nosso encontro tem olhos para o futuro, com o objetivo de traçar um novo perfil de Justiça. Para avançar é preciso fixar prioridades, traçar metas específicas para que possamos mergulhar com dedicação mais aprofundada, destacou o ministro.
Para a definição de objetivos a serem perseguidos pelos órgãos judiciais, o ministro destacou a importância do abastecimento de bancos de dados, coordenados pelo CNJ, que tratam sobre a atividade do Judiciário.
Outra meta que deverá ser discutida pelos presidentes dos tribunais no 6º Encontro Nacional diz respeito à comunicação nas Cortes. É preciso que haja confiança na instituição e isso só é possível a partir de um bom planejamento de comunicação, ressaltou o secretário-geral do CNJ, Francisco Alves Júnior.
Além do contato com o público externo, o secretário-geral do CNJ destacou ainda a importância da comunicação interna do Judiciário, voltada a servidores e magistrados, para a efetividade do planejamento estratégico. Segundo ele, para que as metas traçadas pelos tribunais sejam alcançadas e o serviço aprimorado, é necessário um engajamento de todos, desde os servidores, até o presidente da Corte.
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