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24 de Maio de 2024
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    Juíza defende relação saudável de casais divorciados em palestra no TJRJ

    A relação dos pais após o divórcio e a influência que os conflitos familiares exercem sobre as crianças foram os assuntos abordados na palestra da juíza Vanessa Aufiero da Rocha, Coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CEJUSC) de São Vicente, em São Paulo, apresentada na tarde desta segunda-feira, dia 31, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). A juíza defendeu que as relações cordiais e a boa comunicação entre os ex-companheiros são necessárias para a educação de qualidade dos filhos, que não devem passar por traumas e sofrer qualquer tipo de pressão por causa da separação dos pais.

    Vanessa Aufiero, que também é juíza da 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de São Vicente, foi convidada pelo desembargador César Cury, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), para mostrar a experiência das ‘Oficinas de Parentalidade’ oferecidas na cidade paulista, que já são recomendadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e aplicadas em comarcas de vários estados brasileiros. As oficinas são reuniões educativas que abrangem pais e filhos, separadamente, de diversas famílias que vivem situação de conflito judicial, e buscam fazer com que cada parte entenda melhor as angústias da outra.

    Segundo a magistrada, os pais têm que entender seus deveres. “É preciso mudar o foco da relação conjugal para a relação parental, porque eles deixam de viver juntos, mas continuam sendo pais”, explica a juíza, que faz ainda outro alerta: “os pais não devem arrastar seus filhos para os conflitos”.

    A magistrada apresentou números que mostram que os divórcios são cada vez mais comuns e disse que o Poder Judiciário deve deixar de ser apenas um julgador e aplicador de leis, e passar a ser um protagonista sensível da cultura de paz. Segundo Vanessa, as oficinas de parentalidade do Judiciário aumentam a busca pela mediação e resolução amigável das disputas do casal divorciado. “Muitas pessoas ainda acham que brigar é uma forma de resolver os conflitos, mas não é assim”, diz.

    Além da juíza Vanessa Aufiero, participaram do encontro o desembargador César Cury e as juízas Raquel Chrispino, Ana Célia Montemor Soares e Mylene Glória Pinto Vassal. A palestra foi oferecida a juízes e equipes técnicas das Varas de Família, Juizados de Violência Doméstica, Varas da Infância, da Juventude e do Idoso e mediadores judiciais.

    GL/JL

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