Jurídico e RH devem entrar em sintonia para evitar ações trabalhistas
Na história política e econômica brasileira, temos visto nos últimos anos casos de empresas aparentemente sólidas que, de um momento para outro, caem na malha fina da Justiça e da imprensa como devedoras de altos passivos trabalhistas, ocasionando sérios danos à imagem do negócio, junto aos acionistas e nas relações com seus empregados. Muitas vezes, nos perguntamos como tais companhias chegaram a esse ponto: instituições financeiras, companhias aéreas, metalúrgicas e empresas jornalísticas que viraram pó da noite para o dia, deixando milhares de trabalhadores à espera de uma decisão dos tribunais trabalhistas.
As principais motivações dos processos vão desde o descumprimento da legislação trabalhista por parte do empregador até o maior e melhor nível de esclarecimento e conhecimento dos seus direitos por parte dos trabalhadores. Passando ainda pela ampliação da competência da Justiça do Trabalho, que a partir da vigência da Emenda Constitucional 45, desde 8 de dezembro de 2004, estendeu essa competência para todas as relações de trabalho, o que antes era limitado aos litígios entre trabalhadores e empregadores. Assim, todos os litígios oriundos da relação de trabalho passaram a ser de competência dessa Justiça especializada, inclusive danos morais, materiais, execução de contribuições previdenciárias e fiscais.
Evitar que se chegue a essa triste realidade é tarefa que hoje cabe a toda organização. E um passo importante para que isso ocorra é a perfeita integração e sintonia entre os departamentos j...
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