Justiça aceita denúncia contra Tânia Bulhões por fraude em importação
CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO
O juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal de São Paulo, aceitou ontem a denúncia do Ministério Público Federal contra a empresária mineira Tânia Bulhões, dona de uma loja de móveis e artigos de decoração de luxo em São Paulo, e outras 13 pessoas que integram o suposto esquema de importação fraudulenta montado pelo grupo Tânia Bulhões Home. A Folha não localizou a empresária nem representantes do grupo para comentar o caso.
A loja foi alvo em julho do ano passado da operação Porto Europa, feita pelo MPF em parceria com a Receita Federal e a Polícia Federal. A investigação durou um ano e teve início com documentos apreendidos pelo MPF de São Paulo na Operação Dilúvio, em que 23 empresas foram acusadas em 2006 de cometer fraudes na compra de produtos do exterior e fugir do pagamento de impostos.
Na denúncia acatada pela Justiça Federal, a empresária Tânia Bulhões e sua irmã Kátia Bulhões Cesário da Costa --sócia de Tânia em uma de suas empresas-- são acusadas pelos crimes de quadrilha organizada transnacional (organização que atuava no Brasil e em outros países), falsidade ideológica, descaminho (fraude à importação), fraude cambial e evasão de divisas. (Confira abaixo a lista dos acusados).
Nas investigações, fiscais e policiais federais constataram que, entre 2004 e 2006, a loja importava mercadorias da Europa e vendia para o Brasil por meio de duas empresas localizadas em um mesmo endereço em Miami (EUA), com a intenção de driblar o pagamento de impostos, como Imposto de Importacao, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Essas duas empresas foram identificadas como a Eurosete Internatio...
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