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17 de Junho de 2024
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    Justiça prorroga as prisões temporárias - Folha de Pernambuco (Cotidiano)

    DELEGADO revelou que, mesmo dentro do Centro de Triagem, o médico e o filho vinham realizando ligações telefônicas

    As prisões temporárias do médico Cláudio Amaro Gomes e do filho dele, o bacharel em Direito Cláudio Amaro Gomes Júnior foram prorrogadas pela Justiça ontem. A juíza Gisele Vieira de Resende, substituta na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, deferiu o pedido feito pelo delegado Guilherme Caraciolo, que preside o inquérito que apura o assassinato do cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, para que os dois continuem presos por pelo menos mais 30 dias. Para o delegado, a soltura deles iria comprometer as investigações. Caraciolo chegou a revelar que, mesmo dentro do Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, o médico e o bacharel em Direito vinham realizando ligações telefônicas e ameaçando testemunhas. O serviço de inteligência da Secretaria de Ressocialização (Seres) detectou que Cláudio Júnior teve acesso a um aparelho celular e comunicou a Polícia Civil. O bacharel em Direito respondeu ao conselho disciplinar da unidade e chegou a passar 20 dias no castigo, sozinho em uma cela. Também foi aberta sindicância para saber como o celular chegou até ele.

    O prazo das prisões temporária de Cláudio e do filho terminaria hoje. Os dois são os principais suspeitos pelo assassinato do cirurgião, morto no dia 12 de maio. Eles podem ser indiciados por sequestro, homicídio duplamente qualificado, roubo e associação criminosa. A polícia ainda investiga dois suspeitos pelo assassinato de Artur Eugênio, que não foram presos por falta de provas. O advogado Braz Neto, que defende Júnior, informou que a defesa irá recorrer. Eles pretendem entrar hoje com um pedido de revogação da prisão do bacharel em Direito. Não há provas contundentes da participação dele no crime, justificou o criminalista. A defesa de Cláudio Amaro deverá se reunir hoje para definir o que será feito, segundo informou o advogado Altamiro Fontes. Consideramos isso um absurdo. Ele está preso no Cotel e além de não ter nenhuma prova da participação dele no crime não há qualquer novidade na investigação, disse.

    PROMOTOR

    Os advogados do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como mandante do assassinato do promotor Thiago Faria, pretendem entrar hoje com um pedido de revogação da prisão dele. Os criminalistas afirmam que não há provas robustas da participação de José Maria no crime, que aconteceu no último dia 14 de outubro, no Agreste do Estado.

    Saiba mais

    MOTIVAÇÕES - As investigações apontam que divergências profissionais podem ter motivado o assassinato do cirurgião torácico. Artur era paraibano e atuava no Hospital de Câncer de Pernambuco, Hospital das Clínicas, Imip e Português. Natural de Campina Grande, ele era formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

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