Líder do PDT diz que coalizão quebra polarização política no RS
A coalizão política que reúne sete partidos (PT, PDT, PSB, PCdoB, PTB, PRB e PR) no governo Tarso Genro, com 32 das 55 cadeiras na Assembleia Legislativa, é uma aliança que rompe a divisão política gaúcha dos últimos governos, polarizados nas questões políticas e paralisados em questões estruturais, como educação, saúde e segurança, opina o líder da bancada do PDT, deputado Gerson Burmann, apoiado no índice de 80% de aprovação do governo pela população gaúcha.
O parlamentar lembra que Leonel Brizola governou o Estado (1959/1962) com maioria na Assembleia Legislativa e uma de suas primeiras iniciativas, para combater a penúria financeira e o descaso do governo federal, foi criar o Gabinete de Planejamento. Não deixa de ser o que o governador Tarso Genro está fazendo agora, ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), envolvendo diversos setores da sociedade, compara. Segundo Burmann, o governo busca superar o estado mínimo que encolheu a estrutura administrativa e precarizou a prestação dos serviços públicos.
As finanças públicas e a previsão de um déficit de R$ 500 milhões para este ano, contrariando a tese do déficit zero da ex-governadora Yeda Crusius, preocupam o deputado, que aposta na capacidade de articulação federal do governador Tarso Genro. Iniciativas como o empréstimo no Banco Mundial (Bird), no valor de R$ 800 milhões, e BNDES, no valor de R$ 1,3 bilhão, viabilizarão recursos para obras de infraestrutura, como a construção de acessos asfálticos nos municípios, um clamor em regiões estratégicas do Estado, destaca. A reestruturação do Fundopem também é apontada por Burmann como fator de desenvolvimento das cadeias produtivas locais.
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