Luiz Castro lamenta morte de agente penitenciário e a insegurança que assola a população
O deputado estadual Luiz Castro (REDE) lamentou, em discurso no Pequeno Expediente desta terça-feira (4) na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a morte do agente de ressocialização Alexandre Rodrigues Galvão, morto no último sábado (1º) e o nível da insegurança pública.
Alexandre era agente há quatro anos e foi morto a estocadas por detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), situado no km 8 da BR-174 (Manaus–Boa Vista).
O deputado lamentou a situação e se solidarizou com os colegas do agente e a sua família. “Quero me solidarizar com a família do Alexandre e com os agentes penitenciários. Sabemos que a profissão é extremamente difícil por si só, mas lamentamos imensamente que, além das dificuldades e dos enormes empecilhos próprios da profissão, também se tenha uma situação de perigo, como esta do assassinato do agente”
Sobre a insegurança, Castro ressaltou que além das ruas, ela também está presente nos presídios. “Esta é uma situação nacional e infelizmente o Amazonas está no meio desta situação. Muitas vezes o crime organizado ultrapassa as fronteiras do ambiente comum da criminalidade e afeta os agentes do Estado. O Estado que é o guardião da sociedade muitas vezes é confrontado pelo crime organizado, pelo direito à segurança de cada cidadão e que está cada vez mais comprometido. Tenho acompanhado muito a situação da segurança pública e o que não serve de consolo é saber que temos o mesmo problema em outros estados”, afirmou.
Para Castro, o assassinato do agente revela o nível da insegurança pública pelo estado. “Quando um agente de ressocialização é brutalmente assassinado toda a população é agredida e ameaçada, um mal feito, um ato cruel desses atingindo um agente dentro de um presídio, toda a população se vê ameaçada”, afirmou.
De acordo com o deputado, é preciso uma articulação entre os poderes e os órgãos de segurança. “Não basta a nossa solidariedade, é necessário um entendimento profundo entre o sistema de segurança pública, o sistema de segurança penitenciária e a sociedade em geral, o Poder Judiciário, o Ministério Público do Estado, enfim, todos que compõem os elos entre o estado amazonense e a defesa dos cidadãos”, sugeriu.
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