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17 de Junho de 2024
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    Mais de 190 anos de prisão para 7 réus condenados por latrocínios no Vale do Itajaí

    O juiz Ubaldo Ricardo da Silva Neto, titular da Vara Criminal da comarca de Timbó, proferiu neste mês duas sentenças por crimes de latrocínio ocorridos na cidade, algo incomum na região do Médio Vale do Itajaí. O primeiro caso diz respeito ao latrocínio de um anestesista de 64 anos, ocorrido em junho de 2018.

    Quatro homens e uma mulher foram condenados pelo crime, praticado com uso de recurso que dificultou a defesa do ofendido, e agravado pelo fato da vítima ser pessoa maior de 60 anos. Três dos cinco acusados também foram condenados pelo crime de ocultação de cadáver, no mesmo contexto. Somadas, as penas chegam a 133 anos de reclusão em regime fechado.

    A vítima possuía um relacionamento com a mulher denunciada e foi atraído para a casa dela, mas ao chegar ao local acabou abordada por dois homens, que anunciaram assalto. Quando o anestesista esboçou reação, a dupla, com emprego de violência, envolveu uma corda no pescoço dele e o estrangulou de modo a asfixiá-lo.

    Os cartões bancários, documentos, dinheiro e veículo do médico foram subtraídos após a morte. Outros dois homens, cientes do plano desde o início, foram acionados no dia seguinte ao crime para tentar recuperar o carro da vítima, abandonado próximo ao Complexo Esportivo de Timbó, para ir ao apartamento do médico em busca de outros bens e valores. O corpo do anestesista foi encontrado carbonizado na região do morro Azul uma semana após o crime.

    O segundo caso de latrocínio foi registrado em outubro do ano passado. Segundo inquérito policial, na tarde do dia 30 daquele mês dois homens invadiram a propriedade rural de um idoso localizada na Estrada Geral Mulde Central, em Timbó.

    Assim que chegou ao local, a dupla rendeu a vítima de 83 anos, desferiu socos contra a cabeça e corpo do homem e exigiu que ele entregasse dinheiro. Após amarrar os braços e pernas da vítima, a dupla revirou a casa e fugiu com R$ 800.

    A vítima conseguiu pedir ajuda horas após o crime, mas morreu uma semana depois em decorrência das lesões sofridas. A dupla foi condenada pelo crime de latrocínio, cujas penas foram agravadas pelas circunstâncias e consequências do crime, praticado contra pessoa maior de 60 anos, e por serem reincidentes. Somadas, as reprimendas chegam a 59 anos de reclusão e deverão ser cumpridas inicialmente em regime fechado, além de multa. A decisão foi proferida nesta semana (27/5).

    Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445 (JP) Textos: Assessoria de Imprensa/NCI
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