Mais uma prescrição que chega
Para quatro dos onze acusados da Lista de Furnas a acusação deu em nada. Desde o ano 2000, o caso engloba 150 políticos – quase todos ligados ao governo FHC - envolvidos num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
Para lembrar: o “negócio” estava centralizado na empresa estatal carioca Furnas Centrais Elétricas, que abastecia a campanha de políticos, em sua maioria do Partido da Social Democracia Brasileira e Partido da Frente Liberal nas eleições de 2002.
O escândalo foi originalmente divulgado pela revista Carta Capital em 2006, denunciando políticos, magistrados e empresários.
Na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro ratificou a denúncia feita pelo MPF contra integrantes desta tal lista.
Dos 11 inicialmente acusados de corrupção e lavagem de dinheiro, quatro ficaram de fora do processo. São eles: Airton Antonio Daré, que faleceu; Dimas Toledo, José Pedro Terra e Reinaldo Conrad, beneficiados porque a pena prescreveu.
A tartaruga judicial está com a juíza Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal do Rio.
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