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16 de Junho de 2024
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    Manchetes dos principais jornais do país

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    O Globo

    Novo Código Florestal anistia quem desmatou a Amazônia

    A Comissão Especial da Câmara aprovou, por 13 votos a 5, uma reforma do Código florestal que anistia todos os proprietários rurais acusados de desmatamento até 22 de julho de 2008. Pela estimativa do Greenpeace, com a anistia, o governo abre mão de R$ 8 bilhões em multas aplicadas a desmatadores entre 1998 e 2008 na Amazônia Legal. Para receber o perdão, eles têm que se comprometer a recuperar áreas devastadas. O relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) modificando o Código Florestal prevê outros benefícios reivindicados pela bancada ruralista, como a redução das áreas de proteção às margens dos rios. O texto foi aprovado numa sessão marcada por bate-boca entre parlamentares, ambientalistas e ruralistas. A segurança teve de intervir, e ativistas do Greenpeace foram retirados à força da sala. O projeto irá ao plenário da Câmara, mas só deve ser votado após as eleições. Depois, segue para o Senado.

    Leia ainda: Comissão aprova polêmico Código Florestal

    Social ganhou força a partir de 2002, diz Dilma

    Em antecipação ao discurso dos adversários tucanos sobre a origem do Bolsa Família, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, usou seu primeiro discurso oficial de campanha ontem, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, para acusar os oponentes de considerar a questão social uma "estratégia" ou "artifício" eleitoral.

    - Vou reiterar meu compromisso com a questão social, que foi e será sempre o que nos distingue das outras proposições e do meu adversário. Na questão social, nós temos um mundo e eles têm um outro mundo. Nós definimos uma estratégia de governo. Faz parte inerente dessa estratégia de governo, está no cerne da nossa estratégia de governo, e muitos definem apenas como uma tática eleitoral. Não há apenas diferença de ênfase, de tons e de cores, mas duas visões de mundo totalmente diferentes - disse Dilma, no discurso de agradecimento pela condecoração com a Medalha do Mérito Farroupilha.

    Programa não existiria sem os da gestão FH, diz Serra

    Com um discurso em defesa da paternidade do PSDB sobre programas que resultaram no Bolsa Família, o candidato tucano a presidente, José Serra, assinou ontem, em Curitiba, uma carta em que se compromete com a manutenção e a ampliação do programa social. Num pronunciamento com ataques duros à condução da área de assistência social pelo governo Lula, Serra afirmou que não haveria Bolsa Família sem as ações implementadas na gestão do ex-presidente Fernando Henrique.

    Campanha esquenta no Twitter

    Na primeira eleição presidencial da era das redes sociais da internet, o corpoacorpo virtual começou para valer ontem. O Twitter, site em que internautas publicam mensagens de até 140 caracteres, foi um termômetro para medir a popularidade dos principais candidatos no pontapé inicial da campanha. Ontem, o perfil da candidata Marina Silva (PV) foi a que mais avançou em número de seguidores neste início: 1.567. José Serra (PSDB) conseguiu 1.189, e Dilma Rousseff (PT), 365. O levantamento foi feito com base em dados do site Twitter Counter e nos próprios perfis dos candidatos, até as19h50m. Notívago, Serra aproveitou a madrugada para comemorar o resultado das escolas paulistas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e colocar o primeiro vídeo de um militante do partido pedindo voto para ele. No site oficial, Serra faz referência ao primeiro dia de campanha, em Curitiba. Na página, no entanto, ainda não há referência direta ao número do partido.

    Serra fala em ventríloquo e diz que Dilma foge do debate

    O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, desafiou ontem a adversária Dilma Rousseff (PT) a dizer por que quer ser presidente do país. A declaração foi feita quando o tucano criticou o fato de a petista ter se ausentado de debates na pré-campanha, e de não ter respondido ao GLOBO por que quer ser presidente.

    - O que quero é poder debater nem que seja para responder às mesmas perguntas. Se quiserem, ponham até uma gaiola de vidro para estimular a comparecer. Tem que ter debate. Parece que a candidata Dilma não sabe por que quer ser presidente - disse em Curitiba.

    Tucanos já falam em Bolsa família de R$255

    O comando de campanha do PSDB entregou ao candidato tucano à Presidência, José Serra, o esboço de um plano de elevação gradual do valor do Bolsa Família. O partido avalia que, para uma família ultrapassar a linha da pobreza, o benefício deveria chegar ao teto de R$255. Atualmente, o valor pago pelo governo federal vai de R$22 a R$200. Para dar base à estimativa - embora ainda se discuta se esse teto pode ser incorporado imediatamente ao discurso de Serra -, a área econômica da campanha analisou o impacto do benefício nos cofres públicos. Pelas contas dos tucanos, passaria de 0,4% do PIB (pelos valores atuais) para R$1,5%, considerado viável diante das previsões otimistas da economia.

    Na estreia, muitos improvisos

    Dilma escolheu Porto Alegre para sua estreia oficial na ruas. Houve muito tumulto e confusão. Protegida por um cordão de seguranças e assediada por militantes e jornalistas, não conseguiu abordar a população para pedir votos. Acabou cancelando o almoço no Mercado Público de Porto Alegre, após ouvir as súplicas de assessores de que era "melhor dispersar". A petista também teve dificuldades com o carro de som. Em onze minutos, o microfone sem fio falhou quatro vezes. No discurso, truncado, ela tentou explicar os motivos pelos quais quer ser presidente:

    - Eu quero ser presidente do Brasil para continuar mudando o nosso país, para continuar fazendo não só com que este país cresça economicamente, mas que cresça do ponto de vista da melhoria de vida de milhões de brasileiros - completou, pouco antes da terceira falha do microfone.

    'Minha candidata está madura para fazer campanha sem o presidente'

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a melhor contribuição que pode dar à candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, é fazer um bom governo. Negou que vá se licenciar do cargo para ajudar sua candidata, como já planejam integrantes da campanha petista. Sobre uma eventual licença do cargo, disse que não a considera factível. No comando da campanha de Dilma, a ordem ontem era não repercutir a possibilidade de uma licença de Lula. Passaria a impressão de que Dilma estaria com dificuldade ou fraqueza, o que os petistas refutaram ontem.

    - Se um dia tivesse pensado em me afastar da Presidência para fazer campanha, me afastaria para ser candidato a alguma coisa. Seria leviandade achar que a gente abdicaria de um dia do mandato de presidente para se dedicar a alguma (outra) coisa - disse Lula.

    Campanha acirrada aumenta gastos

    Protagonistas de disputas acirradas, os principais candidatos aos governos estaduais nos dez maiores colégios eleitorais do país projetam gastos que alcançam R$765 milhões, 65% a mais do que os valores que devem ser utilizados na disputa pela Presidência da República. Uma das campanhas mais caras acontecerá no Ceará, onde os seis principais candidatos estimam gastar R$124 milhões, o que significa um custo de R$21 por cada eleitor cearense. O estado está em sétimo lugar em número de eleitores, mas só fica atrás de São Paulo (R$159 milhões) na estimativa de gastos da eleição. Se os candidatos a governador gastarem tudo que estão estimando no dez estados, que somam mais de 104 milhões de eleitores, o custo médio de cada voto será de R$7,30.

    Dinheiro no colchão?

    Líderes da oposição criticaram ontem o que chamaram de "hábito exótico" da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, de guardar R$113 mil em espécie. Na declaração de bens encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a petista informou ter em caderneta de poupança R$47 mil, e outros R$113 mil em moeda nacional, em espécie. Procurada ontem, a assessoria de Dilma respondeu que a candidata não comentaria o fato, argumentando que não é ilegal. Mas seus adversários afirmaram que uma figura pública, candidata a dirigir o país, tem que explicar por que mantém esse dinheiro fora do banco.

    - Um ministro de Estado, candidato a presidente, guardando essa dinheirama em casa? Se faz isso é porque não pode justificar no banco. E o pior é que ela não é nem nordestina como o cabra do PT que, flagrado com dinheiro na cueca, disse que no Nordeste há o hábito de guardar dinheiro em casa - provocou o líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA).

    Rebanho de Roriz altera patrimônio

    Forçado a renunciar, em 2007, à vaga no Senado para escapar da cassação, Joaquim Roriz (PSC), hoje candidato ao governo do DF, apresentou bens à Justiça Eleitoral que o tornaram R$3 milhões mais pobre em relação à última campanha, e ainda o transformaram num fazendeiro sem gado. Há quatro anos, Roriz declarou 6.227 cabeças bovinas, um patrimônio estimado em R$2,8 milhões. À época, a soma de seus bens alcançava R$4,4 milhões. Anteontem, porém, o patrimônio declarado ao TSE era de R$1,1 milhão. O ex-governador, que está com a campanha na rua, percebeu só ontem que algo estranho havia ocorrido. Sua riqueza, na verdade, aumentou nos últimos três anos. Longe do plenário do Senado e dedicado a leilões agropecuários, seu rebanho ficou de fora da lista por um equivoco contábil, de acordo com sua assessoria de imprensa. Roriz acumula, segundo a declaração corrigida, patrimônio de R$5,1 milhões, dos quais R$4 milhões são referentes ao seu rebanho de 6.717 bovinos.

    Governo quer criar mais dois mil cargos

    Mesmo depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito que não enviaria ao Congresso novos projetos que aumentassem as despesas com pessoal, o governo encaminhou ontem duas mensagens criando 1.853 novos cargos no âmbito do Poder Executivo, sendo 1.293 no Itamaraty e mais 560 na Advocacia Geral da União, sem contar a transformação de cargos já existentes. Foram enviados projetos de lei criando outras 230 vagas (sendo 213 cargos e 17 funções gratificadas) no âmbito de Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), a pedido do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ao todo, os novos projetos somam 2.083 vagas: 2.066 cargos e 17 funções gratificadas. No caso do Ministério das Relações Exteriores, o governo pede a criação de 400 vagas de diplomatas e ainda 893 cargos de oficiais de chancelaria. Na justificativa do projeto de lei, o Ministério do Planejamento sustenta que "o Brasil tem intensificado sua participação nos foros regionais e internacionais, bem como tem procurado promover e apoiar eventos multilaterais sobre temas que estão presentes na agenda global" e que é necessário "adequar a força de trabalho" a esse cenário.

    Estatais deram R$7 milhões a centrais

    As cinco maiores empresas estatais doaram, juntas, R$7,4 milhões para as centrais sindicais realizarem as festas do 1º de Maio no estado de São Paulo entre os anos de 2006 e 2010. As maiores beneficiadas pelo patrocínio com o dinheiro público foram a CUT e a Força Sindical, além de UGT e CGT. O maior volume de recursos, por ano, foi destinado agora em 2010. O presidente Lula e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foram as principais estrelas do 1º de Maio das centrais sindicais este ano - atos que motivaram ações no Tribunal Superior Eleitoral contra os dois. Ao todo, as centrais receberam em 2010 um montante de R$1,87 milhão da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, da Eletrobras e do BNDES, segundo dados fornecidos pelas próprias estatais a um requerimento de informação da liderança do DEM na Câmara dos Deputados. A Petrobras é a campeã em patrocínio para as centrais, somando R$3,5 milhões em cinco anos.

    Serra é multado pela primeira vez pelo TSE

    O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi multado ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela primeira vez, por propaganda eleitoral antecipada. O ministro Joelson Dias, do TSE, aplicou multa de R$5 mil ao candidato, por ele ter se beneficiado das inserções regionais do PSDB para fazer promoção pessoal. O ministro também aplicou multa de R$7,5 mil ao diretório estadual do partido na Bahia, pelas inserções veiculadas no estado em 19 de maio, para fazer propaganda de José Serra.

    Partidos usam laranjas para cumprir exigência

    Bonequinhas desenhadas no lugar de fotos em requerimentos sem a documentação obrigatória. A exigência de, no mínimo, 30% de mulheres nas listas de candidatos às eleições de outubro teria levado pelo menos dois partidos no Rio a incluir "laranjas" na relação entregue ao Tribunal Regional Eleitoral na segunda-feira, prazo final de inscrição. A suposta fraude foi detectada pela procuradora regional eleitoral, Silvana Batini, em exame preliminar das nominatas. Silvana disse que as fraudes encontradas nas listas do PT e do PHS, de tão "grosseiras", já justificam pedidos de impugnação das duas listas:

    - O prazo de impugnação só começa a correr amanhã (hoje), mas a fraude, nesses casos, dispensa a necessidade de uma análise mais apurada.

    Folha de S. Paulo

    Largada da campanha tem foco no social e confusões

    O primeiro dia de campanha oficial dos dois principais candidatos à Presidência da República, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), foi marcado por promessas na área social e confusão nas ruas.

    A largada da campanha do tucano, em Curitiba, combinou improviso, provocação de eleitores rivais e show pirotécnico. Em discurso, ele prometeu dobrar o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família, uma das principais ações sociais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A chegada de Serra, acompanhado do candidato a governador do Paraná pelo PSDB, Beto Richa, foi anunciada por foguetório, com apoio de um canhão de ar, equipamento portátil que lançava confetes e serpentinas sobre a comitiva.

    Marina abre microcomitê e se convida para visitar eleitor

    Numa agenda improvisada de última hora, a candidata Marina Silva (PV) pediu votos sem a militância que cercou os rivais no primeiro dia oficial da campanha. Acompanhada por poucos assessores, ela visitou uma casa no Campo Limpo (zona sul de SP), onde inaugurou um comitê domiciliar batizado de "Casa de Marina". Foi recebida pelo entregador de revistas Adriano Prado, 27, ex-eleitor de Lula que frequenta um site de apoio à senadora há dois meses.

    Programa radical teve aval de Dilma

    A candidata do PT, Dilma Rousseff (PT), deu aval por escrito, página a página, ao programa de governo que prevê, entre outros pontos, tributação de grandes fortunas, redução da jornada de trabalho e combate "ao monopólio dos meios eletrônicos" de comunicação. O documento que embute reivindicações das alas mais à esquerda do PT, aprovado em congresso nacional do partido em fevereiro, foi protocolado anteontem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e trazia a rubrica de Dilma em todas as suas páginas. Após repercussão na internet e reação de aliados, o PT retirou o texto radical cerca de sete horas depois, substituindo-o por outro sem os pontos polêmicos.

    Lula diz que não se licenciará, pois petista vai bem

    O presidente Lula afirmou ontem, durante visita à Tanzânia, que não vai se licenciar e que sua candidata, Dilma Rousseff, está "madura" para fazer a campanha sem sua "presença". Segundo ele, a prioridade é terminar o governo e por isso vai focar a sua participação na campanha na TV e no rádio -exceções a comícios e idas a portas de fábricas, que disse "adorar".

    Lula disse que, há quatro meses, pensou em fazer "esforço maior" se Dilma não fosse bem nas pesquisas.

    Serra é multado em R$ 5.000 pelo TSE

    Pela primeira vez, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) multou ontem o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, em R$ 5.000, por propaganda eleitoral antecipada. O PSDB da Bahia também foi multado e terá de pagar R$ 7.500. A punição, aplicada pelo ministro auxiliar Joelson Dias, ocorreu devido às inserções veiculadas na Bahia pelo partido no dia 19 de maio, quando Serra aparece e diz: "Ainda tem muita coisa para fazer e dá para fazer. Com união, seriedade e trabalho, eu tenho certeza: o Brasil pode muito mais".

    Poupança no colchão

    A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, dona de R$ 113 mil em espécie, não está sozinha ao declarar que guarda altas quantias de dinheiro dentro de casa. Pelo menos 15 candidatos a governador, vice ou a senador guardam, ao todo, R$ 3,5 milhões debaixo do colchão. Os dados têm como fonte as declarações de bens entregues por eles à Justiça Eleitoral. O levantamento feito pela Folha considera os números divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até a noite de ontem. A prática não é ilegal, mas, na avaliação de especialistas em finanças domésticas, "não tem lógica", porque o dinheiro perde valor. O campeão da precaução, segundo o levantamento feito pela reportagem, é Orestes Quércia (PMDB), ex-governador de São Paulo e candidato ao Senado. O peemedebista declarou à Justiça Eleitoral ter, juntamente com a sua mulher, R$ 1,28 milhão em espécie, dentro de casa.

    Ansiosos, candidatos invadem Twitter e incomodam eleitores

    Sem sutileza, a campanha eleitoral ganhou na madrugada de ontem, assim que permitida por lei, computadores e celulares do país.

    No Twitter, pouco após a meia-noite, já havia um sem-número de pedidos de voto, o que causou irritação em alguns usuários da rede.

    Para Alessandra Aldé, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a velocidade com que os candidatos se manifestaram no Twitter é uma espécie de comemoração. "Eles estavam esperando por esse momento. Deve ter sido um alívio se manifestar oficialmente."

    Segundo Aldé, é difícil mensurar os efeitos, positivos ou negativos, da campanha em redes sociais. Mas ela lembra que "os candidatos que forem invasivos, quebrando a"netiqueta", podem perder eleitores. Os que souberem usar a ferramenta podem ampliar os efeitos da campanha.

    Políticos do mensalão do DF se candidatam

    Após o escândalo do mensalão do DEM abalar a política do Distrito Federal, pelo menos nove citados no inquérito da Caixa de Pandora, que investiga um esquema de propina no governo José Roberto Arruda, registraram candidatura na Justiça Eleitoral anteontem. Em comum, os candidatos sofreram uma devassa da Polícia Federal nos últimos meses. Se eleitos, os políticos terão foro privilegiado. Dos 9 citados no inquérito, 4 são deputados distritais que tentam a reeleição: Benedito Domingos (PP), Benício Tavares (PMDB), Aylton Gomes (PR) e Roney Nemer (PMDB). Todos respondem a processo no Conselho de Ética da Câmara Legislativa do DF e se dizem inocentes.

    Peluso exonera coordenadora após polêmica

    O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, exonerou Márcia Maria Rosado do cargo de coordenadora de Recursos do tribunal, a pedido da servidora. A demissão saiu ontem no" Diário Oficial ". A Folha revelou que ela e seu marido, José Fernando Nunes Martinez, foram contratados por Peluso com base na tese de que é legal a contratação de parentes no mesmo órgão se não houver subordinação entre eles. Essa interpretação contraria o entendimento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

    Projeto fixa regras para reparação por dano moral

    A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que fixa parâmetros para indenizações por danos morais. Segundo a proposta aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o juiz deve evitar que a ação seja usada para enriquecimento indevido de quem reclama ter sofrido o dano.

    O texto, de autoria do ex-deputado Marcus Vicente (PTB-ES), determina que, ao fixar o valor, o juiz deve considerar a situação econômica do ofensor, a intenção de ofender, a gravidade e a repercussão da ofensa, a posição social ou política do ofendido, e o sofrimento decorrente da ofensa.

    O Estado de S. Paulo

    Serra ataca plano radical do PT, que Dilma assinou

    A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, assinou e rubricou todas as 19 páginas do programa radical de governo apresentado pelo partido, na segunda-feira, ao Tribunal Superior Eleitoral - no que foi acompanhada pelo presidente da legen (TSE) da, José Eduardo Dutra. A atitude, seguida de um recuo e da entrega de novo texto horas depois, foi ironizada ontem, no primeiro dia de campanha presidencial, por seu rival tucano José Serra." Lendo o segundo, é um remendo malfeito ", disse ele, durante caminhada pelas ruas centrais de Curitiba, ao lado do candidato do PSDB ao governo paranaense, Beto Richa.

    Candidata rubricou documento sem ler sequer uma linha, diz PT

    A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, assinou e rubricou todas as 19 páginas do programa radical de governo apresentado pelo partido, na segunda-feira, ao Tribunal Superior Eleitoral - no que foi acompanhada pelo presidente da legen (TSE) da, José Eduardo Dutra. A atitude, seguida de um recuo e da entrega de novo texto horas depois, foi ironizada ontem, no primeiro dia de campanha presidencial, por seu rival tucano José Serra." Lendo o segundo, é um remendo malfeito ", disse ele, durante caminhada pelas ruas centrais de Curitiba, ao lado do candidato do PSDB ao governo paranaense, Beto Richa. Segundo Serra, as diretrizes do programa de governo são"a alma"do que se quer - e alguns pontos que constavam da primeira versão da equipe de Dilma são o que o PT realmente defende,"como a facilitação de invasão de terras". Ele citou, ainda, o controle da imprensa.

    Dispara empenho de verbas para obras federais

    Na véspera do início da campanha presidencial, uma correria tomou conta dos donos do cofre instalados na Esplanada para empenhar o máximo de recursos do orçamento para garantir o direito de gasto com investimentos até o final do ano. Só nos 5 primeiros dias de julho houve aumento de 157,4% dos empenhos de investimentos na comparação com a média de liberada a cada 5 dias de junho, totalizando R$ 2,74 bilhões. Se mantivesse o ritmo, poderia atingir R$ 12 bilhões no mês, quase o dobro do que foi empenhado em junho (R$ 6,4 bilhões).

    PMDB é o partido mais aquinhoado com emendas

    Na correria final para empenhar emendas parlamentares dentro do prazo limite imposto pela Justiça Eleitoral, o PMDB foi o partido mais premiado pelo governo federal. Apenas nos cinco primeiros dias de julho, a parceria política com o governo e que sustentará a campanha da petista Dilma Rousseff foi recompensada com o empenho de emendas em torno de R$ 39,2 milhões. Se forem levados em conta também os empenhos feitos em maio e junho, o sucesso da bancada do PMDB é maior ainda ? R$ 147,2 milhões, segundo levantamento da Assessoria de Orçamento da Liderança do DEM.

    Candidatos transformam Twitter em palanque eleitoral

    Dada a largada do processo eleitoral, os candidatos colocaram ontem suas campanhas nas ruas - e na rede. Minutos após a meia noite, seguidores do candidato do PSDB, José Serra, e políticos da oposição já usavam a web para promover a candidatura do tucano. No site Mobiliza, do PSDB, entusiastas de Serra defendiam sua candidatura em videoconferência, enquanto mensagens de apoio eram postadas no Twitter. O candidato gostou da iniciativa e cumprimentou os seguidores."Gostei de ver a animação aqui. Muita gente ficou esperando até depois da meia-noite, só pra mandar seu 1.º tweet de campanha. Agora é legal!", escreveu.

    Principal adversária do tucano na corrida eleitoral, a candidata do PT, Dilma Rousseff, usou o Twitter para cobrar uma campanha de" alto nível "de seus oponentes e anunciou detalhes de sua agenda." Chegou a hora de ir às ruas ", escreveu no microblog.

    'Mensalão do DEM' desafia Ficha Limpa

    A Lei da Ficha Limpa não impedirá que vários personagens do escândalo de corrupção no Distrito Federal conhecido como"mensalão do DEM"disputem as eleições de outubro. Como ainda não houve condenações, os acusados estão livres para disputar o pleito. É o caso do deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que ficou preso por quase 60 dias acusado de tentativa de suborno a uma testemunha do inquérito da Operação Caixa de Pandora. Ele tentará um novo mandato na Câmara Legislativa." Onde eu vou recebo manifestações de carinho ", disse Naves.

    Outros quatro deputados distritais ? Benedito Domingos (PP), Aylton Gomes (PR), Rôney Nemer (PMDB) e Benício Tavares (PMDB) ? e dois suplentes, Berinaldo Ponte (PP) e Pedro do Ovo (PRP), citados como beneficiários do esquema tentarão um mandato na Casa.

    'Não podemos excluir o presidente Lula'

    No comando da defesa de cinco das seis multas já aplicadas ao presidente Lula por campanha eleitoral antecipada, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, entende que o chefe tem o direito de manifestar sua opinião sobre a corrida ao Palácio do Planalto. O presidente da República, diz Adams, não pode ter mais limitações do que os demais políticos. Na avaliação do chefe da AGU, o presidente vem sendo punido por supostas mensagens subliminares de apoio a Dilma Rousseff. Lula, na sua avaliação, não desequilibra a campanha."O processo eleitoral favorece os que têm maior representação política", diz Adams. Ele não considera a hipótese de o presidente se licenciar do cargo nos próximos três meses e prega uma reforma na legislação eleitoral."Não podemos excluir o presidente Lula do processo político", diz, nesta entrevista.

    Agaciel Maia ressurge como candidato a deputado distrital

    O ex-diretor do Senado Agaciel Maia ressurgiu na cena de política de Brasília como candidato a deputado distrital pelo PTC. Protagonista do escândalo dos"atos secretos"e suspeito de envolvimento com licitações fraudulentas da Casa, Agaciel declarou ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal ter R$

    em conta corrente. Exonerado do cargo em março de 2009, após divulgação de que escondia ser proprietário de uma casa avaliada em R$ 5 milhões, o ex-diretor declarou à Justiça Eleitoral ter a quantia de R$ 3,862 milhões, entre bens e dinheiro em conta bancária. A casa onde Agaciel mora, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, foi descrita na declaração de bens como sendo um terreno de R$ 180 mil. Para justificar o valor da mansão, ele alegou ter tido gastos com duas obras no local: uma" construção de banheiros em acabamento em gesso "no valor de R$ 647,9 mil e uma" área de lazer / piscina / SPA para hidromassagem " de R$ 84,5 mil.

    Lula ironiza indicado para vice de Serra

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou ontem, em viagem à Tanzânia, a escolha do deputado Índio da Costa (DEM-RJ) para vice na chapa do tucano, José Serra, que disputará as eleições presidenciais.

    “Não conheço. Não conheço. Eu não sei se é demérito dele ou se é meu. O dado concreto é que eu nunca ouvi falar no nome dele”, disse. “Eu não sei se ele tem tanta virtude para ser escolhido a vice”, completou. “Mas o dado concreto é que acho que nem eu nem o Serra o conhecíamos”.

    Correio Braziliense

    O jornal não havia atualizado sua página na internet até o fechamento desta edição.

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