Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
16 de Junho de 2024
    Adicione tópicos

    Manchetes dos principais jornais do país

    www.congressoemfoco.com.br

    CORREIO BRAZILIENSE

    Entrevista com Michel Temer: “Sou discreto. Sei o papel de um vice”

    Em seu terceiro período como presidente da Câmara, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) faz uma confissão e uma promessa: “Você sabe que eu nunca entrei nessa piscina?”, diz, olhando o jardim da residência oficial que o cargo lhe oferece. “Se ganharmos, vou mergulhar para comemorar a vitória.” A promessa foi feita logo depois de terminada a entrevista ao Correio - em que Temer, candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, começou a sair da “toca”, ou melhor, do papel de presidente da Casa.

    Ao vestir a camisa (social) de campanha, Temer trabalha para marcar a experiência que o separa do deputado Índio da Costa (DEM-RJ), parceiro de José Serra, e empatar o jogo naquilo que os tucanos mais destacam no perfil do jovem democrata: a relatoria do projeto ficha limpa. “Sou uma espécie de padrinho da proposta”, define.

    Consciente de que seu maior atrativo não é a capacidade quantitativa de votos que pode agregar à campanha, Temer diz acreditar que sua maior contribuição à chapa à qual pertence esteja na capacidade de articulação e diálogo com congressistas e setores específicos da sociedade. Na prática, significa que não importa com quantos votos ele foi eleito no último pleito, mas o espaço que ele pode abrir nas conversas e acordos com políticos e integrantes do PMDB.

    E é em tom de parceria que Temer parte para a defesa de Lula e tenta aplainar o terreno no que se refere às declarações do presidente em favor da candidata petista: “Não tem como as lideranças políticas deixarem de falar em quem elas apóiam. Seria uma coisa falsa imaginar que um presidente ou governador devesse colocar um esparadrapo na boca e nem sequer mencionar o nome de quem é apoiado por ele”, comenta.

    Quanto aos trabalhos da Câmara, avisa aos interessados que, até o final de outubro, será difícil mesmo ter quorum. A hora é mesmo de mergulhar na campanha.

    A voz da morte

    Serial killer confessa mais 4 crimes no DF e no entorno. Adaylton Nascimento Neiva admite ter assassinado outras vítimas em Sobradinho e no Novo Gama. Sobe para 9 o número de homicídios atribuídos ao suspeito, além de três estupros. Relato feito à polícia pode elucidar o desaparecimento de Denise Estácio Dias, 18 anos, vista pela última vez em julho de 2009.

    O “amigo” de todo o país

    Candidato do PSDB à Presidência, José Serra tenta desvincular a imagem de político paulista e construir a de liderança nacional. A agenda de campanha mostra que, desde o início da corrida eleitoral, o tucano passou apenas cinco dias no estado que governou, incluindo domingos, tradicionalmente dedicados à família. Serra embarca hoje para o sul do país. Já visitou estados do Nordeste, do Sudeste e do Centro-Oeste. Em cada viagem, o presidenciável estreita os laços com “declarações de amor” àquela região e corpo a corpo com eleitores. “Me sinto em casa no Paraná”, “qualquer paulista quando chega ao Rio se encanta”, “me considero amigo de Pernambuco”, disse o tucano.

    Anteontem, em Goiânia, um empresário que assistia à palestra de Serra cobrou que ele falasse menos de São Paulo. Exemplos da sua administração à frente da prefeitura e do governo estadual são frequentes. Assim como atividades que desenvolveu no Ministério da Saúde e no Congresso. Para o PSDB, Serra não faz campanha paulista. “É conversa de elefante. É preferível ser paulista do que não ser nada. Ninguém sabe se a ministra Dilma é gaúcha, mineira...”, critica o coordenador da campanha tucana, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). A candidata do PT nasceu em Belo Horizonte, mas se estabeleceu na vida pública no Rio Grande do Sul.

    Isolada entre a direita e a esquerda

    A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, enfrenta um isolamento político na busca por votos que já compromete a campanha nas cidades que visita. Ela se coloca como opção à esquerda de Dilma Rousseff (PT) e de José Serra (PSDB), mas os próprios partidos dessa linha ideológica refutaram a possibilidade de apoio ao PV e decidiram lançar candidatos próprios na corrida presidencial. A candidatura de Marina, inclusive, foi decisiva para que a Frente de Esquerda, formada em torno da postulação de Heloisa Helena (PSol) à Presidência em 2006, não se repetisse neste ano.

    Sem coligação, o PV entrou sozinho na disputa, e o preço da empreitada, além do curtíssimo tempo de propaganda eleitoral na TV e no rádio (um minuto e 24 segundos), é a pequena mobilização de militantes e de eleitores nas cidades visitadas por Marina. A defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ela foi ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008), a aproximação ao grande empresariado e a concordância com a política econômica em vigor há 16 anos afastaram o PSol, o PSTU e o PCB da candidatura de Marina. Para essas legendas socialistas, que formaram a Frente de Esquerda em 2006, o discurso ambiental da presidenciável não convence.

    Propaganda enganosa na Paraíba

    Nos primeiros 15 dias da campanha eleitoral na Paraíba, os correligionários do senador Efraim Morais (DEM), candidato à reeleição, têm divulgado a notícia de que o parlamentar foi absolvido das acusações de ter contratado funcionárias fantasmas em seu gabinete no Congresso. A investigação, entretanto, está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), como mostra a tramitação do Inquérito nº 2.987.

    No processo, Efraim é investigado por estelionato, falsidade ideológica, crime contra o patrimônio e contra a fé pública. No dia 7 deste mês, Efraim entrou com uma petição prestando informações e uma manifestação contra o inquérito, encaminhado pela Polícia do Senado. Como o Judiciário está de recesso, o presidente em exercício do STF, ministro Ayres Britto, rejeitou o pedido de Efraim para que a petição fosse analisada em regime de urgência.

    Bons de voto em voo solo

    A redistribuição do grupo político de José Roberto Arruda, órfão desde o início da Caixa de Pandora, foi bem administrada do ponto de vista formal. As coligações dos dois grupos que se consolidaram para disputar as eleições em outubro (comandados por Agnelo Queiroz, do PT, e Joaquim Roriz, do PSC) absorveram as lideranças políticas escanteadas em função das denúncias de corrupção. Muito mais do que afinidades pessoais ou ideológicas, as alianças se pautaram por critérios pragmáticos.(1) Duas semanas depois do início das campanhas de rua, no entanto, está evidente que as acomodações sistematicamente calculadas não funcionam tão bem na prática. As alianças estão partidas. Dentro das duas principais forças que disputam o governo, parte dos candidatos proporcionais optou por candidaturas solo.

    Considerados cabos eleitorais de peso, alguns deputados adotaram agenda própria de campanha, alheia aos compromissos dos concorrentes majoritários. Os deputados do DEM, por exemplo, quase não são vistos no palanque de Joaquim Roriz. O partido entrou na coligação do ex-governador na última hora permitida para as junções políticas. A dobradinha, no entanto, não deu liga e já produziu suas primeiras saias justas. Eliana Pedrosa, Raad Massouh e Paulo Roriz trabalham isolados. Juntos, eles somaram 43,4 mil votos em 2006. Potencial que não pode ser desprezado para 2010, mas com o qual os candidatos majoritários da coligação Esperança Renovada não podem contar.

    DEM com o pires na mão

    Prioridade do cofre de campanha na corrida presidencial cria desconforto na base tucana. Demistas que sonham aumentar bancadas para evitar derrocada do partido veem cenário sombrio

    A estratégia anunciada pelo PSDB e pelo DEM de privilegiar financeiramente a campanha do presidenciável José Serra (PSDB) com os recursos arrecadados pelo diretório nacional irritou aliados do candidato nos estados. Em documentos assinados pelo presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), e pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), enviados ao Tribunal Superior Eleitoral, os líderes dos dois partidos informam na abertura dos comitês financeiros que o dinheiro arrecadado nacionalmente será priorizado na campanha de Serra.

    Ao apostar grande parte das fichas no presidenciável, DEM e PSDB deixarão as candidaturas regionais à mercê da própria sorte.

    Juros sobem: Mantega ganha round contra o BC

    Decisão do Banco Central pelo aumento de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros dá vitória a Mantega contra Meirelles e indica que atual ciclo de aperto monetário está perto de acabar

    Oritmo do aumento dos juros começou a diminuir. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, elevou ontem, pela terceira vez seguida, o percentual da taxa básica da economia, desta vez em 0,50 ponto percentual.

    Os dois aumentos anteriores tinham sido de 0,75 ponto. O novo ajuste levou a taxa Selic de 10,25% para 10,75% ao ano. A decisão foi por unanimidade e representou uma vitória do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que recorreu até ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua cruzada contra o arrocho capitaneado pelo presidente do BC, Henrique Meirelles.

    Venceu a visão do chefe da equipe econômica, de que não era necessária uma nova paulada tão forte, já que a inflação mostrou um recuo importante ainda no primeiro semestre.

    O GLOBO

    Dossiê: suspeita de violar IR é sindicalista do ABC

    A analista fiscal Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, de 45 anos, funcionária da Receita Federal em Santo André, no ABC paulista, está sendo investigada pela Corregedoria da Receita Federal em Brasília por ter acessado imotivadamente os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas. A movimentação financeira do tucano, protegida por sigilo fiscal, foi parar em suposto dossiê preparado pela campanha da presidenciável petista, Dilma Rousseff, que nega envolvimento.

    Antônia Aparecida recebeu ontem intimação para depor no processo administrativo aberto pela Corregedoria da Receita como suspeita de ter acessado, sem motivação profissional, os dados da movimentação financeira do tucano. Ela é filiada ao Sindicato Nacional da Carreira Auditoria da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) e, entre 2005 e 2007, foi secretária-geral do Sindireceita de Santo André. É funcionária da Receita desde 1995.

    Com base nas suspeitas sobre Antônia Aparecida, levantadas em sindicância interna, o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, determinou há duas semanas o afastamento dela de um cargo de confiança que ocupava numa unidade da Receita em Mauá.

    Numa conversa com o presidente em exercício do Sindireceita , Hélio Bernardes, a analista disse, segundo ele, que não se lembra de ter acessado as declarações de renda de Eduardo Jorge.

    Eduardo Jorge culpa campanha de Dilma

    Alvo do vazamento de seus dados fiscais, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, disse ontem acreditar que a analista tributária Antônia Aparecida Silva, suspeita de ser responsável pelo acesso ilegal de sua declaração de Imposto de Renda, não teria agido sozinha.

    Ele voltou a acusar o comitê de campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, de envolvimento no crime: Não tenho dúvida de que o documento (com dados vazados) publicado na imprensa teve origem no comitê de campanha do PT. Vazaram meu IR de cinco anos, então quero que essa investigação seja feita a fundo, já que outras pessoas também podem ter tido acesso a dados de outros anos disse ele, que já havia entrado com uma ação na Corregedoria da Receita pedindo que o órgão divulgasse o nome de quem vazou seus dados.

    Liberado jingle de Collor com apoio a Dilma e Lula

    O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) informou ontem que foi concedida liminar autorizando a circulação do jingle de campanha do senador Fernando Collor (PTB), candidato ao governo do estado, que faz referência ao presidente Lula e à presidenciável Dilma Rousseff (PT). Anteontem, o exgovernador Ronaldo Lessa (PDT), que tentará voltar ao cargo em outubro, questionou o uso do jingle. Ele argumentou que Collor não pode fazer propaganda ligando sua imagem à dos petistas, já que seu partido, o PTB, está coligado nacionalmente com o PSDB de José Serra.

    A liminar foi concedida pelo juiz Antônio Carlos Gouveia. Segundo o site G1, a Comissão de Apoio a Juízes Auxiliares da Propaganda Eleitoral (Caja), ligada à Secretaria Judiciária do TRE-AL, informou que o mérito da sentença ainda será avaliado pelos três juízes que formam a comissão.

    Índio agora insinua ligação entre PT e facção criminosa

    Depois de acusar o PT de ter ligações com as Farc e com o narcotráfico, o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice na chapa do tucano José Serra, insinuou ontem uma relação entre o PT e uma facção criminosa do Rio.

    - O que eu vejo é que, infelizmente, a gente mora no Rio de Janeiro no meio de uma guerrilha urbana alucinada por conta do narcotráfico. O Comando Vermelho, já há vários indícios de ligação com as Farc. E qual a opinião da Dilma sobre isso? Veja só: o PT e as Farc, as Farc e o narcotráfico, o narcotráfico e o Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, com indícios muito claros de relacionamento. Ela (Dilma) tem que dizer o que acha. Se acha que tem ou não tem nenhum problema nessa relação.

    Site de governo reproduz críticas a Índio

    A Procuradoria-Geral Eleitoral vai abrir um procedimento administrativo para apurar se o Ministério do Planejamento cometeu irregularidade eleitoral ao exibir em seu site um vídeo com críticas ao deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB). O vídeo, com uma reportagem do Jornal da Noite, da Rede Bandeirantes, exibida na segunda-feira, foi reproduzido na terça-feira no canal do YouTube do ministério. Por volta das 12h de ontem, o vídeo foi removido, com a justificativa de que foi postado erroneamente por um estagiário.

    Em Nova York, Marina diversifica discurso

    A candidata do PV a presidente da República, Marina Silva, iniciou ontem dois dias de diálogo com investidores americanos em Nova York, tentando firmar uma imagem de líder capaz de dar respostas para os problemas do país muito além da área ambiental, pela qual ganhou prestígio internacional.

    Em almoço com cerca de 30 empresários, banqueiros e executivos, organizado pela Americas Society e pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, na sede do Council of the Americas, Marina falou sobre investimentos em infra-estrutura e educação, sobre agenda comercial bilateral e sobre a política externa brasileira.

    Candidata: paternidade dos genéricos é verde

    Marina Silva resolveu entrar na briga pela paternidade da implantação dos medicamentos genéricos.

    A presidenciável postou em seu blog que o autor da lei sobre o tema foi o hoje secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, filiado ao PV.

    A polêmica entre os candidatos a presidente José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) sobre a paternidade dos medicamentos genéricos no Brasil esconde o verdadeiro autor da lei: Eduardo Jorge, secretário do Verde e do Meio Ambiente do município de São Paulo e colaborador do programa de governo de Marina Silva, escreveu a equipe da candidata no blog.

    Assessor cobra ida de Dilma a debate

    Militantes do PT e partidos aliados, comandados pelo coordenador de redes sociais da campanha petista, Marcelo Branco, desencadearam ontem um movimento na internet para que a candidata petista a presidente, Dilma Rousseff, participe de um debate online, na próxima segunda-feira. A pressão causou constrangimento no comando da campanha petista, que mandou Branco parar com a pressão, pois já estava decidido que ela não participaria do debate, organizado pelo portal Terra. A própria Dilma postou no twitter, mais tarde, que nem sempre é possível atender a todos os convites.

    “Às vezes, não dá”, diz candidata, sobre debates. Em sua página no twitter, Branco defendeu a participação de Dilma no debate e conclamou os petistas a reforçarem a pressão. Por volta de 12h30m, ele postou em sua página no twitter: “Quem quer @dilmabr no debate online de segunda-feira levante a mão! Dê RT!” (retweet).

    A seguir, postou: “Queremos @dilmabr lá! RT @terra_ eleicoes: Serra e Marina confirmam presença no DebateOnLine 2010”. Em seguida começaram as adesões: “@zededao2010 : luta para fazer com que @dilmabr participe do Primeiro debate digital, mas presença segue como cancelada!” e “@paulinha_pt@mobilizacaobr Todos nós queremos @dilmabr no debate dia 26!!! e você?”. Antes que o movimento de Branco na rede tomasse proporções maiores, o comando da campanha de Dilma deu a ordem para que fosse suspenso.

    Bispo pede, em site da CNBB, boicote a Dilma

    Apesar de se declarar neutra no processo eleitoral, a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) divulga em seu site um texto, assinado por dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos (SP), que conclama cristãos a não votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente. O documento, publicado na segunda-feira, acusa o PT de usurpar assuntos da Igreja, por defender a descriminalização do aborto e, na visão do bispo, desrespeitar o direito à vida e tornar perigosa a liberdade religiosa no país.

    Cabral diz que não participará de debates

    Candidato à reeleição pelo PMDB, o governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou ontem que não participará dos debates nos meios de comunicação com os seus adversários. A afirmação foi dada antes do discurso no encontro com 500 empresários na Zona Oeste, realizado pela Associação Comercial e Empresarial da Região de Bangu. O peemedebista disse que, na campanha, só dará entrevistas.

    - Avaliamos que, neste primeiro turno, a princípio não (participará dos debates). A população nos conhece.

    Datafolha mostra que Dilma hoje está à frente de Serra no Ceará

    A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, está 13 pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB), seu principal adversário, no Ceará. Segundo pesquisa Datafolha publicada ontem no jornal O Povo, a petista tem 41% das intenções de voto contra 28% do tucano. Marina Silva (PV) está com 8 %, enquanto 4% votam em branco ou nulo, e 14% ainda não sabem.

    Em caso de haver segundo turno, Dilma ganharia de Serra por 49% a 37%.

    O ESTADO DE S. PAULO

    Receita afasta suspeita de quebrar sigilo fiscal de tucano

    A analista tributária Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, investigada pela corregedoria da Receita Federal pela quebra de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, foi afastada da chefia da agência do Fisco localizada em Mauá (SP) em 2 de julho e entrou em férias 10 dias depois.

    A Delegacia da Receita Federal de Santo André, onde Antonia está lotada desde o fim de maio, negou que sua ausência do cargo, em plena investigação, esteja relacionada a uma possível punição pela quebra de sigilo do dirigente tucano.

    Antonia sofre processo administrativo disciplinar, aberto pela corregedoria da Receita no dia 21 de junho. A sindicância revelou que o acesso da servidora aos dados de Eduardo Jorge foi "imotivado" - isto é, está na contramão das únicas condições aceitas: trabalho de rotina de fiscalização e requisições do Judiciário e da procuradoria. A Receita se negou a divulgar o nome da funcionária.

    Uma servidora da Receita disse ao Estado que a apuração do caso ocorre de maneira natural e dentro do prazo legal, de 60 dias, prorrogáveis por mais 60 para contraditório e ampla defesa, e que não se pode incriminar Antonia sem levar em conta todos os trâmites necessários. "Isso não tem nada a ver com eleição", afirmou.

    Dilma vê 'ilações infundadas' e mira em Serra

    A candidata Dilma Rousseff reagiu ontem às suspeitas de ligação de petistas com a quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge. No programa 3 a 1, da TV Brasil, ela criticou as "deduções" que, na sua avaliação, tumultuam a campanha. "Só tendem a beneficiar alguém" no processo eleitoral, disse sem citar o nome de José Serra.

    Em entrevista ao Jornal da Record, o presidente Lula também comentou o caso. "Quem tem de esclarecer é a Receita Federal. Ela é tão intocável, que se eu pedir a declaração pro meu pior inimigo a Receita vai ter de me denunciar."

    Dilma nega guinada e rejeita controle da mídia

    Empenhada em desfazer a imagem de que dará uma guinada à esquerda no governo, se vencer a eleição, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse ontem que é "rigorosamente contrária" ao controle de conteúdo da mídia e mostrou disposição para enquadrar as alas radicais do partido.

    Em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, a petista pregou a liberdade de expressão e o direito à crítica. "É inadmissível a censura à imprensa" , afirmou Dilma. "O único controle que admito é o controle remoto, na mão do telespectador, porque ele muda de canal."

    A candidata fez a comparação em tom bem humorado ao ser lembrada sobre as propostas preparadas pelo PT para seu programa de governo, sugerindo o combate ao monopólio e o controle social dos meios de comunicação. A plataforma chegou a ser apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas, diante da repercussão negativa, esse e outros trechos polêmicos acabaram retirados do documento.

    'Gerente' de comitê do PT é investigado

    O Ministério Público Federal investiga, há dez dias, a ligação do empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené, com o governo e a campanha de Dilma Rousseff (PT). O objetivo é apurar indícios de que ele seria "financiador" da campanha de Dilma e estaria recebendo "verbas indevidas" do PT, além de benefícios em contratos com o governo.

    Bené é sócio da Dialog Serviços de Comunicação e Eventos e sua família é dona da Gráfica Brasil. Juntas, as duas empresas receberam R$ 216 milhões do governo desde 2006.

    Membro da campanha critica petista

    O responsável na campanha de Dilma Rousseff (PT) pela mobilização online, Marcelo Branco, deu início a um movimento que critica a candidata por não participar de debate na internet.

    Na tarde de ontem pelo Twitter, Branco pediu que seus seguidores divulgassem a mensagem "quem quer Dilma no debate online de segunda-feira levante a mão". Foi uma referência ao evento do dia 26 a ser realizado pelos sites IG, MSN, Terra e Yahoo, que será o primeiro debate pela internet no Brasil.

    Branco repassou mensagens de outros usuários apoiando a participação da petista. "Quero Dilma lá", reiterou ele, alguns tweets mais tarde.

    Marina Silva inaugura comitê em Nova York

    Marina Silva, candidata do PV à Presidência, inaugurou ontem seu comitê em Nova York. A Casa de Marina - com similares em cidades do Brasil - terá como objetivo centralizar a campanha através de iniciativas dos eleitores, que fornecem a própria residência para ajudar na candidatura.

    "Queremos tirar o eleitor do anonimato", disse, referindo-se às centenas de milhares de brasileiros que vivem na região metropolitana de Nova York. Estavam presentes na inauguração, além de Marina, seu vice, Guilherme Leal, assessores e amigos do documentarista Ivy Goulart, que ofereceu sua casa para servir de comitê.

    Um dos problemas é a localização. Em um bairro russo do Brooklyn próximo da praia, o comitê está bem distante dos principais núcleos populacionais brasileiros, que ficam a quilômetros de distância em Nova Jersey e no Queens. O evento ocorreu no quintal da casa, com Marina e as pessoas sentadas em círculo enquanto tomavam suco de laranja.

    Governadores inflam em 69% campanha pela reeleição

    As estimativas de gastos de campanha dos 18 governadores que vão tentar a reeleição somam R$ 376 milhões. O montante representa um crescimento real de 69% em comparação com o limite que haviam estabelecido para suas estruturas eleitorais no pleito de 2006: R$ 222,4 milhões - em valores corrigidos pelo IPCA, índice oficial de inflação.

    Alguns governadores, no entanto, chegaram a triplicar suas estimativas de gasto. A petista Ana Júlia Carepa, que tenta a reeleição no Pará, lidera esse ranking. Em 2006, ela orçou sua campanha em R$ 12 milhões - em valores corrigidos. Agora, Ana Júlia estima gastar até R$ 40 milhões, aumento de 231%.

    Crescer na Câmara é prioridade de partidos

    Em recesso, os deputados se dedicam às campanhas eleitorais. Dos 513 deputados, 421 (82%) tentarão a reeleição e 33 (6,43%) querem se tornar senadores. Enquanto 88,4% dos parlamentares correm atrás do voto, os partidos fixam metas ambiciosas na tentativa de eleger as maiores bancadas, porque isso definirá a força da legenda diante do novo governo.

    O número de deputados eleitos e a quantidade de votos dados à legenda nas eleições para a Câmara definirão o tamanho dos partidos para efeito de distribuição proporcional do dinheiro do fundo partidário e do uso do horário eleitoral gratuito na TV. Essa distribuição valerá para os próximos quatro anos e são moedas fortes em alianças e composição como Planalto.

    Antes mesmo de os votos caírem nas urnas, o PMDB e o PT estão convictos de que elegerão o próximo presidente da Câmara. Os candidatos já estão postos: Henrique Eduardo Alves (RN), caso o PMDB eleja a maior bancada, e Cândido Vaccarezza (SP), se o PT for o vencedor. O líder do PMDB, Henrique Alves, considera que o partido sairá na frente, elegendo de 95 a 100 deputados.

    Oposição luta contra o fantasma do encolhimento

    Enfrentando a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passa dos 70% segundo as pesquisas de opinião, os partidos de oposição desidrataram nos oito últimos anos. Eles nutrem a expectativa de não perder mais deputados e, se possível, melhorar o desempenho.

    "Nossa perspectiva mínima é manter o número de eleitos. Depois das eleições (de 2006), houve mudanças e o pessoal foi para partidos do governo. Saíram vários", afirmou o líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja (SC).

    O PPS elegeu 22 deputados, em 2006, mas, na posse, em fevereiro de 2007, tinha apenas 17. Agora, são 15. Coruja está entre os 27 deputados, 5,26% da Câmara, que decidiram não disputar a eleição neste ano, para nenhum cargo. "Posso fazer outras coisas. A participação efetiva aqui está pouco produtiva" , afirmou.

    FOLHA DE S. PAULO

    Servidora do ABC é investigada por violar sigilo de EJ

    A Receita Federal informou ontem oficialmente que a analista tributária Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, 45, que trabalha em uma unidade do fisco em Mauá, no ABC paulista, é investigada sob acusação de acessar ilegalmente as declarações de renda do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.

    Chefe do escritório da Receita em Mauá (SP), ela foi exonerada do cargo no dia 8 de julho, uma semana depois de passar a ser formalmente investigada pela Corregedoria da Receita por ter acessado sem justificativa os dados fiscais de EJ, como o dirigente tucano é conhecido.

    Como revelou a Folha no dia 12 de junho, o IR do tucano constava de dossiê montado pelo "grupo de inteligência" que atuou na pré-campanha da petista Dilma Rousseff à Presidência.

    Por meio do sindicato ao qual é filiada, Antonia nega ter acessado os dados de EJ. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que, segundo levantamento preliminar da sigla, Antonia não é filiada ao PT de São Paulo.

    A Receita não descarta a possibilidade de a senha de Antonia ter sido usada por outro funcionário sem o consentimento dela.

    Quem nunca foi à escola soma 20% do eleitorado

    São, ao todo, 27 milhões de eleitores nessa situação no cadastro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Desses, 8 milhões são analfabetos e 19 milhões declararam saber ler e escrever, mas nunca estiveram numa sala de aula. No total, há 135,8 milhões de eleitores no país em 2010.

    A pior situação é no Nordeste: enquadram-se em um desses grupos 35% dos eleitores. No Sudeste, são 12%.

    Os dados de escolaridade do TSE são uma estimativa, já que são fornecidos pelos eleitores no momento em que eles vão tirar o título e só atualizados caso ocorra uma revisão do cadastro.

    O percentual de eleitores que nunca frequentaram a escola caiu de 23,5% na última eleição presidencial, em 2006, para 20,5% neste ano.

    O voto das pessoas com menos instrução e menos informação tende a ter menos ideologia e mais personalismo, diz o cientista político Fábio Wanderley Reis, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais.

    Índio insinua elo PT-Comando Vermelho

    O deputado Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), ligou indiretamente ontem o Comando Vermelho, maior facção criminosa do Rio, ao PT.

    A declaração aumenta a polêmica criada por ele no fim de semana ao acusar o partido de ligação com as Farc e com o narcotráfico.

    Índio, que acompanhou Serra em visita ao Rio, afirmou existirem "vários indícios de ligação do Comando Vermelho com as Farc".

    Dilma nega ter apoiado pontos polêmicos de programa

    A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, negou ontem ter endossado os principais pontos polêmicos retirados da primeira versão de seu programa de governo registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em entrevista à TV Brasil, Dilma se posicionou contra o controle social da mídia e a taxação das grandes fortunas. A candidata afirmou também que a redução da jornada de trabalho deve ser negociada entre empregados e trabalhadores.(...)

    Na entrevista, Dilma saiu em defesa da liberdade de imprensa. "O único controle que existe é o controle remoto. Sou contrária ao controle do conteúdo. No que se refere a controle social é impreciso. Não existe controle social que não seja público" , disse.(...)

    Sobre taxação de grandes fortunas, a candidata afirmou que em vários países a medida não funcionou. "Na taxação das grandes fortunas, é inócuo. Já foi tentado fazer isso em vários lugares e isso não resulta em ganho para a sociedade", afirmou.

    Quanto à redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais, Dilma defendeu que seja tratada individualmente pelas categorias com os empresários. "Tem setores no Brasil que podem ter jornada de 40h. É questão de negociar entre patrões e empregados. Tem setores mais atrasados, principalmente médios e pequenos, que não tem a mesma condição. A sociedade tem que amadurecer e caminhar para isso. Não tem como o governo legislar", disse.

    Novo texto evita conflitos com militares

    Além de retirar ou amenizar de texto original entregue à Justiça Eleitoral propostas consideradas radicais, o PT alterou na segunda versão do programa de governo de Dilma Rousseff questões sobre direitos humanos, fazendo concessão à área militar.

    Na segunda versão, entregue horas depois de o PT apresentar o texto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no dia 5 de julho, o partido mudou pontos polêmicos, como a questão da homossexualidade nas Forças Armadas e o esclarecimento de crimes ocorridos na ditadura.

    Marina diz em NY que não mudará a economia

    Candidata do PV à Presidência, Marina Silva defendeu ontem, em Nova York, a manutenção da política macroeconômica atual. Pediu, porém, mais investimentos em infraestrutura e redução de gastos públicos.

    Em almoço com empresários brasileiros e americanos, no Council of the Americas, a senadora afirmou que o Brasil "vive momento privilegiado" e precisa "transformar essa janela de oportunidade em uma grande porta".

    Acompanhada do economista Eduardo Giannetti da Fonseca, Marina disse que "o Brasil passou por essa crise [iniciada em 2008] sem grandes sobressaltos, e o que nós queremos é manter o tripé da política econômica".

    Candidato de R$ 92 milhões está preso

    Dono declarado do sexto maior patrimônio entre os candidatos a deputado federal nas eleições deste ano, Selmo Santos (DEM-SP) registrou sua candidatura de dentro da cadeia.

    O postulante a uma vaga na Câmara está preso preventivamente por estelionato desde 27 de janeiro no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo.

    Ele foi preso por agentes do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), que cumpriram mandado de prisão expedido pela 24ª Vara Criminal de São Paulo, onde Santos responde a processo por estelionato.

    Dois meses depois, foi condenado, também por estelionato, em outro processo. Ele também responde por falsidade ideológica na Justiça Federal e, em 2004, já havia sido preso por tráfico de drogas, mas sem condenação.

    Família de ACM cria instituto para formar gestores na Bahia

    O senador baiano Antonio Carlos Magalhães, morto há três anos, dará nome a um instituto de formação de gestores públicos e privados, em Salvador. O espaço, anunciado anteontem por seus familiares, será inaugurado em setembro.

    O senador ACM Júnior (DEM-BA), que era suplente do pai e presidirá o instituto, afirmou que o IACM (Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória) não terá "qualquer caráter político ou partidário".

    "Se alguém formado vier a se tornar político, ótimo, mas não haverá nenhum direcionamento político nos cursos ou seminários", disse Júnior.

    Lula diz que não desrespeitou lei nos casos em que recebeu multa

    O presidente Lula disse ontem que não desrespeitou a legislação nos casos em que foi multado por fazer propaganda antecipada para a presidenciável Dilma Rousseff (PT). A Justiça Eleitoral já aplicou seis multas a Lula.

    "Tanto é que eu não admito [o desrespeito] que nós entramos com recurso em todas elas [decisões do TSE]. Ganhamos algumas e perdemos outras. Eu acho que a Justiça deve ter as suas razões para entender que eu desrespeito a lei quando eu falo o nome de um candidato", disse Lula, em entrevista à TV Record.

    Em tom de despedida, Lula chora em entrevista para emissora de TV

    Ao falar sobre obras de seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou nesta quarta-feira em entrevista para a TV Record.

    "Acho que estou ficando velho", disse Lula, depois de interromper a fala duas vezes por causa do choro. Ele se despede do cargo em pouco mais de cinco meses.

    Lula preferiu não dar uma nota para o seu governo, mas disse que irá entregar outro país para o sucessor. "Só vou fazer uma avaliação do governo depois de certo tempo."

    • Publicações5405
    • Seguidores5
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações21
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/manchetes-dos-principais-jornais-do-pais/2293731

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)