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17 de Junho de 2024
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    Manchetes dos principais jornais do país

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    Jornais: Dilma abre 12 pontos de Serra, diz Datafolha

    FOLHA DE S.PAULO

    Dilma está 12 pontos à frente de Serra

    Pesquisa Datafolha realizada ontem voltou a indicar estabilidade no quadro da corrida presidencial, com Dilma Rousseff (PT) mantendo liderança de 12 pontos sobre José Serra (PSDB). A diferença agora é que o percentual de indecisos caiu de 8% para 4% em dois dias. Essa redução nesse grupo de eleitores indica que há cada vez menos espaço para mudanças na tendência de favoritismo da candidata do PT. O levantamento do Datafolha foi realizado ontem em 256 cidades e com 4.205 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

    Quando se consideram os votos válidos, Dilma manteve os mesmos 56% que obteve nos levantamentos dos dias 26 e 21. Serra também ficou com os 44% registrados nas últimas duas sondagens. Há alguma variação no total de votos, por conta da redução dos indecisos. Dilma foi de 49% para 50% e Serra, de 38% para 40%. As oscilações são na margem de erro. Os que dizem votar em branco, nulo ou nenhum mantiveram-se em 5%.

    "Bebi menos do que devia", diz Lula sobre aniversário

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "bebeu menos do que devia" durante comemoração do seu aniversário, na noite de quarta-feira em Brasília, porque "precisava estar inteiro" para viajar até a Bacia de Santos e visitar a área pré-sal de Tupi. Ontem ele participou de cerimônia organizada pela Petrobras para marcar o início da produção de petróleo no pré-sal.

    "Eu jamais deixaria o meu mandato sem colocar os pés aqui em Tupi para ver essa coisa que eu acho que é a consagração dos nossos filhos, dos nossos netos, dos nossos bisnetos e do Brasil como um todo", afirmou. Em discurso feito na plataforma, local em que só é possível chegar após 75 minutos de voo de helicóptero, Lula disse não foi à plataforma na primeira vez "por medo".

    Em maio do ano passado, a ida do presidente à plataforma para comemorar a primeira extração de óleo do pré-sal em Tupi foi cancelada em razão de condições meteorológicas adversas. Ao lado da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, Lula acabou recebendo uma amostra do óleo na Marina da Glória, no Rio, para onde o evento foi transferido. "Pegar um helicóptero, andar 300 quilômetros mar adentro, não é... minha coragem não chega a ser que nem a de vocês", brincou Lula.

    STF decide que renúncia não para julgamento de políticos

    O Supremo Tribunal Federal decidiu ontem que processos contra políticos que renunciaram ao cargo para perder o foro privilegiado, e assim escapar de um julgamento, não serão devolvidos à primeira instância e terão desfecho no próprio STF. A decisão, tomada no julgamento do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), que renunciou ao cargo anteontem, representa uma mudança na jurisprudência e terá impacto em diversos casos, como o do mensalão.

    Até então, o STF entendia que, com a renúncia, o parlamentar perdia o foro privilegiado e seu caso não poderia mais ser julgado pela corte. A posição havia sido estabelecida em 2007, quando o STF decidiu mandar o processo do ex-deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) para o tribunal de júri, em João Pessoa. Cinco dias antes de ser julgado, ele renunciou para evitar o julgamento. Na ocasião, o Supremo aceitou a manobra processual, por 7 votos a 4. Nos bastidores, ministros temiam que ocorresse o mesmo com o processo do mensalão.

    Isso porque o caso só é mantido no tribunal por ter entre os réus alguns deputados que ainda têm mandato. Um deles, Valdemar Costa Neto, foi reeleito neste ano e seguirá tendo foro no STF. Reservadamente, integrantes do tribunal diziam que "dificilmente" o caso seria julgado por eles, pois esperavam uma série de renúncias assim que o caso fosse marcado para ir ao plenário.

    STF ainda pode mudar validade da Ficha Limpa

    A depender da posição do próximo ministro do Supremo, o tribunal poderá mudar o entendimento sobre a validade imediata da Lei da Ficha Limpa. O debate deverá ocorrer novamente, em um caso que não trate de político que renunciou ao mandato. Ministros ouvidos ontem pela Folha avaliam que o julgamento do caso Jader Barbalho (PMDB-PA) deixou diversas questões em aberto. Eles concordam, porém, em dois pontos: 1) a decisão vale para os casos de renúncia; e 2) toda vez que houver empate na questão da Ficha Limpa, sempre será mantida a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    A Justiça Eleitoral tem entendimento pacífico de que a legislação é constitucional e válida já para este ano. Por isso, Jader, candidato ao Senado, foi considerado "ficha-suja" e seu registro foi negado. Ele renunciou ao cargo de senador, em 2001, para evitar processo de cassação. Essa decisão vale para o também candidato ao Senado Paulo Rocha (PT-PA), cujo recurso poderá ser analisado monocraticamente quando chegar ao tribunal. Envolvido no mensalão, também renunciou ao cargo, em 2005, para não ser cassado.

    Pela primeira vez, STJ federaliza um crime

    Em decisão inédita, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) mandou que a investigação e o julgamento do assassinato de Manoel Mattos, advogado e militante dos Direitos Humanos, fossem deslocados para a Justiça Federal. A apuração do caso corria, até então, na Justiça Estadual da Paraíba. Com um placar de 5 votos a 2, esta foi a primeira vez que o tribunal decidiu federalizar um crime.

    O caso, julgado anteontem, abre precedente, e outros pedidos poderão ser levado pela Procuradoria-Geral da República ao STJ. O advogado Manoel Mattos foi morto a tiros na Paraíba em janeiro de 2009, após denunciar a atuação de grupos de extermínio naquele Estado e em Pernambuco. As ameaças contra Mattos chamaram a atenção da ONU e da OEA (Organização dos Estados Americanos), que chegaram a cobrar do Brasil medidas de proteção.

    Debate de hoje deve ser menos agressivo

    Os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) prometem baixar a temperatura da disputa hoje no debate da TV Globo, palco do último confronto da corrida presidencial. Por motivos diferentes - ela porque joga pelo empate; ele porque pretende conquistar indecisos -, os dois deverão trocar o tom mais contundente pela linha propositiva. A participação de Dilma deve marcar uma estratégia diferente da seguida pela petista nos outros debates do segundo turno.

    A candidata deve atacar nada ou muito pouco, mostrar simpatia e se manter na linha propositiva. A estratégia é assemelhar ao máximo o desempenho de Dilma daquele que o presidente Lula teve no embate na Globo no segundo turno em 2006, contra Geraldo Alckmin (PSDB). Isto é, adotar um tom "paz e amor", falar de propostas e do governo Lula.

    Apostando suas fichas no debate da Globo, Serra tem se preparado com afinco.

    Até a noite de hoje, serão três reuniões preparatórias, a primeira delas ocorrida na madrugada de quarta-feira. Para seu treinamento, Serra recebeu gravações dos debates dos quais participou na TV Globo. Ele também recebeu exemplos de perguntas do debate de 2006, entre Alckmin e Lula. Na avaliação da equipe de Serra, o debate será dedicado a discutir problemas do cotidiano do eleitor.

    Candidatos usarão emoção no último programa na TV

    Paz e amor também no programa de TV. Os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) vão apresentar um programa mais emocional e festivo no último dia de horário eleitoral gratuito.

    Serra - que gravou sua participação na madrugada de quinta-feira - investirá na ideia de confiança nas chances de vitória. Além de mensagem de agradecimento a eleitores, família e equipe de campanha, o programa de Serra buscará um tom comovente, com um novo clipe para o jingle "Serra é do bem". O programa tentará dar ainda relevo à biografia e trajetória do candidato também ao longo da campanha.

    Dilma, por sua vez, dedicou boa parte da quinta-feira à gravação de sua participação no último programa. A campanha da candidata apostará no tom emotivo, com exploração da despedida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de cenas do aniversário de Lula, o programa apresentará depoimento gravado exclusivamente para a última edição do horário eleitoral e imagens do presidente pelo país. No programa, Dilma será apresentada como uma mulher pioneira. A propaganda da candidata também enaltecerá as realizações do governo "Lula-Dilma".

    Se eleita, primeira viagem de Dilma será à África

    Se eleita no domingo, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, já tem montada uma agenda de viagens internacionais em que desfilará de braços dados com o presidente Lula. O comando da campanha dilmista começou a esboçar seus primeiros passos após a eleição. A tendência é que ela vá com a comitiva presidencial a Moçambique, África, em 9 de novembro, conhecer a fábrica brasileira de antiretrovirais. A viagem começaria após os seis dias de férias que ela pretende tirar a partir do dia 2, caso seja eleita.

    Governo anuncia petróleo a 2 dias da eleição

    Às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) vai anunciar hoje o tamanho da descoberta do campo de Libra, no pré- -sal da bacia de Santos, em área que ainda não foi licitada pela União. De acordo com o diretor- -geral da agência, Haroldo Lima, será divulgado o volume de óleo contido na reserva, que poderia variar entre 7,9 bilhões e 16 bilhões de barris, segundo estimativas preliminares anunciadas desde maio deste ano. Caso o volume se confirme, esse total irá se configurar no maior reservatório do pré-sal. A título de comparação, Tupi, visitado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem reservas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris.

    Nesta semana, o governo fez uma ofensiva de eventos na área do petróleo. Ontem, o presidente Lula lançou a nova plataforma de Tupi, com uma capacidade de produzir até 100 mil barris/dia. Foi o quinto evento da empresa com a presença do presidente desde o primeiro turno das eleições. Indagado sobre a maratona de eventos, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que o "mundo não para" e que "não podemos parar nossas atividades por causa das eleições."

    Saúde de Dilma e Serra vai bem , diz exame

    A saúde de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) vai bem, apontam laudos, atestados e exames realizados neste ano pelos dois candidatos à Presidência, aos quais a Folha teve acesso. O cardiologista Roberto Kalil Filho, que cuida de ambos, assina os atestados médicos, com informações protocolares: os candidatos encontram-se "em boas condições de saúde física e mental, estando aptos para suas atividades profissionais e demais atos da sua vida civil".

    Apenas Serra, 68, enviou à Folha, conforme solicitado pelo jornal a ambas as campanhas, uma série de exames laboratoriais e de imagem - entre eles hemograma completo, ressonância e tomografia, feitos em junho. Dilma, 62, não forneceu seus exames, mas pediu para que Kalil falasse sobre eles.

    46% dos eleitores dão muita importância à saúde do candidato

    Para quase metade dos eleitores brasileiros, a saúde dos candidatos a presidente da República é um assunto muito importante, mostra pesquisa Datafolha. Segundo levantamento realizado na terça-feira, 46% dos entrevistados afirmam que, na hora de escolher o candidato a presidente, consideram "muito importante" que ele (ou ela) não tenha problemas de saúde. Há ainda 18% para os quais o tema é "um pouco importante". Os que afirmam que a questão da saúde não é "nada importante" são 33%, e 2% não souberam responder. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

    Papa pede ação no Brasil contra aborto

    O papa Bento 16 disse ontem em Roma que é dever dos bispos brasileiros intervir na campanha política para condenar o aborto. O pontífice afirmou ainda que descriminalização desse procedimento representa uma traição aos ideais democráticos. Falando a bispos do Maranhão que lhe faziam a visita quinquenal em que relatam os problemas da diocese, o papa foi direto: "Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas".

    Bento 16 qualificou o aborto e a eutanásia de ações "intrinsecamente más", cuja descriminalização compromete a democracia. "Caros irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo", diz a mensagem do papa aos brasileiros.

    Nenhuma das posições defendidas por Bento 16 é nova. Elas estão consubstanciadas numa série de encíclicas, notadamente "Evangelium vitae" e "Gaudium et spes". Mas, ao recapitular esses pontos numa mensagem direta a bispos brasileiros a três dias de um segundo turno fortemente marcado pela discussão do aborto, o pontífice dá a seu discurso um conteúdo político que, pelo menos em relação ao Brasil, é inédito - na Itália, interferências do papa já são uma tradição.

    Serra elogia papa; Dilma não vê prejuízo

    No dia em que o papa condenou o aborto e pediu para os bispos brasileiros orientarem politicamente os fiéis católicos, o candidato José Serra (PSDB) elogiou Bento 16 e retomou o tom religioso na sua campanha. "O fato é que o líder espiritual mundial da Igreja Católica tem pleno direito de emitir as suas diretrizes e orientações para os católicos do mundo. Ele tem plena liberdade de fazê-lo, é um guia espiritual muito importante" , disse Serra, em Uberlândia. "E defesa da vida é o que merece fazer parte das palavras do papa, além do que é previsível, além do que é bom para o mundo ouvir isso, a defesa da vida."

    Antes de dar entrevista, Serra também imprimiu tom religioso em dois momentos de sua campanha ontem. Primeiro, ganhou de presente uma imagem de Nossa Senhora da Abadia, padroeira de cidades do Triângulo Mineiro, que ele ergueu como se fosse uma taça. Depois, em discurso, citou a Bíblia para enaltecer sua estada em Minas, onde estava na companhia dos senadores eleitos Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) e do governador Antonio Anastasia (PSDB).

    Dilma Rousseff (PT) também comentou a declaração de Bento 16 ontem. A presidenciável disse que não vê prejuízos para sua campanha na mensagem do papa para que bispos brasileiros preguem voto contra políticos que defendam a descriminalização do aborto. Ela negou qualquer constrangimento com a fala e afirmou que é preciso respeitar o posicionamento do papa que, segundo ela, é uma orientação. "Eu acho que é a posição do papa e tem que ser respeitada. Ele tem o direito de manifestar o que pensa. É a crença dele."

    Dilma diz"repudiar"monitoramento dos meios de comunicação

    A candidata Dilma Rousseff (PT), disse ontem ser contra o monitoramento da mídia, após ser questionada sobre a iniciativa de Estados de discutir a criação de conselhos para tutelar e fiscalizar meios de comunicação."Eu repudio o monitoramento de conteúdo editorial, acho que isso não pode se criar no Brasil", afirmou, apesar de a proposta de criação do conselho no Ceará ser de iniciativa do PT.

    Além disso, a resolução sobre as diretrizes para o programa de governo da candidata, aprovado pelo 4º Congresso Nacional do PT, em fevereiro, previa medidas que levassem em conta as resoluções aprovadas na Confecom (Conferência Nacional de Comunicação). As medidas trazem proposta de controle, fiscalização e monitoramento de meios de comunicação. O texto chegou a ser apresentado em julho à Justiça Eleitoral como programa de governo da candidata, mas teve esse ponto suprimido.

    Trotes provocam baixas em listas de apoio a candidatos

    Criadas para dar peso intelectual às candidaturas a presidente, as listas de artistas e acadêmicos em apoio a Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) têm sofrido baixas. A escritora Ruth Rocha negou ter assinado documento em apoio à petista. No lado tucano, foi o escritor Affonso Romano Sant'anna quem negou apoio a Serra e pediu a retirada de seu nome.

    Organizadores afirmam que são vítimas de trotes e, no início, embarcaram em alguns. Os tucanos concluem amanhã a lista definitiva. Os petistas dizem que ela sempre recebe adesões e não há previsão de divulgação. O primeiro nome a gerar polêmica foi o do cineasta José Padilha, incluído entre apoiadores de Dilma.

    Weslian vai a debate, mas se atrapalha com suas anotações

    Depois de ser a estrela do debate no primeiro turno com frases inusitadas, a candidata ao governo do Distrito Federal Weslian Roriz (PSC) apareceu ontem pela primeira vez num debate do segundo turno. Atrás do candidato Agnelo Queiroz (PT) nas pesquisas, ela abandonou a tática de recusar debates e foi ontem à Rede Globo.

    O debate aconteceu um mês depois de Weslian estrear na política e se candidatar no lugar do marido Joaquim Roriz, barrado pela Lei da Ficha Limpa. Novata, Weslian chegou a dizer no debate do primeiro turno que iria "defender toda aquela corrupção". Ontem, Weslian também se confundiu para achar papéis, lia a maior parte das perguntas e respostas e não seguia o roteiro dos temas propostos. Sempre que possível, fazia referências à gestão do marido.

    Justiça Eleitoral convocará Tiririca para ditado e leitura

    A Justiça Eleitoral convocará o humorista Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o palhaço Tiririca, para a realização de um ditado e a leitura de um texto simples para verificação da condição dele de alfabetizado. Segundo o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, a medida servirá para que "o juízo possa analisar melhor a defesa apresentada pelo humorista na ação penal".

    O juiz afirmou que Tiririca poderá se recusar a comparecer à audiência para realização dos testes ou negar-se a participar deles, pois "a lei penal estabelece que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo". Tiririca foi acusado pelo Ministério Público de entregar à Justiça Eleitoral declarações falsas sobre sua alfabetização e bens. A denúncia levou à abertura de uma ação penal sob a acusação da prática de falsidade ideológica contra o humorista, eleito deputado federal no último dia 3.

    Polícia prende 15 por suspeita de compra de votos

    A Polícia Federal prendeu 15 pessoas em flagrante anteontem em Anápolis sob a suspeita de compra de votos a favor de Iris Rezende (PMDB), que disputa o governo de Goiás com o senador Marconi Perillo (PSDB). Segundo o delegado Angelino Alves de Oliveira, que efetuou as prisões, nove eleitores receberam R$ 50, dentro de envelopes vermelhos, de seis pessoas ligadas ao instituto Verus Assessoria Pesquisa Marketing, da capital goiana.

    O instituto faz pesquisas qualitativas para Iris Rezende no segundo turno, segundo a assessoria do candidato. A ação ocorreu dentro do auditório do hotel Príncipe. No local, foram apreendidos formulários de pesquisa, notebook e R$ 1.292 em espécie.

    Relatório da PF aponta tentativa de lobby de petista na Casa Civil

    Relatório da Polícia Federal aponta tentativa de lobby na Casa Civil para favorecer agências franqueadas dos Correios. A então ministra Dilma Rousseff, hoje candidata do PT à Presidência, é citada no documento como alvo dos lobistas. Segundo o relatório, Sancler Mello, candidato a deputado estadual pelo PT do Rio, relata a um lobista ter sido recebido por Dilma em julho de 2006 para discutir uma forma de evitar a realização de licitação para renovação da rede de franqueados da estatal - concorrência pública que, de fato, não foi aberta. A conversa foi gravada com autorização da Justiça Federal. Dilma e Sancler negam o encontro.

    Candidato do PT-RJ e Dilma negam encontro

    Dilma Rousseff (PT) informou, por meio da assessoria, que não conhece Sancler Mello, candidato derrotado do PT a deputado no Rio, e que não o recebeu quando era ministra da Casa Civil. A assessoria da Casa Civil negou haver registro de encontro da então ministra com Sancler em 2006. O petista também negou qualquer encontro com a então ministra, que diz conhecer apenas pela TV. Por meio de seu advogado, Sancler informou que tem "reputação ilibada" e que o processo relativo ao caso já foi arquivado.

    Dilma não respondeu às perguntas da Folha sobre a não realização de licitação para redistribuir as franquias dos Correios, como determinou o TCU. O ex-diretor dos Correios Carlos Eduardo Fioravante disse que não se lembra de ter conversado com Sancler em 2006 sobre o assunto.

    PF chama diretor do jornal "Estado de Minas" para depor

    A Polícia Federal vai ouvir o diretor de Redação do jornal "Estado de Minas", Josemar Gimenez, sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato à Presidência José Serra (PSDB). O depoimento será na quarta. O jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou no jornal, foi indiciado sob suspeita de ter encomendado os dados. Após deixar o jornal, Amaury se ligou ao "grupo de inteligência" que atuou na pré-campanha da petista Dilma Rousseff. Em junho, a Folha revelou que um dossiê com dados sigilosos do tucano Eduardo Jorge circulou na pré-campanha.

    O GLOBO

    Ministro ajuda deputado a escapar da cassação

    Para fugir da cassação do registro de sua candidatura, determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assim driblar a Lei da Ficha Limpa, o deputado Cleber Verde (PRB-MA) teve a ajuda do ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas. Há sete anos, quando era agente administrativo do INSS do Maranhão, Verde foi condenado em processo administrativo por participar de um esquema de concessão de aposentadorias fraudulentas.

    Em 2003, entrou com recurso contra a punição, que foi seu afastamento do cargo. Mas só na última segunda-feira, 18 dias depois da cassação do registro pela Lei da Ficha Limpa, Gabas desengavetou o processo e assinou uma portaria extinguindo a punição. A portaria não só levaria à anulação da cassação do mandato pelo TSE como permitirá ao parlamentar receber todos os salários não pagos pelo INSS desde 2003.

    O texto da portaria determina a revogação da punição que suspendia Cleber Verde do quadro de pessoal do INSS-MA, e sua reintegração à função. Como a decisão do TSE cassando o registro do deputado é fundamentada na decisão administrativa resultante da sindicância anulada por Gabas, o deputado escapa da Lei da Ficha Limpa.

    Ficha Limpa: STF julgará todos os recursos

    Apesar de o Supremo Tribunal Federal ter decidido que a Lei da Ficha Limpa é aplicável a todos os candidatos que renunciaram aos mandatos para escapar de processos de cassação, todos os recursos de candidatos contra decisões do Tribunal Superior Eleitoral terão que passar pelo plenário do STF. Ou seja, o Supremo voltará a debater casos semelhantes ao de Jader Barbalho (PMDB), como o de Paulo Rocha (PT), também candidato ao Senado pelo Pará.

    Há quem entenda, inclusive, que possam ocorrer decisões diferentes se os próximos julgamentos já contarem com o 11º integrante da Corte, que será indicado pelo presidente da República. O TSE já enviou 13 recursos contra a Ficha Limpa ao STF, três deles referentes a políticos que renunciaram: os dois já julgados - Joaquim Roriz e Jader Barbalho - e Paulo Rocha.

    PMDB do Pará pede nova eleição para Senado

    Um dia após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o PMDB do Pará informou, em nota publicada no site do deputado federal Jader Barbalho, presidente regional do partido, que pedirá a anulação da eleição para senador no estado. Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidir. O presidente do TRE, desembargador João Maroja, disse ser contra nova eleição. Ele observou, porém, que a decisão será colegiada. O TRE paraense tem seis juízes; o presidente só vota em caso de desempate.

    A nota do PMDB do Pará critica duramente a decisão do STF: "O PMDB do Pará lamenta que o Supremo Tribunal Federal, com seus patéticos empates e falta de decisão constitucional, tenha buscado saída artificial, precária e contra o interesse da sociedade representada por milhões de votos", diz a nota.

    Dilma diz repudiar controle da mídia

    A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (PT), afirmou ontem ser contra qualquer controle de conteúdo da mídia. A declaração foi dada após ela ter sido perguntada sobre a criação ou formulação de conselhos estaduais para acompanhar e fiscalizar a imprensa, alguns deles em estados governados por aliados do governo federal, como Ceará, Piauí, Bahia e Mato Grosso.

    Alguns estados com governadores da oposição, como São Paulo e Alagoas, também têm projetos que vão no mesmo sentido. - O único controle da mídia que eu proponho é o controle remoto na mão do telespectador, que muda de canal quando se interessar. Não gostou do programa, muda de canal - disse, frisando que já manifestou sua opinião várias vezes.

    Dilma chegou a recorrer à História do Brasil e fez referências a seu passado, lembrando que combateu a ditadura militar: - Podemos até ser uma democracia recente, mas somos um país que sabe do valor da democracia, porque também viveu sob a ditadura. Eu, em especial, sei o valor da liberdade de expressão, da de opinião e da liberdade de imprensa. Sei que um país que abre mão disso perde a sua identidade, perde a sua capacidade política e perde, inclusive, uma das coisa fundamentais, que é a esperança dos seus jovens. Porque eu vivi esse processo, então pode ter certeza que eu sou contra qualquer processo de controle de conteúdo da mídia - disse Dilma, também refutando a hipótese de monitoramento de conteúdo do que é publicado.

    Debate entre Dilma e Serra na TV Globo é hoje

    Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se encontram hoje no último debate do segundo turno das eleições, promovido pela Rede Globo. O embate será após a novela "Passione". Os candidatos responderão a perguntas feitas por eleitores indecisos, que estarão na plateia.

    O debate terá cobertura em tempo real pelo site especial Eleições 2010 (oglobo.globo.com/eleicoes2010), do GLOBO. A página também contará com reportagens sobre os bastidores do confronto e resumos de cada bloco do debate. Os internautas poderão postar, durante o embate, comentários expressando opiniões sobre o desempenho dos candidatos.

    TSE suspende serviço de mensagens contra Dilma

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu liminar nesta quinta-feira determinando que a empresa de telemarketing Transit do Brasil S/A suspenda os serviços que presta à candidatura do presidenciável tucano José Serra. Segundo o PT, as ligações, que estariam sendo feitas pela empresa, divulgam informações contra a candidata Dilma Rousseff, vinculando-a a temas como o aborto e ao caso da ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra.

    De acordo com ação movida pela coligação petista, o serviço estaria informando que a candidata "é a favor de que mulheres façam aborto, que é corrupta, chefe de quadrilha (dentre) outros termos". Apesar de a legislação eleitoral não tratar de telemarketing, nem de ligações feitas pelos candidatos, a decisão da ministra do TSE Nancy Andrighi afirma que, mesmo sem estar prevista em lei, a "matéria ofensiva objeto da divulgação trisca nos limites proibidos pela propaganda eleitoral".

    Serra diz que deposita em Minas esperança de vencer

    O presidenciável José Serra (PSDB) admitiu ontem que deposita em Minas Gerais e no apoio do ex-governador e senador eleito Aécio Neves suas esperanças para vencer a eleição. Após participar de encontros com líderes políticos e sindicais em Uberlândia e fazer carreata em Montes Claro, confirmou sua disposição de encerrar sua campanha, amanhã, em Belo Horizonte.

    - Esta eleição vai se decidir em Minas Gerais - afirmou em Uberlândia. - Minas é um estado que sintetiza o Brasil. Para ganhar uma eleição no Brasil, é preciso ter Minas do lado. Para governar o Brasil, é preciso ter Minas do lado. E, em Minas, temos aliados e parceiros que valem ouro. O ex-presidente Itamar Franco, homem íntegro, que soube ser presidente da República com decoro. Temos o governador Anastasia, homem preparado, que já tem o programa federal para Minas. E temos Aécio Neves, grande líder do estado, grande senador, grande líder do Brasil e que tem um futuro muito importante. Meu amigo e companheiro que vai estar junto comigo em Brasília.

    Aécio e Anastasia prometeram empenho total para reduzir e, se possível, reverter a vantagem que Dilma Rousseff teve em Minas no primeiro turno.

    Produção de petróleo cresceu mais na era FHC

    Um dos principais temas da reta final da campanha presidencial no segundo turno, a Petrobras apresentou um crescimento na produção de petróleo maior no governo tucano que na atual gestão petista. Segundo dados do "Valor Data" - segmento de pesquisa do jornal "Valor Econômico" -, nos oito anos sob a gestão de Fernando Henrique Cardoso, a estatal passou de uma produção diária de 716 mil barris, em 1995, para 1,5 milhão de barris/dia, em 2002, ou seja, um crescimento de 109%.

    Já no governo Lula, a produção passou de 1,540 milhão de barris/dia, em 2003, para 2,002 milhões de barris/dia em 2010, segundo dados até agosto, o que representa um crescimento de 30%.

    Bancoop: tesoureiro do PT vira réu

    A juíza Patrícia Inigo Funes e Silva, da 5 Vara Criminal de São Paulo, aceitou ontem a denúncia do Ministério Público Estadual contra o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, por desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), quando ele dirigia a entidade. A juíza aceitou também a denúncia do MP contra outras quatro pessoas e ordenou a quebra do sigilo fiscal de Vaccari, que passa agora a ser réu na ação, como os outros acusados.

    De acordo com o promotor José Carlos Blat, a Bancoop teria causado um prejuízo de R$ 170 milhões aos associados, e Vaccari é acusado ainda de desviar recursos para campanhas petistas. O tesoureiro do PT e a atual diretora da cooperativa, Ana Maria Érnica, serão processados por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

    Paulistas fogem no feriado prolongado

    Cerca de 1,9 milhão de veículos devem circular nas estradas paulistas neste feriado de Finados, 100 mil acima do ano passado, segundo previsão da Secretaria de Transportes. A avaliação é que o movimento seja mais intenso rumo ao litoral. Mesmo com a eleição no domingo, o maior movimento é esperado para 16h e 24h e entre 7h e 15h do sábado. O retorno deve ser maior na tarde de terça-feira, a partir de 15 horas.

    A Polícia Rodoviária alerta que o motorista flagrado dirigindo sob a influência de álcool será penalizado com multa de R$ 957,70, retenção do veículo e suspensão do direito de dirigir por 12 meses, além de responder criminalmente por sua conduta. A Secretaria alerta aos motoristas para a exigência de transportar crianças em cadeirinhas apropriadas, no banco de trás.

    Controle da mídia no Brasil preocupa jornalistas dos EUA

    Responsável pelo Código de Ética do jornalismo americano, a Society of Professional Journalists publicou em sua rede de blogs um artigo criticando a proposta de controle social dos meios de comunicação do Brasil .

    Divulgado no blog "Journalism around the world", o texto "Âncora brasileiro renuncia por pressão de censura de governador" exibe o vídeo em que o jornalista Paulo Behring se demite durante seu programa na TV Brasil Central, emissora do governo goiano, alegando pressão para não entrevistar o candidato do PSDB a governador Marconi Perillo, para lembrar as propostas de criação de controle social da mídia e as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa.

    "Os jornalistas brasileiros têm se sentido bastante orgulhosos de sua liberdade e independência", escreve Dan Kubiske, jornalista residente no Brasil e integrante da SPJ. "Mas alguns políticos ainda não entenderam a mensagem".

    Lula: Kirchner ajudou a construir a América Latina de hoje

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi na noite desta quinta-feira a Buenos Aires para o velório do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, na Casa Rosada, onde abraçou Cristina Kirchner e foi muito aplaudido. Antes de embarcar de volta para São Paulo, ele discursou em um aeroporto militar da capital e exaltou o legado do ex-líder para a Argentina e as relações econômicas e diplomáticas com o Brasil.

    - Kirchner era mais do que um presidente, era um companheiro que junto comigo ajudou a construir a América Latina que temos hoje. Um homem morre, mas as ideias permanecem - afirmou o presidente brasileiro. Lula disse ainda que, com Kirchner, as relações entre Brasil e Argentina cresceram. Para o líder brasileiro, durante o governo do marido de Cristina (2003-2007) caíram preconceitos diplomáticos e empresariais.

    Derrota nas urnas complica vida de Obama

    Uma campanha altamente polarizada deverá entregar ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, um país mais difícil de governar após as eleições da próxima terça-feira. Além da provável perda do controle do Congresso, apontada em todas as pesquisas, Obama terá de lidar com um ambiente mais radicalizado, no qual as vozes extremadas ganharão peso, tanto do lado republicano, com a vitória de expoentes do movimento ultraconservador Tea Party, quanto do lado democrata, com as prováveis derrotas de nomes mais moderados do partido do presidente.

    - Embora o Tea Party seja uma voz forte e ideológica a favor de um conceito de governo menor, a mensagem do Tea Party foi encampada, em certa medida, por republicanos moderados e também por independentes - diz o cientista político John Fortier, do American Enterprise Institute.

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