Manobrista contou que usar carro de cliente é comum, diz delegado
Segundo a Polícia Civil, o manobrista de um estacionamento em Higienópolis, bairro nobre da região central de São Paulo, que "emprestou" o carro de uma médica, um Kia Carens, sem a autorização dela para dois amigos dele irem no sábado (29) à noite a Caieiras, na Grande SP, onde se envolveram num acidente com mais dois veículos, um Fiat Palio Wekend e um caminhão, deixando duas pessoas mortas e uma ferida, afirmou informalmente ao delegado que investiga as causas do acidente e as responsabilidades pelo caso que "é comum dar 'voltinhas' com carros de clientes". Essa frase, no entanto, não está na declaração oficial que Jhonatan Paulino Alves dos Santos, de 22 anos, deu na Delegacia do centro de Caieiras. O manobrista trabalhava havia oito meses no estacionamento Riti, na Avenida Angélica. Após o incidente, ele foi demitido pela empresa, que se comprometeu a pagar à pediatra os danos causados no carro dela. "Essa afirmação do manobrista me deixou perplexo. Antes de prestar depoimento, ele falou que é comum manobristas darem 'voltinhas' com carros de clientes. Ele só não entrou em detalhes se ele já fez isso outras vezes. Isso ocorre quando o estacionamento está cheio e é preciso aguardar um carro sair para ceder à vaga. Em vez de colocarem o carro na frente ou próximo do estacionamento, ou até mesmo na calçadas, ele disse que alguns manobristas faziam isso, davam 'voltinhas' perto, na cidade mesmo", disse o delegado Fábio Lopes Cenachi, responsável pelo inquérito. Na colisão entre os três veículos, morreram a jornalista Denise Pimentel Spera, de 25 anos, e o professor de informática Bruno Tuon Perim, de 27. Outra jornalista, Ligia Ligia Maria Celeguim Tuon ficou ferida no acidente. Os três estavam dentro do Fiat dirigido por Denise por volta das 22h40 na Estrada Velha de Campinas, no sentido à capital paulista, onde pretendiam j...
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