Matida a prisão preventiva do acusado de matar Mércia Nakashima
A desembargadora Angélica de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou pedido da defesa e manteve a prisão preventiva do ex-policial militar Mizael Bispo de Souza e do vigia Evando Bezerra da Silva. Eles são acusados da morte da advogada Mércia Nakashima, ex-namorada de Mizael. O mérito do recurso de Habeas Corpus será julgado em janeiro pela 12ª Câmara Criminal.
"Há fatos novos, situações que devem receber análise detida, verificada que deve ser a necessidade, ou não, de se acautelar o interesse processual, ou seja, risco de perturbação ou comprometimento da prova, ou dificuldade na aplicação da lei penal, tendo em vista a natureza do procedimento que apura crimes dolosos contra a vida", justificou a desembargadora para negar a liminar.
Os dois tiveram a prisão decretada pelo juiz Leandro Bittencourt Cano, da Vara do Júri de Guarulhos. Inconformada, a defesa ingressou com Habeas Corpus para revogar a prisão. No recurso, pediu liminar para garantir que o decreto do juiz não pudesse ser aplicado.
No HC, a defesa de Mizael e de Evandro alegou que seus clientes sofrem constrangimento ilegal por parte do juiz de Guarulhos. Explica que os réus não estão causando problemas à Justiça e que a prisão é uma medida arbitrária.
Mizael já havia tido a prisão preventiva decretada em agosto, mas conseguiu revogar o decreto no tribunal. A nova prisão de Mizael foi decretada no último dia 7 de dezembro. No mesmo dia, o juiz da 1ª Vara do Júri de Guarulhos decidiu mandar os acusados a julgamento popular. De acordo com a denúncia do Ministério Público, os dois são responsáveis pela morte de Mércia Nakashima, de 28 anos. O crime ocorreu em maio deste ano. Os réus negam o delito. Desde que teve a prisão decretada pela segunda vez os dois não foram mais localizados pela Polícia.
Para o juiz Leandro...
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