Mato Grosso adere à Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho
Gerência Regional do Trabalho realiza ciclo de eventos em Rondonópolis
Abril é o mês da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Canpat), promovida pelo Ministério do Trabalho (MTb), e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de Mato Grosso (SRTE/MT) realizou um ciclo de eventos, em Rondonópolis. Chamado “Abril Verde”, o evento contou com mesa de debates com instituições que atuam na defesa dos direitos do trabalhador.
“A consolidação de uma cultura de prevenção depende de cada um de nós. É essencial que o cidadão brasileiro perceba que, quando acontece um acidente do trabalho, toda a sociedade é impactada”, afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
O tema da Canpat este ano é “Conhecer para Prevenir” e está sendo promovida em Mato Grosso pela SRTE/MT e pela Delegacia Sindical de Mato Grosso do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (DSMT Sinait). O objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância de uma cultura de prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
Foram convidados para a mesa de debates o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Mato Grosso (OAB/MT), a Justiça do Trabalho, o INSS, a Advocacia Geral da União (AGU), a Polícia Civil, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), sindicatos de trabalhadores e a Defensoria Pública do Mato Grosso. Em Rondonópolis, o evento foi organizado pela Gerência Regional do Trabalho – ligada à SRTE/MT, por meio da equipe de fiscalização local.
O mês de abril foi escolhido para serem desenvolvidas essas ações de conscientização, porque 28 de abril é o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2003. O Brasil acolheu a data e, por meio da Lei nº 11.121/2005, determinou-a como o Dia Nacional em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho.
Acidentes do trabalho e reflexos - O acidente do trabalho e as doenças laborais causam ao trabalhador consequências sociais e emocionais, colocando a vítima em situação de fragilidade, pela dificuldade de readaptação e recolocação no mercado de trabalhado, isso quando não tem reduzida sua capacidade de trabalhar. Boa parte das vezes o trabalhador deixa de gerar realização pessoal pelos resultados da produção e passa a ser uma ameaça à integridade física e mental do acidentado.
Dados oficiais registraram, nos últimos cinco anos, uma média de 710 mil acidentes do trabalho por ano. Destes, 2,8 mil resultaram em morte, 1,5 mil em sequelas permanentes, além de serem contabilizados mais de 7 milhões de dias de trabalho perdidos a cada ano. Esses acidentes geram despesas em torno de R$ 11 bilhões por ano apenas para a Previdência Social.
“Esses valores não levam em conta acidentes não notificados, que acreditamos ser a maioria, bem como eventos envolvendo trabalhadores autônomos, informais, servidores públicos e empregados domésticos”, afirma o superintende regional de Trabalho de Mato Grosso, Amarildo Borges de Oliveira.
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