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17 de Junho de 2024
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    Meio Ambiente

    O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia e vice da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, deputado Tiãozinho Costa (PTdoB), promoveu nesta segunda-feira, 7, no Auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa, um painel de debates em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5. O evento discutiu os Desafios para a Sustentabilidade abordando temas como: Cerrado, Educação para a Sustentabilidade e Produção Agrícola Sustentável.

    O evento foi aberto com a apresentação do coral infantil do Colégio Externato São José. Além do deputado Tiãozinho Costa, compuseram a mesa o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar), Antônio Flávio Camilo de Lima; a professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Oyana Rodrigues dos Santos; e o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), gerente do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento, Laerte Guimarães Ferreira.

    Estiveram presentes também o professor e representante do Colégio Estadual José Carlos de Almeida, Grimaldino Santos; a professora e representante do Colégio Externato São José, Terezinha Batista; e a professora e representante do Conselho Estadual de Educação, Carmem Gomes.

    Tiãozinho Costa falou sobre os prejuízos do progresso e da preocupação com a atual situação. Reconhecemos que nos últimos séculos, civilizações construíram seu progresso causando sérios danos à natureza. Florestas desapareceram e rios secaram para permitir o avanço da economia e o progresso material, destacou o deputado.

    Sustentabilidade

    O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar), Antônio Flávio Camilo de Lima, que participou dopainel de debates, defendeu a produção sustentável na agricultura como forma de manutenção do desenvolvimento, sem abrir mão da temática da preservação ambiental.

    Para Antônio Flávio, vale muito mais o desenvolvimento sustentável com a manutenção do suprimento das necessidades do que a sucumbência à pressões internacionais, que pouco conhecem sobre o meio ambiente brasileiro. É preciso criar condições para que a produção atual seja sustentável. Não podemos mudar nossas práticas agrícolas, que colocam nosso país como um dos mais preservados do mundo, simplesmente pela imposição de vontades internacionais.

    Este caminho, segundo Lima, deve ocorrer através da educação, divulgação e implantação efetiva da produção rural sustentável que permite a produção com responsabilidade ambiental, sem privar os brasileiros do desenvolvimento.

    Equilíbrio

    Para Tiãozinho Costa, é preciso discutir ações que integrem a sociedade na busca de alternativas para a sustentabilidade. Precisamos encontrar equilíbrio entre produção, preservação ambiental e desenvolvimento social. Discutir políticas públicas, ações que gerem sustentabilidade e estimulem a sociedade a promover essas ideias, defendeu o parlamentar.

    O professor da UFG, gerente do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento, Laerte Guimarães Ferreira, que tratou no encontro do tema Monitoramento Sistemático do Bioma Cerrado, destacou que é possível conciliar o desenvolvimento com o meio ambiente e que a questão ambiental deve ser tratada sem buscar os culpados pela degradação.

    Devemos discutir o assunto sem radicalismos e sem maniqueísmos, ou seja, sem buscar culpados, porque não é assim que vamos alcançar soluções. Essa questão passa por educação ambiental e por conscientização, disse Laerte, lembrando ainda que quando se fala de meio ambiente automaticamente se fala da Amazônia. "Mas é importante incluir outros biomas como o Cerrado, que tem 50% da sua área convertida em pastagem e agricultura."

    Temos que reconhecer que é preciso pensar diferente para agir diferente. Vamos pensar globalmente e agir localmente. A educação ambiental deve começar em casa, ganhar as praças e as ruas, disse a professora da PUC-GO Oyana Rodrigues dos Santos.

    A professora acredita que a relação do homem com a natureza mudou após a industrialização. Tínhamos uma relação harmônica com o meio ambiente, e essa relação mudou com a industrialização, quando começamos a solicitar da natureza não mais nossas necessidades biológicas, mas nossas necessidades sociais, explicou.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/meio-ambiente/2222303

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