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2 de Maio de 2024
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    Mercado brasileiro já se preocupa com programas de compliance

    Primeira palestra abordou sobre o aumento da integridade no setor empresarial e a importância dela para o páis

    há 8 anos

    Na primeira palestra da 2ª Conferência Empresa Limpa, a Controladoria-Geral da União (CGU) trouxe à mesa um tema de extrema importância para o país: o compliance no mercado brasileiro. O objetivo foi discutir os aspectos econômicos e culturais gerados no Brasil pelo compliance, como aumento da integridade no setor empresarial, geração de empregos, boas práticas para reduzir custos de implementação, aumento da competitividade, entre outros.

    Para a coordenadora de projetos do Instituto Ethos, Marina Ferro, é perceptível a mudança no comportamento das empresas que atualmente já enxergam a ética como estratégia de negócios. "Hoje, uma empresa que utiliza a ética como diferencial de mercado é vista de forma destacada perante seus clientes e até concorrentes", conta. E conclui: "Essa é uma nova realidade que ações como essa, o Pró-Ética, fortalecem e encorajam".

    Já o vice-presidente executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Alvir Hoffman, lembrou que a área de compliance de uma empresa, sobretudo dos bancos, precisa estar envolvida diretamente com os produtos que serão colocados no mercado. "Essa prática deve estar presente em todas as áreas, exemplo disso é que diversas empresas já utilizam termos de ética na contratação de seus funcionários e cartilhas que reforçam o tema", diz.

    Por fim, o auditor da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) Marlos Correa explicou que há uma nova realidade para as empresas que operam no mercado brasileiro: a necessidade de instituir programas efetivos e eficazes de compliance, com mecanismos rígidos de controle interno que previnam os riscos relacionados à corrupção. "A adaptação envolve também uma nova perspectiva na atuação dessas empresas, que passam a ter uma postura mais ativa e preventiva, no gerenciamento de riscos relacionados ao tema", pontuou.

    Pró-Ética

    A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nesta segunda-feira (9) empresas aprovadas para o Pró-Ética 2015, iniciativa que reconhece entidades comprometidas com a integridade, a transparência, a prevenção e o combate à corrupção no ambiente corporativo. Foram 19 empresas dos mais diversos ramos, como energia, finanças, tecnologia, entre outros.

    As entidades são: 3M do Brasil; ABB; AES Eletropaulo; AES Sul; AES Tietê; AES Uruguaiana; Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE); Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC); DUDALINA; Duratex; EDP Energias do Brasil; ELEKTRO Eletricidade e Serviços; Ernst & Young; GranBio; ICTS; OSRAM do Brasil Lâmpadas Elétricas; Santander Brasil; SIEMENS; SNC-Lavalin Meio Ambiente.

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