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17 de Junho de 2024
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    Ministro e CNBB participam de ato contra a intolerância política

    Segundo Dom Leonardo Steiner, o ato é um repúdio a qualquer tipo de violência e um alerta à sociedade sobre questões fraternas

    há 8 anos

    Brasília, 1º/04/16 - Uma nota contra a intolerância política e pelo respeito às diferenças foi assinada, nesta sexta-feira (1º/04), pelo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, procurador federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Veiga Rios, e pelo representante do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Técio Lins e Silva. O ato aconteceu na sede da CNBB, em Brasília.

    Na abertura da cerimônia, Dom Leonardo Steiner, disse que a CNBB vai continuar buscando instituições e pessoas que possam ajudar a combater a violência, que tomou conta das redes sociais e começam a se espalhar pelas ruas. O ato faz referência às agressões decorrentes do acirramento político, mas amplia a qualquer tipo de discriminação, como a de raça e a de opção sexual.

    “A Igreja voltou a discutir questões constitucionais, a importância dos partidos políticos”, afirmou Dom Leonardo. Ele defendeu as manifestações das ruas, mas acrescentou que elas, às vezes, vêm acompanhada de violência. “Não precisamos aniquilar o opositor”, observou, acrescentando a importância de haver opiniões divergentes.

    Segundo Dom Leonardo Steiner, o ato é um repúdio a qualquer tipo de violência e um alerta à sociedade sobre questões fraternas.

    O ministro Aragão destacou a existência de um sentimento de ódio, raiva, que afloram por causa da divergência política. “Não podemos fazer do opositor um inimigo”, alertou. De acordo com o titular do Ministério da Justiça, a democracia exige diálogo: “Temos que considerar nossos interlocutores tão importantes quanto nós”. A proposta é discutir com a sociedade, envolvendo partidos, escolas, instituições qual caminho seguir. “E levar uma mensagem de pacificação”, declarou Eugênio Aragão.

    O procurador Aurélio Veiga Rios ressaltou que a iniciativa não tem cunho partidário. Trata-se de instituições que estão preocupadas com agressões morais e físicas e vão lutar contar a intolerância. “Estamos preocupados com o perigo da intolerância”, destacou Aurélio Rios.

    A participação do IAB busca a paz, tolerância e o respeito à ordem jurídica, propôs Técio Lins e Silva. Em sua opinião, a finalidade do ato é que as instituições reencontrem o caminho para a pacificação nacional e em defesa da liberdade. Lins e Silva afirmou existir o perigo de que essa situação de intolerância crie uma aversão à política.

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