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17 de Junho de 2024
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    Ministro João Otávio de Noronha preside primeira sessão à frente do Conselho da Justiça Federal

    A ocasião também marcou a despedida do corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Raul Araújo

    há 6 anos

    O presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, conduziu, no dia 24 de setembro, a primeira sessão ordinária à frente do CJF. Antes da reunião do Conselho, o presidente do CJF recebeu em visita de cortesia os ministros do STJ Paulo de Tarso Sanseverino, Isabel Gallotti e Antonio Carlos Ferreira; os presidentes dos cinco Tribunais Regionais Federais, desembargador federal Carlos Moreira Alves (1ª Região), desembargador federal André Fontes (2ª Região), desembargadora federal Therezinha Cazerta (3ª Região), desembargador federal Thompson Flores (4ª Região), desembargador federal Manoel de Oliveira Erhardt (5ª Região) e o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes.

    Em nome do Conselho, a ministra Isabel Gallotti resumiu a trajetória profissional e deu as boas-vindas ao ministro João Otávio de Noronha. “Os magistrados e servidores representados por este Colegiado esperam muito de sua atuação, que promete avanços marcantes para a Justiça Federal, pois Vossa Excelência conhece a fundo o Judiciário brasileiro, com destaque ao Judiciário Federal pelo exercício da advocacia e pela atuação como corregedor-geral da Justiça Federal e corregedor nacional de Justiça”, disse, destacando também a experiência administrativa e tino estratégico do novo presidente.

    O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Raul Araújo, que participou de sua última sessão no Colegiado, também saudou o ministro Noronha e lembrou feitos do presidente como corregedor-geral da Justiça Federal e corregedor nacional de Justiça: “Por onde quer que passe e atue, o ministro João Otávio se destaca pelo brilho de suas manifestações de persuasivo orador, pelo descortino de sua ilustre visão como homem público, de cidadão responsável, pela inteligência de seus qualificados votos como jurista refinado”.

    O ministro do STJ Paulo de Tarso Sanseverino elogiou o profundo conhecimento da Justiça Federal e o talento do ministro João Otávio de Noronha para administração, aliados com espírito agregador. “Nós temos certeza de que teremos um grande presidente no Superior Tribunal de Justiça e, principalmente, um grande presidente aqui no Conselho da Justiça Federal”.

    O presidente do CJF também foi cumprimentado pelo ministro Antonio Carlos Ferreira, do STJ, que ressaltou a atuação sempre voltada ao interesse público e aprimoramento da prestação jurisdicional, desejando ao novo dirigente o mesmo sucesso que obteve nos relevantes cargos já exercidos.

    O ministro João Otávio de Noronha saudou os funcionários de todos os órgãos pelos quais passou e atribuiu a eles o sucesso da gestão administrativa. “Estamos trabalhando aqui no Conselho uma das missões mais importantes do presidente do STJ, que é ser o grande comandante da Justiça Federal. Tenho certeza que tenho não só o carinho e apreço que pude demonstrar como corregedor, mas que continua vivo e aumentado como presidente do STJ. Eu tenho as melhores propostas, mas sei que nada farei só. Por isso, vou contar com a colaboração de todos vocês”, agradeceu. O presidente do Conselho também se despediu do ministro Raul Araújo, por quem disse ter uma grande admiração.

    Despedida

    O discurso tradicional de homenagem aos ministros que terminam o mandato como conselheiros da Justiça Federal por imposição de regimental ficou a cargo do ministro do STJ Paulo Tarso Sanseverino. Segundo ele, o ministro Raul Araújo dedicou-se de corpo e alma e produziu resultados notáveis como corregedor-geral da JF, diretor do Centro de Estudos Judiciários do CJF (CEJ/CJF) e presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU).

    “Como corregedor, Sua Excelência dedicou atenção especial aos problemas relacionados à segurança pública, inclusive questões associadas ao sistema penitenciário, preocupou-se em zelar pela segurança dos magistrados e debateu amplamente esse assunto com o Ministério da Justiça, realizou inspeções nos TRFs, com destaque para 2ª, 3ª e 5ª Regiões [...] Na presidência da TNU, tomou a importante iniciativa de expedir a disciplina do IRDR, o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas aos Tribunais Regionais Federais, sobrestando feitos de idêntica matéria. Dada a relevância da disciplina, terá impactos imediatos e também de médio e longo prazo nos Juizados Especiais Federais”, destacou o ministro, dando ênfase ao grande número de decisões expedidas por Raul Araújo em curto espaço de tempo.

    A ministra Isabel Gallotti demonstrou admiração e cumprimentou o ministro Raul Araújo pelo trabalho na Corregedoria-Geral da Justiça Federal: “É sempre uma tranquilidade muito grande poder votar após ouvir votos de Sua Excelência, tão firmes e seguros que examinam com detalhes as questões jurídicas postas em debate e também com profunda humanidade, procurando dar a melhor solução aos casos concretos”.

    Raul Araújo também foi homenageado pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador federal Carlos Moreira Alves. “Vossa Excelência demonstrou realmente ser um grande administrador [...] Sou testemunha de que além da elevadíssima qualificação intelectual e o primor técnico das manifestações de Vossa Excelência, pudemos presenciar a elegância na defesa de vossos entendimentos, fineza do trato e a grandeza da figura humana que Vossa Excelência o é”, disse.

    O corregedor-geral ressaltou o grande aprendizado adquirido durante exercício do cargo e expressou emocionados agradecimentos aos colegas e aos funcionários do CJF. “Aqui passei a conhecer muito de perto e por dentro a Justiça Federal do Brasil, formada em suas cinco regiões por um quadro de excelência da magistratura brasileira. Neste Conselho, compartilhando tarefas e deveres, deliberamos sobre importantes demandas administrativas que possibilitaram o aprimoramento da prestação de jurisdicional de 1º e 2º graus, apesar da crescente demanda dos jurisdicionados”, despediu-se.

    O ministro Raul Araújo recebeu, pelas mãos da presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargadora federal Therezinha Cazerta, e do presidente da Ajufe, Fernando Mendes, placas de homenagem como reconhecimento em prol da Justiça Federal

    Perfil

    Nascido em 30 de agosto de 1956 em Três Corações (MG), o ministro João Otávio de Noronha fez carreira como advogado do Banco do Brasil, tendo exercido o cargo de diretor jurídico da instituição. No STJ, foi membro da Primeira e da Segunda Seção e ocupou o cargo de presidente da Segunda, Terceira e Quarta Turmas. Também foi corregedor-geral da Justiça Federal, corregedor-geral eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). Até assumir a presidência do CJF e do STJ, era o corregedor nacional de Justiça no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além da carreira na magistratura, o ministro também é professor de Direito Civil e Processual Civil no Centro Universitário IESB.

    Nascido em Fortaleza, no Ceará, o ministro do STJ Raul Araújo Filho é bacharel em Economia pela Universidade de Fortaleza e em Direito pela Universidade Federal do Ceará, onde se tornou especialista em ordem jurídica constitucional e concluiu o mestrado em Direito Público. Durante a carreira já exerceu advocacia, integrou o Ministério Público, foi membro da Procuradoria do Ceará e desembargador do Tribunal de Justiça do estado. Como docente, ministrou disciplinas de graduação e pós-graduação na Universidade de Fortaleza.

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