Moisés Diniz descarta idéia de greve geral do funcionalismo público
Apesar das recentes notícias que apontam a possibilidade de uma greve geral do funcionalismo público, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Moisés Diniz (PCdoB) descartou essa possibilidade. Durante a sessão parlamentar desta quinta-feira, 29, ele explicou o que realmente está fazendo incluindo os acordos que já foram firmados com os sindicatos.
Segundo o parlamentar, o governo já está realizando ao longo desta semana e início da próxima uma série de acertos com os diferentes sindicatos do Estado, faltando de acordo com ele apenas três categorias: médicos, enfermeiros e os militares que incluem policiais e bombeiros. “Os servidores que dialogaram com o governo e fizeram acordo já somam 33 mil, só faltam nove mil”.
Diniz esclareceu que houve uma confusão na manchete de um jornal local dizendo que o Executivo havia dado um ultimato aos servidores públicos. Na verdade, de acordo com ele, o que o governo fez foi lembrar que com a proximidade do recesso do Legislativo, marcado para o próximo dia 15, a matéria deverá ser votada logo para garantir que os servidores já tenham o reajuste aplicado nos salários de julho.
“Houve uma interpretação jornalística porque esta Casa entra em recesso dia 14 e se não votarmos não tem como o acordo ser cumprido porque tem que entrar na folha de pagamento de julho”. Moisés Diniz ainda acusou uma parte do movimento de se preocupar muito mais com a politização do debate do que com os ganhos dos servidores públicos.
“Peço que os deputados contem quantas cadeiras tem aqui, tem 62 cadeiras. Se colocassem mais 82 dá aproximadamente 150. Esse foi o número de pessoas que vieram a esta Casa para vaiar os deputados da Frente Popular mesmo enquanto eles discursavam sobre outros temas que não tinham nada a ver com eles. Se um pedaço politizar essa discussão até o fim prejudicando a grande maioria, não sei se essa maioria não vai vir para ca pressionar para que a gente vote o projeto”.
Sobre a greve geral, o parlamentar ainda alertou que as últimas categorias que ainda não realizaram acordo serão recebidas até o começo da próxima semana. “Amanhã os médicos serão recebidos, o Spate também e na semana que vem PM e bombeiros. A imprensa é testemunha que nunca se dialogou tanto como neste governo”.
Yuri Marcel
Agência Aleac
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