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24 de Junho de 2024
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    Moradores de rua

    O Programa Opinião da TV Assembleia, que vai ao nesta terça-feira, 17, recebeu em seus estúdios o presidente da Comissão da Criança e Adolescente, deputado Carlos Antonio (PSC); o secretário de Assistência Social da Prefeitura de Goiânia, Darci Accorsi, e o representante-geral da Polícia Civil, delegado Alexandre Lourenço. O programa abordou os crimes cometidos contra os moradores de rua. Segundo dados da Polícia Civil, nos últimos dois meses, 11 moradores de rua foram vítimas de assassinato. Para o delegado Alexandre, algumas linhas principais de investigação demonstram a origem dos crimes. Alexandre afirma que a população dos moradores de rua é vulnerável e isso a torna suscetível aos seguintes eventos: brigas entre exploradores, cobrança de dívidas muitas vezes ligadas a tráfico de drogas, disputa por território e também crimes relacionados a policiais. Quanto à violência policial, o delegado explica que isso se deve a um envolvimento de determinados servidores que se desviaram da conduta oficial para agirem aproveitando-se da vulnerabilidade dos moradores de rua. Segundo ele, atualmente, esses elementos foram desligados da corporação. Paralelamente a essa situação, existem as ações sociais que a Secretaria Municipal de Assistência Social desenvolve. Darci Accorsi, à frente da pasta, relatou algumas, como a Casa de Acolhida, que acolhe, por dia, de 180 a 220 moradores de rua, além do Complexo 24 horas, que atende a crianças e adolescentes. Mas o grande problema é a cultura de morar na rua. Não podemos retirar o morador à força, mas sim acolher. Na Casa de Acolhida, existem regras, como horário para chegar (até as 22 horas), manter silêncio para dormir, não usar drogas. Isso faz com que muitos prefiram as ruas, pontua. O secretário ressaltou ainda que, em fim de ano, o número de moradores de rua aumenta. São pessoas vindas de outras cidades, que tentam aproveitar da generosidade e boa vontade das pessoas da capital, o que aumenta a mendicância. Vamos criar uma campanha para não dar esmolas. Aquela moedinha que você dá no semáforo contribui para o aumento do uso do crack. As pessoas ficam nas ruas porque sabem que podem receber esmolas, diz Accorsi. Para o deputado Carlos Antonio, é preciso ir além e fazer efetivamente investimentos na criança e no adolescente em todos os sentidos, principalmente na qualificação da educação para resguardar que, no futuro, sejam cidadãos de bem. É preciso campanhas que conscientizem os pais e também ações de lazer para crianças que hoje ou ficam dentro de casa no videogame ou vão para a rua. Esta edição do programa será exibida pelo canal 8 da Net e pelo site.

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