Moradores fecham vias públicas para tentar conter a violência em Maceió
Na entrada da rua, um portão impede o acesso de pessoas e veículos. Na grade, uma placa avisa "Visitante, acenda a luz do veículo e se identifique". Além de uma guarita, homens contratados de empresas de segurança ficam responsáveis por abrir o portão e controlar quem entra ou sai. A descrição acima pode parecer até a entrada de um condomínio, mas se trata de ruas que foram fechadas pelos próprios moradores. Em Maceió, a cada dia cresce a quantidade de ruas com essas características em bairros da periferia e área nobre. A medida, segundo os moradores, é a única forma de conter a violência urbana. Mas esse modelo, que restringe o acesso de pessoas em vias que até então eram públicas, tem esbarrado em questões legais e contrariado alguns moradores.
Além do portão de acesso e da segurança, os moradores também contam com a limpeza e serviços de manutenção. Mas isso exige um custo mensal e a necessidade de pessoas que se responsabilizem por controlar os pagamentos e os serviços. Surgem então as associações que, em alguns locais, contratam empresas terceirizadas para tomar conta da novas vilas que se formam nos bairros. Moradora do conjunto Colina dos Eucaliptos, no bairro Santa Amélia, a estudante Lilás Coentro Montaldo disse que desde que a rua onde mora foi fechada, há cinco anos, está vivendo com mais tranquilidade. Ela contou que a decisão de colocar portão e uma guarita veio após inúmeros assaltos dos quais os moradores foram vítimas. "Tudo foi feito como um acordo. Compramos o portão eletrônico e foi estipulada uma quantia mensal para pagar os segura...
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