Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
17 de Junho de 2024
    Adicione tópicos

    MP e OAB aderem ao Observatório de Intolerância Política na Bahia

    há 6 anos

    Salvador - Após reunião ocorrida na tarde dessa segunda-feira (5), na sede da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA), o Ministério Público Estadual (MP-BA) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção Bahia, passaram a integrar o Observatório de Intolerância Política, iniciativa das Defensorias Públicas da União (DPU) e do Estado. A força-tarefa interinstitucional será mantida e disponível aos cidadãos por prazo indeterminado.

    De acordo com a coordenadora do Observatório, Mônica Aragão, a adesão de outras instituições do Sistema de Justiça o fluxo de trabalho ficará mais fácil, ágil e eficiente. Os membros envolvidos ficarão responsáveis por receber as denúncias de intolerância política, fazer relatórios e encaminhá-las, se for o caso, às instituições parceiras. “Será proveitoso para todas as partes envolvidas, inclusive o cidadão que terá sua demanda atendida mais rapidamente”, afirmou a titular da Especializada Curadoria Especial da DPE.


    Segundo o dirigente da DPU em Salvador, Bruno Lage, apesar de não ter enviado representante à reunião de ontem, o Ministério Público Federal manifestou interesse em integrar o observatório. Já o Ministério Público do Trabalho (MPT) foi convidado, mas ainda não confirmou a participação.

    No encontro, ficou decidido a DPU ficará responsável por elaborar o Termo de Referência e encaminhar aos representantes das instituições para análise. A data da reunião para assinatura do termo pelas entidades ainda não foi definida.

    “A presença do Ministério Público no observatório é de especial importância, dada a sua missão constitucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. A OAB, por seu turno, tem uma rica história de luta pela liberdade de expressão e pelos demais direitos e garantias individuais. Enriquecerá a atuação do observatório com a combatividade e o pluralismo de ideias que são marcas da advocacia”, analisou Lage.

    Estiveram ainda presentes na reunião as defensoras públicas Diana Furtado e Lívia Almeida, a advogada representante da Ordem de Advogados do Brasil – OAB, Seção Bahia, Mariana Oliveira e a promotora do Ministério Público do Estado da Bahia – MP/BA, Márcia Teixeira.

    Nos 15 dias previstos inicialmente, o Observatório de Intolerância Política recebeu 54 denúncias, 90, 7% delas por moradores da capital. A maioria dos casos, 55,6%, foram registros de ataques por meio digital; 27,8% foram descrições de ameaças e 16,6% denúncias de agressões físicas. Com relação à etnia, 55% dos denunciadores declararam-se ser pardos ou negros e 45% brancos.

    Foto: Ascom DPE/BA

    RGOD
    Assessoria de ComunicaçãoSocial
    Defensoria Pública da União

    • Sobre o autorGarantir conhecimento e a defesa dos seus direitos.
    • Publicações7651
    • Seguidores4493
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações21
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/mp-e-oab-aderem-ao-observatorio-de-intolerancia-politica-na-bahia/644635292

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)