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30 de Abril de 2024
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    MPE denuncia envolvidos e requer prisão de delegado de Polícia

    O Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia em relação aos fatos investigados pela Polícia Judiciária Civil e Corregedoria Geral de Polícia em relação à Operação nominada Abadom.

    Segundo consta no Inquérito Policial e, posteriormente, referendada pela denúncia, o Ministério Público indicou como autores dos crimes investigados: João Bosco Ribeiro de Barros, Gláucia Cristina Moura Alt, Eduardo Juliano dos Santos Bravo (Dudu), Marco Antônio da Silva (Neném), Volcmar Pires de Barros (Velho), Eduardo de Paula Gomes, Renildo Silva Rios (nego Renildo), Kaíque Luiz de Oliveira, Marlene Ramos (Maria), Wanderlei Zamoner (Negão), Anderson Nascimento Gonçalo, Márcio Severo Arrial, Cláudio Roberto da Costa, George Fontoura Filgueiras e Leonel Constantino de Arruda.

    De acordo com os promotores de Justiça do Gaeco, que atuaram no caso, o delegado de Polícia João Bosco Ribeiro de Barros juntamente com sua esposa, a investigadora da Polícia Civil, Gláucia Cristina, atuando em conjunto com o denunciado Anderson Nascimento Gonçalo, agiram mediante recebimento/promessa de vantagem indevida no intuito de darem proteção e cobertura à atividade criminosa desencadeada pelo traficante de drogas Marco Antônio da Silva, também conhecido como neném.

    Segundo a investigação, Marco Antônio tinha como apoiadores na atividade do tráfico, Eduardo Juliano dos Santos Bravo (dudu), Volcmar Pires de Barros (velho), Eduardo de Paula Gomes, Renildo Silva Rios (nego Renildo), Kaíque Luiz de Oliveira, Marlene Ramos (Maria) e Wanderlei Zamoner (negão). O grupo comercializava entorpecentes na capital e em várias regiões do Estado. Ainda de acordo com as investigações, a quantidade de entorpecente era expressiva e colocava a referida quadrilha como uma das principais distribuidoras de pasta base para outros fornecedores do interior de Mato Grosso.

    Consta também que durante a investigação, a pessoa de Volcmar Pires de Barros (velho) gerente do negócio ilícito de Marco Antônio - fora sequestrado pelos Investigadores de Polícia Márcio Severo Arrial, Cláudio Roberto da Costa, George Fontoura Filgueiras e Leonel Constantino de Arruda que tentaram durante o período de sequestro obter vantagem ilícita do traficante Marco Antônio sob o argumento de liberação de referido traficante.

    Na análise dos promotores, a investigação foi muito bem conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, o que possibilitou ao Gaeco que postulasse judicialmente a decretação da prisão preventiva de todos os envolvidos, sendo que o Poder Judiciário acatou a representação ministerial e expediu mandado de prisão em relação a todos os envolvidos no cenário.

    O trabalho investigativo da Polícia Judiciária Civil informa com tranquilidade que o traficante de entorpecentes Marco Antônio, bem como parte de seu núcleo de associados, lograram obter do delegado de Polícia João Bosco e de sua companheira, a Investigadora de Polícia Gláucia Cristina, a promessa de proteção às atividades criminosas, com a promessa de pagamento de propina a referidos servidores, sendo que durante as investigações também surgiu no cenário criminoso os Investigadores de Polícia lotados na Derf, que, de forma vergonhosa sequestraram um funcionário do traficante Marco Antônio e exigiram dele a quantia de R$ 180 mil para a liberação de seu funcionário, explicam os promotores.

    Os promotores acrescentam ainda que neste momento fica claro que referidos servidores além de desvirtuarem sua atuação funcional, atuaram de forma criminosa perante a sociedade, que espera dos Poderes Constituídos o cumprimento de seus deveres com respeito à sociedade. As referidas atitudes são e, sempre, serão veementementes apuradas para que criminosos vinculados ao Estado sejam punidos de forma exemplar , visando evitar que a impunidade sirva como elemento a fomentar a prática de ilícitos na sociedade mato-grossense.

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