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MPF/DF denuncia ex-senador Mário Calixto Filho
Ao ser intimado para depor, Mário apresentou informações falsas à Superintendência da Polícia Federal em Brasília
Publicado por Procuradoria Geral da República
há 12 anos
O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) propôs ação penal contra o ex-senador e empresário Mário Calixto Filho por uso de documento falso e falsidade ideológica. Como resposta a uma intimação para depor na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, Mário apresentou declaração contendo informações falsas e afirmou ser desnecessário seu comparecimento.
A investigação da PF buscava esclarecer autoria de uma reportagem veiculada em 2002 pelo Jornal Estadão do Norte, do qual Mário era diretor-presidente na época. Visava, também, a identificar o que originou a matéria jornalística, que fazia referência a uma operação de retirada de garimpeiros das terras da etnia cinta-larga, que teria resultado na prisão de quatro índios.
Ao ser intimado, Mário informou por escrito que essas questões já haviam sido respondidas em 2003, por meio de ofício enviado por Omar Miguel da Cunha, então assessor da presidência do jornal, a um delegado da PF em Rondônia. O ofício informava que a reportagem em questão havia sido extraída de um site noticioso e que sua autora era a jornalista Inês Zanchetta. Para comprovar essas afirmações, Mário anexou uma cópia sem assinatura do ofício supostamente enviado.
Segundo o MPF/DF, em depoimento, Omar negou tanto a elaboração quanto o envio do ofício. Constatou-se, ainda, em consulta ao site indicado e à matéria divulgada por Inês, que na época ela usou como fonte a notícia divulgada pelo jornal O Estadão do Norte, dois dias antes.
Veja a íntegra da denúncia.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Distrito Federal
(61) 3313-5460/5459
twitter.com/MPF_DF
A investigação da PF buscava esclarecer autoria de uma reportagem veiculada em 2002 pelo Jornal Estadão do Norte, do qual Mário era diretor-presidente na época. Visava, também, a identificar o que originou a matéria jornalística, que fazia referência a uma operação de retirada de garimpeiros das terras da etnia cinta-larga, que teria resultado na prisão de quatro índios.
Ao ser intimado, Mário informou por escrito que essas questões já haviam sido respondidas em 2003, por meio de ofício enviado por Omar Miguel da Cunha, então assessor da presidência do jornal, a um delegado da PF em Rondônia. O ofício informava que a reportagem em questão havia sido extraída de um site noticioso e que sua autora era a jornalista Inês Zanchetta. Para comprovar essas afirmações, Mário anexou uma cópia sem assinatura do ofício supostamente enviado.
Segundo o MPF/DF, em depoimento, Omar negou tanto a elaboração quanto o envio do ofício. Constatou-se, ainda, em consulta ao site indicado e à matéria divulgada por Inês, que na época ela usou como fonte a notícia divulgada pelo jornal O Estadão do Norte, dois dias antes.
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