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17 de Junho de 2024
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    MPT faz mediação para recontratação de jovens demitidos

    Dispensados eram do programa de aprendizes nas Secretarias estaduais de Segurança Pública e de Fazenda

    há 7 anos

    Maceió - O Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT-AL) realizou, na segunda-feira (23), uma mediação entre a organização não-governamental Soprobem e o Governo do Estado, que dispensou no início de outubro dezenas de jovens aprendizes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). O encerramento do convênio entre as partes foi o motivo da rescisão de contrato com os jovens.

    A procuradora do Trabalho Virgínia Ferreira comandou a mediação, que teve a participação do auditor fiscal do Trabalho Leandro Carvalho e de representantes da Procuradoria-Geral do Estado, Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social, Instituto de Tecnologia em Informática e Informação, Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas e Agência de Modernização de Gestão de Processos. Na sexta-feira passada, Ferreira também recebeu uma comissão de jovens aprendizes, que se posicionou sobre o caso.

    Na reunião de segunda-feira, o governo estadual informou que já iniciou a elaboração de um edital destinado ao credenciamento de entidades com capacidade de firmar convenios com o estado para contratação de 1.600 jovens aprendizes. O chamamento público deve ser lançado até o dia 4 de dezembro.

    O MPT-AL acompanhará esse processo e lembrou da necessidade de serem priorizados, durante as contratações, os jovens em situação mais vulnerável, a exemplo dos flagrados em situação de trabalho infantil, dos que moram em abrigos e dos que cumprem medidas socioeducativas.

    Também acompanhará a reinserção dos jovens que tiveram seus contratos rescindidos antes do término da aprendizagem, a fim de que o aprendizado tenha continuidade, possibilitando a conclusão dos cursos que os jovens iniciaram.

    A procuradora e o auditor fiscal do Trabalho ainda advertiram o estado e as entidades credenciadas para eles evitarem o desvirtuamento do contrato de aprendizagem. Como o foco da relação é o aprendizado de uma profissão, os adolescentes não podem atuar como “mão de obra barata”.

    Segundo a Procuradoria-Geral do Estado, os contratos da SSP e da Sefaz com a Soprobem alcançaram 72 meses, motivo pelo qual deixaram de ser prorrogados. O pagamento da multa decorrente da rescisão antecipada dos contratos de aprendizagem, caso a situação permaneça, ficará a cargo da Soprobem, que já realizou o cálculo correspondente, de forma individualizada, para cada jovem aprendiz.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/mpt-faz-mediacao-para-recontratacao-de-jovens-demitidos/513216654

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