Mulher acusada de matar enteado a pauladas é condenada a 29 anos
Defensoria Pública atuou como assistente de acusação e na defesa da acusada
Foi condenada a 29 anos e 7 meses de prisão uma mulher acusada de matar a pauladas seu enteado. O julgamento contou com a participação dos defensores públicos Ryldson Martins, como assistente de acusação, e Andréa Tonin na defesa da acusada.
Consta nos autos do processo, que em 2008, Adriana Maia Barros Silva, teria matado Leandro Oliveira da Silva, de 11 anos, a pauladas, na casa onde ré e vítima viviam, no bairro do Tabuleiro do Martins. Depoimentos colhidos na época davam conta que a relação entre madrasta e enteado não era boa e a acusada teria deixado o menino com fome em diversas ocasiões.
Durante o julgamento, a defensora Pública Andréa Tonin sustentou a tese de negativa de autoria, mas o Conselho de Sentença entendeu que foi ela quem praticou o homicídio contra a criança, bem como reconheceu três qualificadora - motivos torpe, meio cruel e do recurso que dificultou a defesa da vítima. O magistrado, na prolação da sentença condenatória, reconheceu ainda as agravantes de coabitação entre a ré e a vítima, madrasta e enteado, e o fato do delito ter sido cometido contra criança.
Adriana teve prisão preventiva decretada e foi recolhida ao Presídio Santa Luzia na noite de ontem. A Defensora Pública interpôs recurso de apelação e deve impetrar pedido de habeas corpus.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.