Mutirão realiza sonhos de microempreendedores individuais

Belo Horizonte - A quinta Semana do Microempreendedor Individual do Sebrae em Minas Gerais, que acontece no Parque Municipal até domingo (7), tem recebido muitos visitantes que desejam se formalizar ou em busca de qualificação. Um balanço prévio mostra que até essa quarta-feira (3) foram 250 capacitações - entre cursos, palestras e outras atividades destinadas aos empreendedors - e 115 atendimentos de interessados em montar o próprio negócio.

O mutirão de capacitações e formalizações de microempreendedores individuais, com atividades inteiramente gratuitas, ocorre simultaneamente em todas as capitais do país, no Distrito Federal e em cidades do interior. Somente em Minas Gerais, são 42 cidades contempladas. Segundo a analista do Sebrae no estado, Viviane Soares da Costa, está ocorrendo uma mudança de comportamento nos MEI. Antes, as pessoas vinham em eventos como esse principalmente para sair da informalidade. Hoje, elas vêm já formalizadas, com o objetivo de aprimorar conhecimentos para alavancar seus negócios.

Ao se formalizar, de forma rápida e sem burocracia, o MEI passa a contar com os seguintes benefícios: inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), que lhe permite negociar com outras empresas e com o governo; abertura de conta bancária empresarial, com direito a empréstimos exclusivos; acesso a serviços previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.

O MEI pode trabalhar em uma pequena loja, na rua ou até em sua própria residência. O seu custo máximo de formalização é de R$ 39,90 por mês. Se ele atua como prestador de serviços, a taxa total será de R$38,90, sendo R$33,90 para o INSS. Se trabalha junto aos setores da indústria ou comércio, o MEI pagará R$34,90 mensais. Se acumula as três atividades, ele pagará o teto: R$39,90.

A empreendedora informal Margarete Aparecida da Conceição de Paula Reis, de 43 anos, esteve na tenda do Sebrae por dois motivos. O primeiro era o de legalizar sua atividade de vendedora de lanches rápidos. Junto com o marido, ela trabalha com um carrinho na Pampulha, em frente à portaria do Zoológico. O segundo, o início de um sonho. Queremos montar uma pizzaria. E completou: vim aqui em busca de conhecimentos e de orientações para gerenciar meu negócio. Estou gostando bastante, aprendendo tudo que quero. No futuro, quero ser uma grande empresária.

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