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16 de Junho de 2024
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    Noite de abertura do Sempex destaca o cenário de exportação em Alagoas

    há 12 anos

    Maceió - Tendo como ponto de partida o desenvolvimento econômico das micro e pequenas empresas alagoanas, o VIII Seminário de Promoção às Exportações (Sempex) foi lançado na noite de quarta-feira (16), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, na capital alagoana, com a presença de autoridades, especialistas nacionais e internacionais, empresários e estudantes.

    O evento tem como principal objetivo disseminar a cultura exportadora para pequenas e médias empresas, por meio de palestras e workshops que mostram aos empresários como proceder para encontrar mercados internacionais onde seu negócio possa ser desenvolvido.

    A mesa oficial de abertura foi composta pelo governador Teotônio Vilela Filho; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra; o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Tigre; o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Fernando Toledo; o secretário de estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande), Luiz Otávio Gomes; o superintendente do Banco do Nordeste (BNB), José Expedito Neiva; o coordenador do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX Brasil), da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (APEX Brasil), Thiago Terra; o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Eduardo Seton; e o superintendente do Sebrae em Alagoas, Marcos Vieira.

    Investimento na exportação

    Durante seu discurso, o governado Teotônio Vilela registrou o investimento que vem sendo feito nas empresas e indústrias do estado, destacando a construção de um hotel seis estrelas, o primeiro com essa classificação em todo o Brasil, e a instalação de uma grande empresa de plástico, que deve ser referência em exportação, gerando emprego e movimentando a economia de Alagoas.

    Para o vice-presidente da CNI, Paulo Tigre, a realização desse evento no Nordeste deve favorecer o desenvolvimento da exportação tão importante para o crescimento das pequenas e médias empresas. Precisamos descentralizar as exportações, que atualmente, têm como referência a região Sudeste, registrando 56% de toda movimentação comercial. O Brasil, como um todo, tem potencial extraordinário para gerar riquezas, mas é preciso desenvolver a alta tecnologia, registrou Tigre.

    Em sua palestra, o representante da CNI expôs os mitos e os fatos sobre as exportações no Brasil. Precisamos elevar a participação das MPE nas exportações e para isso, é necessário investir na inovação e em políticas públicas, afinal, também é papel do governo proteger os negócios do seu país e do seu estado, registrou. Ele ressaltou a necessidade de uma força tríplice composta pelo governo, que apoie financeiramente e aprove uma legislação favorável; pelas empresas, que desenvolvam a percepção de mercado e das demandas por novos produtos; e pelas universidades, que invistam no conhecimento técnico para aperfeiçoar as práticas comerciais.

    Como lição, a primeira palestra do evento sintetizou o que ainda deve ser observado pelos empresários alagoanos que desejam investir no mercado externo. De acordo com Paulo Tigre, é preciso conhecer o cenário internacional, ser competitivo, admitir as mudanças mundiais e utilizar todas as ferramentas que estão à disposição, sejam elas técnicas, financeiras ou de gestão. Estamos globalizados e precisamos trabalhar esses fatores para conquistar o nosso espaço, finalizou o vice-presidente da CNI.

    Cenário alagoano

    Alagoas ocupa a 15ª posição no ranking dos estados exportadores brasileiros e a 4ª colocação no cenário nordestino. No período de janeiro a dezembro de 2011, as empresas alagoanas faturaram mais de US$ 1,371 bilhão com as vendas externas. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) 94,3% desse montante foram gerados pela venda da cana de açúcar e seus derivados. Os outros 5,7% vieram da comercialização de cloreto de etileno, fumo e produtos como sucos e polpas de frutas.

    Diante desse cenário, o superintendente do Sebrae em Alagoas, Marcos Vieira, reforça a importância de diversificar a produtividade das empresas alagoanas. Nosso estado é privilegiado, mas os donos das micro e pequenas empresas, a principal força da economia no estado, precisam de direcionamentos. Por isso, assim como as instituições parceiras, trabalhamos em vertentes como do comércio, de serviços, de artesanato, de turismo, da gastronomia, das indústrias têxtil e plástica, e ainda da tecnologia, justamente, para desenvolver o que cada setor tem de melhor a oferecer para os brasileiros, e por que não, para o exterior, registrou ele.

    O Sebrae no estado, é patrocinador e participa do Sempex com representantes dos projetos de Artesanato, como a Artsório e a Associação do Pontal da Barra; de Comércio e Serviços, com a NTech; e de Indústria, com a Pontos & Contos, a Cachaça Brejo dos Bois e a Parisotto. Além disso, consultores estão presentes no estande da entidade, das 14h às 21h, informando e esclarecendo as dúvidas dos participantes sobre a atuação da instituição nas diversas áreas de mercado.

    Para o analista de Atendimento Coletivo Indústria, Hygo Ribeiro, o Sempex representa um canal de apoio às exportações, direcionando as empresas e abrindo caminhos para esse mercado. Já para a gerente de Atendimento Coletivo Turismo, Artesanato e Cultura, Vanessa Rocha, é uma oportunidade para os empreendimentos e as associações artesanais mostrarem seus produtos de valor agregado e design diferenciado. É uma grande vitrine que reúne empresas com potencial, tendo em vista que os produtos expostos têm apelo para o mercado internacional, porque traduzem nossa tradição aliada à qualidade, destacou Vanessa.

    A programação do Sempex segue até a esta sexta-feira (18), abordando temas relativos à inteligência comercial, gestão, produto, promoção e cases de sucesso. Paralelamente, haverá uma feira com empresas alagoanas exportadoras, e aquelas em potencial, que estão incluídas em programas setoriais desenvolvidos pelo Centro Internacional de Negócios de Alagoas (CIN/AL), em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

    Serviço:

    Sebrae em Alagoas (82)

    www.al.agenciasebrae.com.br

    Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

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