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2 de Maio de 2024
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    Nove testemunhas ouvidas no caso dos canibais

    As promotoras de Justiça Eliane Gaia e Danielle Ribeiro fizeram, na tarde desta quinta-feira (25), no Fórum Lourenço José Ribeiro, em Olinda, a ouvida de nove testemunhas do caso conhecido como “Canibais de Garanhuns”. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu denúncia contra os réus Jorge Beltrão Negromonte da Silveira (o Monte), a esposa dele, Isabel Cristina da Silveira, e a amante Bruna cristina Oliveira da Silva, pelo crime de homicídio quadruplamente qualificado com vilipêndio e ocultação de cadáver, tendo como vítima Jéssica Camila da Silva Pereira, 17 anos.

    No primeiro depoimento prestado à promotora Eliane Gaia, o irmão de Jorge Negromonte, Emanuel, disse que a família não sabia do envolvimento de uma criança no caso e chorou. Relatou, ainda, que depois de casado, Jorge teria falsificado documentos e roubado R$ 80 mil de outro irmão, Jeová, através de saque em conta-corrente. “Ele se fingia de doido para ficar com a pensão”, completou.

    De acordo com a denúncia oferecida pelo MPPE, o crime ocorreu em maio de 2008, na residência dos três réus, na Avenida Colibri, Rua A, 1.272, no Loteamento Boa Fé, em Rio Doce, Olinda. Ainda segundo os autos, os três réus, que se autodenominavam membros da seita satânica Cartel, alimentaram durante quatro meses apego à filha da vítima, uma criança de pouco mais de um ano de idade. Ao final desse período, Bruna Cristina teria concebido o plano macabro de assassinar Jéssica para ficar com a criança.

    A partir daí, o trio teria assassinado Jéssica, retalhado o corpo da jovem, desossado o cadáver e guardado partes dele para servir de refeição ao grupo. O restante do cadáver teria sido ocultado pelos acusados. Os atos praticados pelo grupo teriam servido, segundo os réus, para “purificar a vítima”. Consumado o crime, Jorge, Isabel e Bruna mudaram-se para João Pessoa e Conde, na Paraíba, e depois passaram a morar em Petrolina, São José do Egito e Garanhuns.

    A juíza Maria Segunda, do Tribunal do Júri da Comarca de Olinda, esteve à frente dos trabalhos. De acordo com a magistrada, os depoimentos servirão para reconstituir os fatos e auxiliar na compreensão do caso. O Ministério Público arrolou 20 testemunhas, mas apenas nove foram localizadas.

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