Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
17 de Junho de 2024
    Adicione tópicos

    Novo CPC muda a rotina dos TRFs para estabilizar a jurisprudência

    Publicado por Consultor Jurídico
    há 8 anos

    Reportagem de abertura do Anuário da Justiça Federal 2017

    O novo Código de Processo Civil chegou para consolidar o modelo de precedentes e mudar a cultura jurídica brasileira. Diante de 30 milhões de novos processos que chegam todo ano ao Judiciário, a saída encontrada foi aproximar o sistema jurídico do país ao do Common Law, para tentar evitar a multiplicação de entendimentos divergentes e dar mais racionalidade e rapidez às decisões.

    As novas regras exigem que a hierarquia do Judiciário seja respeitada e que as decisões em casos repetitivos e de repercussão geral sejam obrigatoriamente seguidas. O Livro III, em seu Capítulo I, diz que os tribunais devem uniformizar a sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente. Além de aplicar entendimentos do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, os juízes precisam estar atentos às orientações definidas em segunda instância.

    Não se trata exatamente de uma novidade, mas da consolidação de tudo o que a legislação brasileira desenvolveu nos últimos anos para reduzir as divergências dentro do Judiciário e, principalmente, para filtrar a subida de recursos. A mudança começou em 2004 com a Emenda Constitucional 45, a chamada Reforma do Judiciário, que criou a repercussão geral e a súmula vinculante. Em 2016, completa dez anos a lei da repercussão geral e oito a Lei de Recursos Repetitivos.

    Concentrar as decisões mais importantes do país nos dois tribunais, entretanto, gerou gargalos. Os ministros não conseguem acompanhar o ritmo dos novos temas a serem uniformizados. Em abril de 2016, última atualização dos dados, havia 657.964 casos provenientes dos cinco TRFs sobrestados no Supremo. No STJ, outros 102.770 processos enviados pela Justiça Federal. O novo CPC quis então reduzir essa concentração e dar mais responsabilidade aos tribunais de segunda instância, que agora têm poder para definir entendimentos e filtrar ainda mais os recursos.

    A expectativa é de que a Justiça leve ao menos dois anos para estabilizar a jurisprudência e saber se foram positivos os resultados das regras trazidas pelo novo código. As dúvidas, como disse o desembargador Paulo Machado Cordeiro, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, são maiores do que as certezas. Os prazos passaram a ser contados em dias úteis, os honorários devem ser pagos em cada fase do processo, há agora a abertura para ...

    Ver notícia na íntegra em Consultor Jurídico

    • Sobre o autorPublicação independente sobre direito e justiça
    • Publicações119348
    • Seguidores11018
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações22
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/novo-cpc-muda-a-rotina-dos-trfs-para-estabilizar-a-jurisprudencia/392967127

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)