Novo sistema antivírus protege dados do Judiciário maranhense

Um novo sistema antivírus está sendo instalado nos computadores em uso nos órgãos do Poder Judiciário do Maranhão para garantir a segurança das informações. A medida faz parte das ações do Planejamento Estratégico do Tribunal de Justiça (TJ) na área de informática.

Para montar a rede de segurança, o TJ adquiriu 3 mil licenças do programa (Kapersky), com validade de 3 anos. A ferramenta é considerada a melhor do mercado, pela eficiência na detecção de vírus e outras “pragas” virtuais. A atualização será feita automaticamente.

O trabalho da equipe de técnicos da Diretoria de Informática consiste em remover antivírus não corporativos das estações de trabalho, configurar a máquina de cada servidor e magistrado para instalação local ou remota do novo sistema exclusivo de antivírus.

No Fórum da Capital, a instalação já foi concluída em todas as varas, com o apoio da Divisão de Informática local. A previsão é que, ainda nesta semana, o serviço se estenda às comarcas de Bacabal e Pedreiras, e aos setores do prédio-sede do TJ.

“Uma força-tarefa, composta por técnicos que gerenciam a rede, trabalha para atender a todas as comarcas”, informa o diretor Paulo Rocha Neto. “A iniciativa trará maior segurança no controle de dados eletrônicos, pois evita a invasão de mensagens contaminadas na rede do Tribunal”, explica.

Modernização

A instalação do novo sistema integra a série de medidas previstas no Planejamento Estratégico (PE) do Judiciário em execução pela presidência do Tribunal de Justiça na área de informática, no sentido de modernizar os serviços, garantir economia de recursos e segurança da informação. A medida cumpre também a Resolução 90 CNJ, que determina a elaboração da Política de Segurança em Tecnologia da Informação.

O Tribunal já investiu na implantação da nova versão do sistema de registro civil - o Regesta - em plataforma web, possibilitando a centralização e atualização do serviço nas serventias extrajudiciais, permitindo a emissão on-line do novo modelo de certidões padronizadas em todo o Brasil. O sistema evita fraudes e a duplicação de registros, além de corrigir a defasagem do Estado em relação à lei de registro civil.

A interligação de todas as unidades jurisdicionais à rede de dados do Judiciário é outra medida que agiliza a prestação dos serviços. O trabalho foi concluído com a conexão, via internet, da comarca de Alto Parnaíba (a 1.012km de São Luís), facilitando a expansão do processo eletrônico e dando celeridade ao trâmite processual.

Também já está em uso o malote digital (Hermes). Recomendado pelo CNJ como veículo oficial para transmissão de correspondência eletrônica, o sistema agiliza a comunicação dos atos processuais e administrativos; reduz o trânsito de papéis e dá mais segurança à tramitação dos processos, evitando extravios.