Número de cargos políticos supera o de efetivos sob a gestão Renan no Senado
É a primeira vez, ao menos nos últimos 11 anos, que Casa tem mais funcionários apadrinhados do que concursados; Ministério Público Federal em Brasília abre inquérito civil para investigar o loteamento partidário nas nomeações
BRASÍLIA - Sob o comando de Renan Calheiros, o Senado passou a ter neste ano mais funcionários admitidos por apadrinhamento do que por mérito. Hoje, nove meses após a posse do peemedebista alagoano, a Casa tem 3.241 funcionários comissionados, nomeados por meio de indicação. Já a folha de servidores efetivos míngua aceleradamente e conta, agora, com 2.991 pessoas.
O Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito civil no mês passado para investigar o loteamento partidário nas nomeações de comissionados no Senado. A investigação parte da suspeita de possível abuso na contratação de um "número exacerbado" de indicados, em "prejuízo aos cofres públicos".
Na avaliação preliminar de um procurador da República que analisa o caso, os números de 2013 configuram "claramente" o descumprimento de uma orientação do Ministério Pú...
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