O adeus à desembargadora Euza Maria

Foto: Leleco Pazuello"href="http://www.tjam.jus.br/images/frontend/despedida_euza_007.jpg"target="_blank">Foto: Leleco Pazuello" href="http://www.tjam.jus.br/images/frontend/despedida_euza_006.jpg" target="_blank">Entre clássicos da música cristã estava o tradicional hino das estudantes do Colégio Auxiliadora -, o corpo da desembargadora Euza Maria Naice de Vasconcelos foi sepultado no dia 23/04, às 10h30m no cemitério São João Batista.

Ao deixar o auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas, o cortejo fúnebre foi saudado com uma salva de palmas de parentes, amigos e funcionários do TJAM que foram levar o último adeus à magistrada. Em seguida o caixão percorreu as ruas de Manaus sobre um carro do Corpo de Bombeiros.

A desembargadora Euza Maria Naice de Vasconelos, que tinha 61 anos, estava há apenas nove meses na Corte de Justiça. Ela morreu na madrugada de quinta-feira (21/04), depois de lutar contra um câncer desde outubro de 2009, quando detectou a doença.

Euza estava internada no hospital Check Up, mas até a semana passada, 15/04, participou da sessão do Pleno que elegeu o desembargador João Simões como futuro presidente do TJAM.

Conciliadora

Foto: Leleco Pazuello"href="http://www.tjam.jus.br/images/frontend/despedida_euza_008.jpg"target="_blank">_ Ela era uma mulher de fé, que amava Deus e quase sempre, entre os conflitos, atuava como conciliadora -, disse o presidente do Tribunal Desembargador Domingos Jorge Chalub. Antes do caixão sair do auditório, carregado por cinco militares e pelo desembargador Cláudio Roessing, o presidente ensaiou um discurso, mas não suportou a emoção e acabou chorando.

Foto: Leleco Pazuello" href="http://www.tjam.jus.br/images/frontend/despedida_euza_010.jpg" target="_blank">_ Ela nunca perdeu a fé em Deus. Mesmo nos momentos mais graves da doença ela estava resignada e acreditava que estava cumprindo os desígnios de Deus - disse o desembargador.

Para a Corregedora do TJAM, desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, Euza Maria teve um enterro digno, como se fosse uma colheita daquilo que plantou, pois era um ser humano que se dedicava à Igreja, aos seus irmãos cristãos e àqueles que necessitavam de apoio espiritual.

_ Muitas vezes Euza entrava no velório sem conhecer a pessoa que havia morrido. Virava a noite inteira para não deixar o corpo sozinho – disse a desembargadora Socorro Guedes.

Sob um sol brilhante e um calor intenso, o corpo da desembargadora desceu à sepultura no mausoléu da família Naice de Vasconcelos às 11h. A multidão que seguia o cortejo cantava os hinos religiosos que a desembargadora gostava. Muitos choravam compulsivamente.