O (des)conforto com a punição do humano é um problema?
O (des) conforto com a punição é algo humano. Ao mesmo tempo que a ameaça de punição somente funciona com os neuróticos, dada a alteração contemporânea da posição subjetiva do sujeito, conforme aponta Charles Melman, no sentido de que vivemos na lógica da perversão generalizada, a resposta penal, no fundo, serve de impulso criminógeno. Dito diretamente: mais crimes, mais penas, mais violência.
Além disso, com o giro econômico operado pelo neoliberalismo, a prisão como forma de subjugação ao trabalho, diante de sujeitos descartáveis, também deixou de ser uma forma eficiente de manejo da pobreza e dos desviados para se transformar em custo coletivo. Daí o influxo atual para monitorar em vez de punir. Cada vez mais as propostas de controle social se dirigem à exclusão monitorada, em guetos e zonas ...
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